Capítulo 37

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Com as luzes apagadas, ela entrou no palco devagar. No meio dele, o pole dance, e a sua frente, a uma certa distância, Vítor, vestindo apenas a calça, deixando à mostra o torso um tanto suado pela expectativa e pela excitação de ter a Alexandra dançando só para ele, sentado numa poltrona vermelha e dourada de veludo macio.
Agora, a intenção da mascarada era instigar ainda mais os seus insanos desejos e o deixar ter a satisfação de tocá-la, sem consumar o ato sexual em si. Levá-lo ao limite era a meta.
Dany estava segura de que aquela noite causaria um impacto na vida dele. Vítor sempre fora acostumado a fazer sexo dominador e um homem como ele sempre deixava claro "quem" mandava na situação. Dar prazer às mulheres e deixar sua marca nelas sempre fez parte de sua personalidade de conquistador.
Contudo, ela tinha certeza que Vítor jamais imaginou que ela fosse tomar as rédeas da sedução. A proposta da última noite, tinha caído como uma luva para mostrar que em se tratando de marcar, aprendeu com ele a fazer isso muito bem.
Vítor forçou o olhar no vulto que se mexia em meio à penumbra, ansioso para relembrar as emoções que sentiu ao vê-la dançar pela primeira vez naquele lugar.
Alexandra andava segura sobre os saltos, mas ao contrário da fachada, sentia seu corpo tremer, só em lembrar que  há meia hora, desejou como louca se entregar para que ele a possuísse por completo. Respirou, mantendo o controle de sua libido e caminhou devagar sobre as sandálias, procurando a melhor posição para iniciar a performance sensual. Acionou os botões do pequeno controle que tinha em mãos, para que a fumaça vermelha do gelo seco começasse a se formar vagarosamente e que as luzes focassem em sua figura. Com um outro clic, fez a música sensual começar a tocar seus primeiro sons.
Ela parou no meio do tablado espelhado, olhando fixamente para o par de olhos azuis buliçosos do homem sentado a poucos metros, já mostrando sinais de uma ereção. Sorriu prazerosa por saber que exercia esse poder sobre ele, fosse como Alexandra ou como Danyelle.
A névoa, envolvia o corpo da mulher que tinha o rosto escondido pela máscara negra, com pontos de cristais fosforescentes e os cabelos soltos para que pudesse exercer o seu papel na coreografia cheia de luxúria. Alexandra trajava apenas um conjunto de lingerie aveludado marsala, com os mesmos tons iluminadores da máscara, imitando as cores exóticas de uma borboleta. Ela virou de costas, erguendo os braços, elevando algumas mechas dos cabelos, deixando a pele delicada à mostra e com a outra mão, deixou que seus dedos tocassem sensualmente a tatuagem da borboleta na nuca, acarinhando seu pescoço com gestos pausados. Não tinha pressa em girar o corpo, deixando que Vítor apreciasse seu traseiro arredondado e desejasse ainda mais o momento, em que poderia pôr as mãos em seu contorno apetitoso.
As mãos agora, contornaram suas curvas, escorregando pela cintura, com ela balançando o corpo devagar, afagando suas coxas formadas por carnes bem distribuídas e enfeitadas por ligas de pernas, cravejadas de cristais que refletiam a luz colorida do palco. Subiu, por elas, arrastando seus dedos e com as mãos espalmadas, massageou em círculos suas nádegas arredondadas e sexy, onde apenas um fio do veludo separavam os gomos carnudos, se juntando às tiras do quadril da calcinha secretária, que exibia dois pequenos e delicados laços de fita, guardando a abertura sobre o monte de Vênus.
Suas ondas corporais eram morosas, acompanhando o ritmo lento da música, rebolando lasciva, agachando e subindo e tendo a plena certeza de o estar levando a mais completa loucura sentado naquela poltrona, imaginando suas mãos sobre sua pele lisa. Quando ela virou, foi descendo devagar o corpo escultural, sentando lânguida sobre suas coxas, deslizando as mãos para frente, esticando o corpo feito uma gatinha manhosa e empinando a bunda, dando uma jogada de cabelo enquanto seus olhos se encontravam como na noite em que ele a viu dançando pela primeira vez ali, numa exibição perfeita e provocante, seduzindo homens, no chão do palco. A intensidade do momento, alertou todos os sentidos possíveis de seus corpos e Vítor tocou seu membro, pela abertura do zíper, sentindo-o pulsar de tesão.
