Capítulo 19

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O toque do interfone os tirou daquele momento. Vítor levantou disfarçando o quanto as palavras  havia lhe machucado.
Foi em direção ao interfone e engoliu a mágoa a seco. Respirou fundo para conter as lágrimas.
Quando Dany lhe encarou, na volta, seu olhos transpareciam uma certa tristeza ou arrependimento e ela não soube distinguir qual sentimento o afligia.
Alguns minutos se passaram, até que Vítor conseguisse dominar suas emoções para falar de novo e mesmo assim, não foi capaz de dizer mais do que umas poucas palavras. Tudo o que dissesse naquele momento para consolá-la, iria parecer distante e sem nexo. Uma boa parte do sofrimento dela, tinha sido causado por ele.
O desabafo tinha ficado pela metade, mas com paciência conseguiria que Dany abrisse seu coração novamente. Parou na sua frente com a caixa de pizza nas mãos. O cheiro invadindo a sala.
___ Aqui ou na cozinha? - se referia aonde iriam comer.
___ Porque me faz esse tipo de pergunta? - ela sorriu de leve, tentando melhorar a tensão das confissões, que ficou no ar.
___ Fiz uma pergunta e não quero que me responda com outra pergunta. Isso me deixa louco!
___ Você é o dono do apartamento, baby. Se ele fosse meu e como não sou dada a cerimônias, comeria aqui mesmo, assistindo TV, mas eu sei que pensa e age diferente. Faz parte do seu cotidiano ser educado. - ela fez uma careta.
Ele riu de leve.
___ Um verão foi muito pouco pra me conhecer, guria! Sou perfeitamente capaz de ser um ogro quando estou com fome! Sabia que bebo água no bico da garrafa?
Ela arregalou os olhos, surpresa e enojada.
___ Contarei ao seu adversário político, este segredo, nas próximas eleições. Me aguarde, seu porquinho!
Ele caiu na gargalhada.
___ Capaz, estou brincando, não faço isso! Viu como não me conhece suficientemente!
Ela ficou séria de repente.
___ Qual Vítor se apresenta agora, então? O de mais de dois anos atrás que me seduziu ou o de hoje, que gosta de castigar... de impor as suas vontades...?
___ Melhor parar com o vinho. - ele advertiu. ___ Está procurando munição para uma guerra?
Sabia que acabariam entrando numa outra discussão sem necessidade. Não queria perder o momento para poder entrar dentro dos seus sentimentos. 
___ Ah, é? Acha que manda em mim, Senador? - ironizou. ___ Pois saiba que vou beber o resto. - avisou, pegando o copo.
Ele riu e balançou a cabeça em negativa.
___ Agora não. Vamos beber, mas primeiro vamos comer. Não quero que a mãe da minha filha entre em coma alcoólico.
Danyelle fez uma cara de debochada e ele continuou:
___ Percebi que não é acostumada a beber. Poucos goles e já está tonta.
___ Sabia que prostitutas bebem muito? - indagou para provocar.___ Acha que sou diferente?
___ Pare Danyelle, a gente precisa se entender! Acha que vamos passar quanto tempo assim, nos magoando?!
Sei que está tudo errado, mas é possível consertar!
Ele soltou o ar dos pulmões com força, exasperado e depositou a pizza  em cima da mesa de centro, retirando alguns objetos da decoração para liberar espaço.
___ Que eu saiba quem gosta de magoar as pessoas é você! Nunca use a terceira pessoa do plural como o sujeito nas nossas diferenças! - ela levantou para ajudar pegando uma mini estatueta indiana de cima da mesa e ambos tocaram ao mesmo tempo nela.
As mãos se esbarraram e seus olhos se procuraram hipnotizados e Vítor, abruptamente, a puxou ao seu encontro, fazendo a deusa hindu cair sobre o tampo de vidro. Ele grudou o seu corpo no dela, lhe segurando pela cintura.
A mão livre se perdeu entre seus cabelos, parando na nuca e a boca procurou a dela, descontrolado num beijo quente, que queimava como o fogo.
Danyelle se deixou levar pelas  emoções, o calor do corpo dele a invadiu e seu coração bateu forte, grudado junto ao seu peito.
A língua ávida de Vítor brincou com a sua, a drogando de desejo, lhe derretendo por dentro.
As mãos dele subiram e desceram por suas costas e se espalmaram sobre suas nádegas, as apertando, forçando contra a rigidez de seu pau e Dany resmungou algo incompreensível e sentiu que ele a apertava cada vez mais e que cedia ao impacto daqueles músculos fortes.
Ele afastou os lábios dos seus e Dany fez um esforço para não cair, mal conseguindo respirar. 
Temeu que que ele se afastasse novamente, mas foi ao contrário, Vítor segurou seu rosto e depositou leves beijos por toda a sua face, descendo para o pescoço, puxou o decote em V da camiseta e deslizou a língua pelo vale perfumado entre os seios e subiu, deixando um rastro de fogo em sua pele nua. Mordeu com delicadeza o lóbulo de sua orelha e suspirou forte, beijando cada canto daquele ponto sensível.
