Capítulo 17

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Vítor acariciou seus cabelos e sentiu pela respiração que dormia mais tranquila. Seu rosto estava sereno, provavelmente, já não tinha dor, pois fazia quase quarenta minutos, que tinha tomado os analgésicos.
Virou de lado, retirando o braço e ajeitando cabeça de Dany, confortavelmente no travesseiro. Ela tinha se aninhado em seu peito, como nas noites, em que ele passava escondido para o seu quarto na fazenda.
Seus olhos fizeram o traçado de seu rosto delicado, de sua boca bem desenhada, a linha perfeita do nariz, descendo para o colo, onde o vestido revelava a marquinha do biquíni que dava o charme especial ao bronzeado. Ele tocou a pele macia que parecia seda sob seus dedos.
Os seios firmes, que subiam e desciam no ritmo da sua respiração, que tantas vezes, tinha beijado e afagado... o perfume de seus cabelos....
Esfregou os lábios, numa carícia leve, no ombro nu da mulher que afetava seus nervos. Nenhuma, antes ou depois de Dany, tinha estraçalhado com seus sentimentos como ela. Estava vivendo o caos dentro de si.
A amava, porém, em certos momentos, tudo se misturava dentro dele, num turbilhão de emoções. Amor, paixão, desejo, desprezo, raiva... Odiou-se por se encontrar  assim em suas mãos.
Suspirou, sentado na beira da cama e ela se mexeu, soltando um gemido, procurando com a mão o espaço vazio ao seu lado. Vítor segurou seus dedos delicados e beijou. Ela entreabriu os olhos e sorriu, o desmontando por completo.
Ele não pode ignorar, por noites sonhou com aquele sorriso lânguido, típico de quando ela acordava, depois de estar satisfeita, tendo feito amor com ele.
___ Alice... - ela resmungou.
___ Está dormindo. Pode ficar tranquila, estou indo para ver se está bem. A dor passou?
Ela assentiu com um gesto de cabeça afirmativo.
___ Dorme mais um pouco. - pediu baixinho, perto de seu rosto.
Dany fechou novamente os olhos e virou o corpo.
O movimento fez a coberta subir e junto também o vestido, mostrando uma parte das coxas, quase desnudando a bunda. Extasiado com a visão da curvatura da nádega firme, Vítor sentiu seu pau dar sinal de vida. O desejo florescendo, mesclado com o amor que sentia por ela.
Vítor queria se apossar de seus lábios, num beijo intenso, dizer que estava quase louco de ciúmes do tal psicólogo que ela idolatrava e que tinha inúmeras vantagens sobre ele, por conhecer muito mais que apenas o corpo dela.
Queria fazer amor, beijar o seu corpo todo, sentir todo o seu gosto, acariciar seu sexo, implorar para que ela chegasse lá, sob seu toque, se contorcendo debaixo dele, enquanto arremetia forte, apreciando o aperto de sua gruta quente massageando seu pau, sentindo-a se entregar a ele sem reservas, até que ambos se desmanchassem inteiros, abafando seus gemidos incontroláveis, com suas bocas grudadas, que acabavam sempre num longo beijo calmo depois do prazer.
Levantou imediatamente, uma luz de alerta acendendo em sua mente. Danyelle mexia com ele de uma forma  louca! Ela estava dormindo e não tinha o direito de tocá-la quando se encontrava tão frágil.
Saiu silenciosamente, a excitação machucando, apertando suas bolas dentro da bermuda. Entrou no seu quarto, alucinado, as cenas da madrugada ainda vívidas na sua cabeça. A maciez do seu sexo na ponta dos dedos...o gosto do seu prazer na boca... Arrancou a pouca roupa que vestia e entrou debaixo do chuveiro gelado, na esperança da água fria aliviar o tesão que sentia por Danyelle.
A lembrança dela, dançando, mascarada naquele palco, atiçou ainda mais a vontade de lhe devorar sem pudor nenhum.