Suspirou, mantendo o controle, uma punheta no momento, não seria legal, porque o ideal seria ela lhe masturbar, usar aquela boca macia e carnuda em volta de seu pau o chupando ou deixar que pudesse se abrigar dentro de sua xoxotinha quente e úmida lhe dando prazer em dobro. Os pensamentos libidinosos o deuxavam ensandecido pela ousadia da mulher sem pudor, que fodia com seus sentidos naquele tablado.
Alexandra num ato de provocação, rolou para mais perto, se contorcendo, mexendo o quadril, o elevando várias vezes, conforme a batida da música. Sabia que ele estava em ponto de bala, fervendo por dentro e nada no mundo se comprava a energia que emanava de seus corpos sedentos de paixão naqueles instantes de sedução. Ela dançava sensual, crua, libidinosa, esticando as pernas, as alisando com sensualidade, virando de lado, mostrando suas qualidades carnais em ângulos, rebolados, olhares fatais e cenas que imitavam um coito selvagem, para levá-lo ao delírio.
Tudo era pra ter sido feito dentro de uma coreografia ensaiada, mas o que se revelou no embalo de sua excitação, foi que tinha se perdido, mostrando o que realmente Danyelle sentia em relação a Vítor. Ali, ela dançou como a mulher que queria seduzir o homem amado e não como a garota que tinha o intuito de fazer clientes gastarem na boate.
O momento da música pedia que ela se enroscasse no pau dourado, disposto no meio do palco, e foi o que fez. Elevando o corpo, usou a técnica que dominava tão bem junto a força dos músculos, contornando com as coxas e pernas o metal gelado. Ela usou toda a sua energia para conseguir impulso, abrindo as pernas, expondo suas carnes a frente de Vítor. Alexandra subia leve, descendo, atirando a cabeça para trás, esfregando seu corpo e seu púbis em cenas picantes, de fazer corar até o mais libertino dos homens. Erótica , ela provocava Vítor, fodendo com a sua mente para que implorasse pelo toque da mascarada. A visão dela se esfregando sensualmente, num alto nível de excitação fazia o pau de Vítor babar, desejando a foder com ritmo e força.
Por alguns longos minutos, ela se esmerou em seduzi-lo com suas carnes voluptuosas e firmes à mostra. Vítor se mexia nervoso e a mascarada, então, decidiu que era a hora dele lhe dar prazer. Deixaria que a tocasse como estava imaginando ao vê-la apresentar sua performance apimentada e sensual.
Num gesto rápido ela abandonou o pole, ofegante pelo esforço. As gotas de suor escorriam pelo vale sensual dos seios e caminhando mansa como uma gata, sentou em seu colo de lado, se enroscando em seu pescoço, cruzando as pernas, o levando ao delírio com a visão lateral de sua coxa e da bunda nua, que pedia silenciosa para ser acariciada. Alexandra roçou os lábios em seu pescoço e o lambeu provocante, até apertar os dentes no lóbulo de sua orelha e senti-lo estremecer. Com gana, Vítor a enlaçou pela cintura e espalmou a mão em sua nádega, amaciando a polpa, sentindo a mascarada vibrar com seu toque firme, ao mesmo tempo, em que dosava a pressão dos dedos com carícias desavergonhadas, nas curvas arredondadas.  Com audácia desferiu-lhe dois tapas fortes, na carne macia e delicada, com um "quê" de castigo, por deixá-lo tão fora de si e Alexandra deu um gritinho devido ao prazer de senti-lo marcando sua pele. Sua boceta vibrou e seus lábios se bateram num beijo, voraz, guloso e libertino. As duas línguas se chocaram, devassas, as respirações faltaram e ambos, enlouquecidos se deixaram levar pela paixão, sendo devorados pelo desejo insaciável de seus corpos. As mãos habilidosas de Vítor procuraram seu seio, se enfiando por baixo do pequeno pedaço de pano, apertando o bico intumescido. Afastando o veludo, o liberou para que sua boca brincasse ali. A língua sensual circulou o mamilo rijo e as carícias era  intercaladas com gulosas mordidas, levando a mascarada, a emitir gemidos de puro prazer. A tortura deliciosa, fez sua boceta molhar ainda mais e ela ajeitou uma perna de cada lado do corpo de Vítor, o montando. Suas mãos seguraram sua nuca  enterrando os dedos nos cabelos macios e deixando que ele explorasse com a língua todo seu colo e pescoço.  Se esfregou nele com vontade, tendo a ereção potente massageando suas dobras molhadas.