Danyelle sentiu as forças das pernas lhe abandonarem e o cingiu pela cintura, subindo as mãos por debaixo da camiseta para sentir o calor de sua pele queimando por ela. Arrastou as unhas pela saliência de seus músculos e Vítor resmungou com os lábios colados em seu ouvido, provocando arrepios que subiram pelo fio de sua espinha dorsal.
___ Quero te amar, Dany! Quero você pra mim de novo...- os dedos procuraram o seio por baixo do tecido da roupa dela, afastando o sutiã libertando o bico enrijecido, para acariciá-lo.
Ela soltou um gemido involuntário de submissão quando ele o apertou entre o polegar e o indicador, mexendo com ele, fazendo com que descargas elétricas atravesassem seu corpo e seu sexo derretesse ainda mais.
Os dois se consumiam no calor do desejo e Vítor se afastou para olhá-la intensamente e rouco, falou junto de seus lábios:
___ Você é minha, sempre foi.. não vou te perder de novo.
Dany roçou a boca na dele, mordendo seus lábios e buscou o cós da bermuda.  A mão trêmula e desejosa, massageou seu pênis por cima da Boxer, enquanto o sentia deslizar a língua por seu pescoço delicado. Ele grunhiu com os dentes em seus ombros, numa mordida sensual.
___ Você não tem ideia do que fez comigo neste tempo em que esteve longe. Você não sabe o quanto é sexy e inocente... - os dentes continuavam a arranhar sua pele macia e febril de desejo. Ela segurou seu rosto e indagou, precisava ter a certeza que ele não a decepcionaria desta vez.
___Nunca comece algo que não vai terminar, Vítor! Tem certeza que não vai mudar de ideia? -  indagou, cravando o olhar dentro do azul acinzentado de seus olhos.
___ Cometi um erro...Quero fazer amor com você! Quero que nossa satisfação seja completa. - afirmou buscando mais uma vez seus seios, os apertando de encontro as palmas de suas mãos.
Ela atirou a cabeça para o lado, para sentir seus lábios percorrendo seu pescoço e os dedos a acariciar seus mamilos por cima da roupa.
Vítor a empurrou com delicadeza para o sofá e ela caiu sobre o assento macio. Não conseguiam tirar os olhos um do outro e suas respirações ofegantes, diziam o quanto precisavam fundir seus corpos para saciarem o desejo insano que os consumia.
Ele arrancou a camiseta e a bermuda. A boxer saiu também num segundo, libertando todo o seu tamanho, parado bem na frente de Danyelle, que não se conteve. Por noites, sonhou com ele a fazendo gozar, lhe penetrando forte.
Se ajeitou no sofá, para encarar aquele mastro em riste e sorriu safada, passando a língua involuntariamente nos lábios para umidecê-los.
Ela queria o seu gosto e dando asas ao seu desejo, subiu a boca pelas coxas musculosas, correndo as mãos por elas e acariciando suas nádegas firmes, pôs o que cabia de seu pau dentro da boca.
Gulosa, ela o sugou com avidez, levantando o olhar para ver o poder que aquele toque exercia sobre ele.
Segurou o seu tamanho e passou, deliciada, a língua pela glande, usando a mão para ordenhá-lo com habilidade.
Vítor gemeu de prazer e juntou seus cabelos num rabo de cavalo, segurando-os para poder visualizar seus lábios e sua língua o devorando por inteiro. O prazer de fazer um oral no homem que amava era indescritível e ela acelerou as sugadas, o fazendo estremecer e então, parou, frustando seu orgasmo que já se aproximava. Se recostou, com olhar safado, nas almofadas, esperando que ele retribuísse o prazer que ela tinha lhe dado.
Sorriu, libidinosa, observando a excitação em que ele se encontrava pelo subir e descer de seu peito ofegante. Vítor passou a sua língua nos lábios ressecados e desejosos para se afundar em sua gruta quente e úmida.
Se ajoelhou diante dela e abrindo o botão do shortinho, o puxou e junto veio a calcinha preta, revelando o Monte de Vênus, sem nenhum vestígio de pelos que acariciou passando a face sobre ele, sentindo a maciez e cheiro de fêmea no cio.
Subiu as mãos pelas coxas macias e afastou uma delas, abrindo o ângulo para que pudesse visualizar seu clitóris duro, vermelho, brilhando de excitação. Passou os lábios, beijando delicado, cada centímetro entre suas pernas, a deixando alucinada.
Sua língua era perversa, a levava ao limite e parava. Seus lábios sugavam suas dobras, lambiam seus recantos mais íntimos, a enlouquecendo. Ele literalmente a comia, saboreando cada pedacinho de sua boceta.
___ Vítor...! - ela chamou se contorcendo, segurando em seus cabelos, mordendo os lábios para conseguir aguentar a doce tortura de sua língua no seu clitóris entumescido, pronto para explodir em êxtase.