Inevitável, foi a masturbação embaixo da água que escorria. Se acabou como um adolescente bobo, imaginando o prazer de entrar e sair de sua boceta apertada, até que seu esperma jorrou, lhe fazendo se segurar no azulejo do box.
Danyelle tinha o poder, de lhe transformar num moleque  inseguro ou que ficava excitado com a simples visão de uma bunda.
Saiu do banho, enrolando na cintura uma toalha e secando os cabelos com outra. A punheta havia aliviado seu corpo, mas não o seu amor e isso lhe deixava, ainda sob tensão.
Tinha sua vida sexual totalmente sob controle antes de ver Dany, naquela cachoeira, nua, com as curvas deliciosas sendo banhadas pela água cristalina. A cada dia que passava junto dela, o fazia pensar nas sérias decisões que teria que tomar em sua vida, caso resolvesse assumi-la. Decisões que deveriam ter sido tomadas há muito tempo.
A conversa na sala, horas antes, mostrou o quanto tinha se deixado levar pelo poder. Nunca chegou a pensar que pudesse estar usando o filho para passar uma imagem de homem sério e comprometido e o quão nojento tinha sido seu comportamento.
Como podia julgar o que Dany fazia? Ele também não valia muito! Constatar isso o deixou mais angustiado.
Tudo teria sido tão mais fácil, se tivesse se rebelado naquele verão na fazenda..., se tivesse dito não aquele noivado de fachada com Priscila ou quando, seu pai e Celeste decidiram controlar sua vida, fazendo com que entrasse na maldita política. E também, se Dany não tivesse fugido e escondido a filha dele.
Ela, simplesmente, decidiu que ele não precisaria conhecer a criança, que a companhia dos amigos supriria a sua falta e que Flávio, só de pensar neste nome seu sangue fervia, poderia ser o pai de Alice.
O que Dany intencionou fazer, não tinha desculpa!
Seu egoísmo era de dar raiva! Tinha vindo com aquele papo, que ele e Pri estavam felizes... Mentira! Ela quis castigá-lo, mas não conseguiu.
Sorriu irônico, certo de quem, hoje, dava as cartas era ele. A irritação voltou forte. Tudo poderia ter sido tão diferente!
Vestiu uma cueca e passou a mão numa bermuda verde e uma camiseta básica branca.  Ajeitou os cabelos com os dedos, para depois, fechar o relógio no pulso, que marcava 14:30 e foi ver os filhos.
Parou se escorando no batente da porta, seu coração se enchendo de amor com a visão dos dois anjos dormindo. Era muita sorte tê-los ali e Dany, no quarto em frente. 
___São lindos, não acha? -  ouviu a voz de Danyelle atrás dele. Ele virou o corpo e passou os olhos por ela.
"Como pode ser tão linda?!"- pensou.
Tinha penteado os cabelos e os amarrado num rabo de cavalo e sorria de uma maneira meiga que quase o fez tomar sua boca e dizer o quanto precisava dela. Mas sua vontade não correspondia com a dela. Ela queria voltar para os braços do psicólogo. Esse pensamento, o irritou ainda mais.
___ Estava pensando que tudo poderia estar completo se a mãe dela -  apontou Alice com a cabeça - não tivesse tido o desplante de escondê-la de mim.
Ela arregalou os olhos surpresa com aquela declaração. Estavam tão bem. Ele mudava seu comportamento de uma hora para outra!
Como era difícil a convivência com Vítor.
___ Expliquei os motivos. Achei que tivesse entendido. - piscou várias vezes, confusa.
Ele fitou seus olhos, aproximando o rosto tão perto, que ela pode sentir seu hálito quente.
___ Mentira! - disse ameaçadoramente. ___ Estava morrendo de ciúmes por eu ter escolhido Priscila! Com que direito fez isso? Saiba que, por ser tão egoísta, não vou facilitar nada para você! - avisou mais uma vez.___ Sabia que ela não me chama de pai? - a indagação saiu recheada de mágoa.___ Ela não me reconhece assim. Ela não sabe que sou seu pai. Ela apenas gosta de mim  como gosta dos seus amigos.
Danyelle tentou tocar seu braço, não queria brigar. Ele se esquivou. O sentimento de amargura estampado no rosto.
___ Ela está convivendo a apenas  uma semana com você, Vítor! - tentou arrazoar. ___Ela tem dois anos!
___Me reconheceria e me amaria se tivesse tido a chance desde que nasceu de conviver comigo e se eu tivesse podido cuidar dela ou se não quisesse por outro para me substituir na vida da nossa filha!
___ Ninguém vai pegar seu lugar agora. Errei, admito. Estou reparando isso. Sempre, converso com ela, no banho, quando está mamando ou nas trocas de fraldas. Eu falo que você é o pai dela. Ela já identifica Enzo como sendo seu irmão! Em breve, vai amá-lo, assim como Enzo te ama. Não se martirize com isso! Haverá muito tempo para vocês se conhecerem e se entenderem.
___ A questão não é somente essa, Dany! Se eu não tivesse te achado, quem Alice chamaria de pai? O seu ...sei lá o que você é dele! Psicólogo? Namorado? Amigo de foda?
___ Deus! Como você é difícil, Vítor! Qual bicho te mordeu? Ela está com você agora e isto é o que importa! Não me venha falar de egoísmo, porque você está sendo tanto quanto eu fui! Não sou eu que uso as pessoas para obter vantagens!
Ela virou as costas e saiu. Definitivamente, ele queria era fazer com que se sentisse culpada por seus atos. Não iria conseguir!
Ele foi atrás dela, caminhando firme.
___ Quer saber mesmo qual bicho me mordeu?
Danyelle, virou e o encarou em desafio, ignorando a pergunta metafórica.
___  Sabia que não seria fácil conviver com você, mas vejo que é impossível! Você é instável! Numa hora, me trata como se fosse única e importante, em pouco menos de meia hora, me trata como se eu fosse a pior pessoa do mundo. Não sou uma bruxa má! Tento lhe explicar, mas você faz questão de não entender! Não está disposto a me dar uma chance para convivermos bem.
Vítor calou, indo em direção à cozinha. Ela respirou segurando as lágrimas, pensando que seus sentimentos também não tinham lógica alguma; uma hora queria vê-lo sofrer pelo que tinha feito passar na noite do seu noivado e, então, um simples gesto carinhoso bastava para quebrar-lhe o gelo.
Quando pensava que estava derrubando alguns tijolos das barreiras que os separavam, algo dentro dele mudava e fazia com que a realidade crua, se apresentasse diante dos olhos dela. Era bobagem se iludir com seus gestos de carinho. 
Dany foi atrás dele na cozinha, disposta a dialogar.
___ Vítor! - chamou calma.
Ele bateu a mão no mármore da pia com violência e ela estremeceu.
___ O que é? O que quer agora? Me deixar mais louco do que já estou? Inferno!
Diante daquilo, as lágrimas foram inevitáveis e ela saiu apressada.  A raiva dele a deixou com medo e ele correu alcançando e agarrando seu braço a fez se virar.
No rosto tinha uma expressão de dor e angústia. Pousou as mãos, uma em cada lado do rosto dela, a fitando. Dany encarou aquele olhar, confusa.
___ Eu estou ficando louco, Danyelle! Quero você! - confessou. ___ Não estou sabendo lidar com tantos sentimentos envolvidos dentro de mim. - avançou sobre ela, grudando os lábios nos seus com violência e suas línguas se chocaram, descontroladas. Segurou suas coxas, a suspendendo do chão e a carregando em direção ao quarto dele. Dany cruzou as pernas ao redor da sua cintura, enterrando os dedos nos cabelos molhados, sentindo as mãos quentes dele se espalmarem em suas nádegas, as apertando com força. Gemeu quando uma delas, escorregou mais para dentro, com seus dedos hábeis e safados, afastando a minúscula calcinha, procurando sua entrada lubrificada. A língua sacana, brincando com a sua, explorando seus desejos mais íntimos, a deixando praticamente, sem respiração.