Mas Vítor não queria que ela gozasse tão depressa, diminuiu a pressão e subiu os lábios, beijando cada pedacinho de sua pele. Ela estava tão febril que o puxou pelos cabelos para achar seus lábios num beijo impetuoso, forte, alucinado e inclinou o corpo para que ele tirasse a camiseta e abrisse o fecho do sutiã  para libertar os seios. E ela enlouqueceu vendo sua boca máscula, tomar um deles e o sugar, circulando sensualmente o mamilo com a língua.
___ Dany...que saudade deles... - murmurou roçando o nariz e os mordendo de leve.
Ela estremeceu e gemeu alto. E ele amava ouvir o som dos seus lábios quando se derretia de prazer sob seu toque.
Para Danyelle era muito difícil conseguir conter seus gemidos. Ela incendiava debaixo do corpo do homem que amava.
O pau de Vítor clamava para estar dentro dela e ele o ajeitou na sua entrada, esfregando libidinosamente em seu ponto máximo. Ela forçava o quadril, para que ele penetrasse  em sua entrada.
Sua boceta queria o engolir, mas ele brincava, o deslizando eroticamente sobre toda a extensão, brincando com seu clitóris, o segurando para que ela não lograsse êxito nas tentativas.
O prazer alucinante fez Dany se contorcer e circular as pernas ao redor do seu corpo, se agarrando sôfrega nele, cravando as unhas em suas costas, sentindo a explosão de um orgasmo a invadir, fazendo seu quadril rebolar debaixo do corpo suado de Vítor. Dany gemeu incontrolavelmente alto e ele então, foi abrindo passagem em seu sexo, com ela ainda em contrações, devagar, se enterrando aos poucos na sua boceta quente, delicada, que pulsava ao redor de seu pau, o comprimindo.
Danylle tinha a sensação que morreria a qualquer momento, devido a falta de ar e os espasmos que faziam seu corpo pular para junto do de Vítor.
___ Aah...!! Não mudou nada. Como pode ser tão apertada e gostosa? Sua boceta é única! - ele sussurrou.
___ Ela é toda sua, Vítor, sempre foi. Me ama e por favor, não seja gentil. - ela pediu.
De início, ele não obedeceu, entrando e saindo devagar, a preparando para que aguentasse as estocadas fortes. Deslizou delicado no vai e vem, mas ela queria mais e ele não a decepcionou. Sabia como ela gostava, sabia que se fizesse do jeito certo, em poucos minutos, ela se desmancharia num orgasmo, gritando seu nome, como nos velhos tempos. E então, ele a empalou com força  uma...duas... três vezes e assim sucessivamente, fazendo seus seios balançarem devido a força com que era penetrada, até que a sentiu apertar o seu pau e estremecer, e a ouvir implorar para que ele não parasse o ritmo insano.
Vítor sem dó, quase a rasgou no vai e vem, a comendo com uma violência, que a fazia gritar de prazer, aguçando todos os seus sentidos e então, os espasmos involuntários os fizeram explodir em êxtase total. Os gemidos foram sufocados pelos lábios um do outro, até que tudo se acabasse e os deixassem numa espécie de torpor, drogados pela explosão de uma bomba de prazer.
Ele caiu por cima do corpo dela e girou no sofá, a trazendo para cima de seu peito, lhe abraçando apertado, coração com coração, beijando seus cabelos, deixando que as mãos carinhosamente passeassem pelas costas de Dany.
Ela suspirou, ouvindo as batidas de seu coração acalmar e calçou o queixo no seu peito, levantando o olhar.
Ele sorriu e tentando recobrar o fôlego, indagou:
___ Satisfeita?
Com o olhar lânguido de prazer ela respondeu:
___ Feliz...eu diria. Vai precisar me comer de novo para que me sinta totalmente satisfeita, afinal foram mais de dois anos de espera. - ela sorriu e passou a mão, numa carícia por seus ombros largos e suados.
____ Farei isso, pode ter a certeza! - a trouxe mais para cima para poder alcançar sua boca num beijo cheio de ternura.___ Eu sei o quanto é insaciável e eu gosto muito disso. - puxou seus cabelos desgrenhados para trás.___ Porém...temos uma pizza nos esperando bem ali.- mexeu a cabeça indicando.
Danyelle levantou o corpo e se escorando no cotovelo, beijou seu queixo e deu uma mordidinha carinhosa no seu lábio inferior.
___ Estou morrendo de fome...mas acho que precisamos de um banho.
Ele espalmou a mão sobre o seio dela, acariciando, subindo pelo colo, passando pelo pescoço até os dedos se emaranharem em seus cabelos e segurarem com firmeza sua nuca, trazendo a face dela para perto de seus lábios sedutores, que se abriram para devorar os dela, num beijo gostoso de agradecimento pelos momentos de amor e êxtase que haviam partilhado.

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