No calor do momento, seus corpos grudados, baterem num aparador do corredor, derrubando um objeto que se estilhaçou. Apesar de estar doida de desejo com aquele beijo surpresa e com seus dedos se enterrando dentro de sua boceta, a razão falou mais alto, sendo despertada pelo som dos cacos na tábua do chão
Ela o empurrou com delicadeza, interrompendo o beijo, falando, quase sem ar.
___ Vítor, você está transtornado! - acariciou seu rosto, procurando seus olhos azuis, cheios de desejo por ela. Sentiu a aspereza da barba por fazer, arranhar seus dedos.___Tem muita coisa acontecendo na sua vida. Não vamos misturar as coisas. -  se se deixasse levar, talvez, acontecesse  mais uma rejeição da parte dele e isso ela não iria suportar. Precisava parar por ali. ___ A madrugada, mostrou que não está pronto para viver um relacionamento com ninguém. Muito menos comigo. Foi bom que tenha acabado, naquela noite, no aniversário de Priscila. Você precisa de tratamento. Não vai conseguir me enlouquecer também! Sinto muito. Pode me soltar? - usou de calma na voz.
Ele a devolveu ao chão e respirou fundo. Seus olhos estavam marejados.
___ Tudo bem, não sei como aprendeu, mas está sendo sensata. - ele admitiu, também sem fôlego. ___ Estou pondo a carroça na frente dos bois e estou te magoando com meus sentimentos ensandecidos. Só quero que saiba que estou assim há mais de dois anos, dividido entre o amor e a vontade de te castigar!- confessou, encostando sua testa na dela. Você não me deu chance para explicar porque escolhi Priscila... Você foi embora... Não tem ideia do quanto eu te procurei e do quantas noites eu passei em claro, angustiado.
Ela roçou os lábios sobre os dele, em consolação.
___ Tudo é superável, Vítor. Eu superei. - de alguma forma mentir sobre seus sentimentos não era de um todo ruim. O manteria afastado dela; era uma proteção.
Vítor tinha que aprender que não se deixaria mais manipular. Que queria respeito e admiração, não só saciar o desejo que a consumia.
Ele a enganara uma vez, a rejeitara na madrugada, mas isso não aconteceria de novo. Não era um brinquedo e ele precisava saber disso!
O momento foi quebrado pelo som de palavras enroladas.
___ Mamama! - Alice correu se agarrando em suas pernas trêmulas. Dany a levantou e Vítor passou a mão pelos cabelos e sorriu triste. Danyelle com a mão livre, passou os dedos na face dele, limpando uma lágrima teimosa que escorreu dizendo com ternura.
___ Vamos dar tempo ao tempo. Ele é o senhor de tudo. Aos poucos, as coisas vão entrando nos eixos, Vítor. 
Ele assentiu com a cabeça, se dando conta do quanto Dany tinha se tornado senhora de si e que de alguma maneira, ela o estava enredando na própria teia em que tinha tecido, quando armou para ficar com Alice e obrigá-la a vir junto com ele para Brasília.
___ Alice, vamos convidar o papai para ajudar a preparar sua mamadeira?
Ele piscou para Danyelle, parecendo mais aliviado.
___Só um minuto, volto já, não saiam daí. - disse entrando no banheiro e lavando as mãos. Dany balançou a cabeça, rindo.
 Aquelas mãos tinham entrado em seus lugares mais secretos e uma onda de excitação percorreu seu corpo novamente ao lembrar do modo como ele a tomou nos braços, fazendo seu sexo latejar. 
" Não sei por quanto tempo vou conseguir me manter longe deste homem! Mais de dois anos sem transar!" 
Ela nunca deixou Flávio avançar o sinal, apesar das insistências. Ele era lindo, mas seu pulso sequer acelerava  quando se beijavam. Se conscientizou que se precisasse casar com Flávio para poder ter Alice, o relacionamento seria uma desgraça tanto para ela, que não sentia nenhum tesão, quanto para Flávio. No entanto, ele estava ciente de que ela não o amava e a proposta tinha partido dele. 
Vítor voltou e Alice sorriu se atirando, dando os bracinhos, se aconchegando na curva do ombro do pai, um pouco preguiçosa e ele beijou seus cabelinhos sedosos. 
___ Viu, ela sabe quem você é. Está fazendo uma tempestade num copo d'água. - saiu em direção à cozinha e ele lhe acompanhou com a garotinha no colo.
Vítor a observava enquanto ela, enchia o frasco de leite e colocava para esquentar e por fim, entregou a ele para que alimentasse a filha.
__Olha só o que a mamãe preparou para você, meu amor! - ele disse carinhosamente à filha.
Alice respondeu com a chupeta na boca.
__ Mamá!!
Vítor saiu, procurando uma das cadeiras da sacada para sentar e alimentar a pequena e Dany, ficou de longe os observando. Ele era extremamente terno com os filhos.
Se aproximou mais, sentando com as pernas cruzadas em frente aos dois, na outra cadeira. Precisava ganhar a confiança dele, acalmá-lo em relação a ela, deixá-lo seguro em relação à Alice.
__ Sabia que ela só mama com 3 pessoas? Eu, Nanete e Brian. Não deita no colo de mais ninguém para mamar. Ela confia em você, Vítor.
___ Sério isso? - ele sorriu, levantando uma sobrancelha.__Não está dizendo para que eu me sinta melhor? - indagou desconfiado, pronto para reerguer a barreira invisível entre os dois.
Danyelle, apertou  o rabo de cavalo, ajeitando os fios, num gesto casual.
__ Estou falando sério. Você precisa parar de desconfiar de tudo o que eu faço ou digo. Não usaria minha filha numa mentira, nem mesmo para fazer você se  sentir melhor. Pode achar estranho, que com a vida que levo, tente passar valores a ela, mas é exatamente isso que quero que saiba. Quero o melhor para que Alice cresça e se torne uma pessoa de bem e entendo sua preocupação de pai. 
Ele apenas sorriu em resposta e voltou o olhar para Alice, levando os dedinhos dela aos lábios. 
Minutos mais tarde, quando ela ajeitava Enzo e a irmã para descerem até o parquinho, Vítor entrou no quarto de mansinho.
__ Quarta-feira, serei homenageado numa recepção oferecida por empresários gaúchos, numa casa de festas aqui em Brasília. Gostaria de me acompanhar? 
Danyelle parou o que estava fazendo para encará-lo, surpresa com o convite.
__ Quer que eu vá? Tem certeza disso?
__ Se não quisesse não a convidaria. Diana ficará com as crianças. E então? - se jogou na poltrona, esperando a resposta.
Dany mordeu o lábio, insegura sobre o tal convite.
__ Não tem medo de sair em público comigo? Afinal de contas , acha que dormia com meus admiradores da Butterfly e você sabe bem, a maioria eram políticos.
Ele levantou, sem responder a sua dúvida, dando apenas uma ordem.
__ A homenagem é às vinte horas, recepção e jantar logo depois. Esteja linda, se é que é possível ficar mais! - atirou um cartão em cima da cama. __ Compre o que precisar e o use como bem entender! 
Alice depressa passou a mão no cartão. Ele riu para descontrair.
__ O instinto feminino falando alto. Cartão de crédito deve exalar um cheiro maravilhoso para as mulheres. Elas não resistem a um.
Danyelle o tomou da mão da filha, que resmungou elançando um olhar sarcástico, mostrando a língua, retribuindo a brincadeira. Seu humor tinha melhorado e isso era bom.
__ Claro que exala, e não só o cheiro, mas ficamos maravilhadas com as cores também. Este com dourado e branco é nosso preferido, não é filha? - balançou o cartão Golden Internacional.
Alice sorriu, alheia a brincadeira e ele saiu, rindo.

Para Sempre No Meu Coração🔞‼️Onde histórias criam vida. Descubra agora