Vítor arfava, alternando sua atenção de um seio para o outro, mordendo e chupando os mamilos de formas circulares e perfeitos, arrepiados de tesão, consciente que seu pau estava sendo esmagado pelo rebolado forçado da mascarada sobre a rigidez, quase o levando ao gozo. Ela tinha urgência de ser saciada e Vítor gemeu, desejando abrigar seu tamanho na bocetinha macia e quente dela, enquanto seus lábios provocantes e esfomeados sugavam com força os bicos duros e rosadas de seus peitos, provocando estalos quando os perdia, na loucura do momento.
___ Vítor ...!- o nome saiu involuntário e ele afastou a boca da deliciosa carne de um dos mamilos e sorriu, febril, como azul dos olhos mais intensos do que nunca, voltando a lhe provocar,  chupando guloso, o bico do seio, enquanto uma de suas mãos, procuravam os lacinhos da calcinha, desamarrando-os para que seus dedos passassem pela fenda. A outra, livre,  amassava a carne de suas polpas com força. As carícias a levavam a perder uma parcela da razão e Alexandra abriu-se mais, na expectativa de ser fodida pelos dedos dele, matando a saudades dos momentos que viveram em Brasília.
Ele, a castigava, numa doce tortura e  por alguns minutos, passeou por cima da vulva, apertando seus lábios vaginais, massageando seu púbis em círculos, provocando seu ponto máximo, devagar.
Alexandra rebolava em desespero, querendo sentir a invasão, mas ele sorria safado, gostando de ver o turbilhão de desejos que provocava nela.Alexandra suplicou, não aguentando tanta expectativa.
___ Por favor...!
Vítor riu abafado com a boca perto da sua, segurando sua nuca, os dedos imersos em seus cabelos.
__ Diz meu nome novamente, mascarada... Quero ouvir o som da sua voz  me chamando... quero o meu nome na sua boca quando te fizer gozar... - pediu, arfando e deslizou dois dedos, rápido e forte, a invadindo com facilidade, devido ao excesso de lubrificação.
Ele gemeu baixinho de satisfação ao senti-la que estava derretendo. Seus dedos brincaram, entrando e saindo, vibrando dentro de sua xoxota, esfregando suas dobras e buscando deslizar em cima do seu ponto máximo, intumescido de tesão. A mascarada, arfou alto, atirando levemente a cabeça para trás, mordendo os boca para suportar tamanho prazer. Entregou-se ávida à habilidade de seus dedos.
Seu corpo inteiro vibrava e Vítor friccionava delicado, o dedo médio, em círculos, fazendo com que ela cravasse as unhas em seus ombros fortes para não sucumbir. Em poucos minutos, o orgasmo chegou, explodindo em suas entranhas, liberando o nome dele num grito que ecoou pelo recinto vazio.  Alexandra tremia em cima da mão experiente, sendo levada às estrelas, numa viajem de prazer quase infinita.
O som do prazer foi abafado com a boca de Vítor em seus lábios, chupando a língua, transformando aquele momento, num dos mais especiais que já tinham vivido juntos e sem racionalizar a emoção, deixou sair o nome dela, em meio ao beijo.
___ Dany...!
___ Ah, Senador... Vítor...! - disse confundida, quase sem fôlego, pousando a mão sobre a sua, para que interrompesse os movimentos em sua boceta. O prazer foi tão intenso que seu clitóris ficou sensível demais ao toque.
Seis olhos se grudaram, Vítor trazia um brilho de satisfação neles. Ofegando ela se deixou cair sobre seus ombros, completamente mole, enquanto sentia ele afagar seu traseiro.
___ Preciso de você... - Vítor anunciou, com a respiração entre cortada. ___ Quero te foder de todos os modos!
Alexandra, com as pernas bambas, recuperando o fôlego, saiu de cima dele,  que a olhou sem entender.
___ Não me olhe assim, Senador... - sorriu.__ Vai ter tudo o que deseja...do jeito que gosta, mas não agora. Ainda temos muito para essa noite. Minha missão é levá-lo à loucura...é pra isso, que eu, a Alexandra, danço.Contudo o senhor está tendo o privilégio de me tocar e proporcionar prazer... Muitos sonharam comigo... - piscou sedutora e beijou sua boca, se retirando de cima dele.
___ Desse jeito vai me matar..._ reclamou.___ Preciso te comer! Vem cá! - pediu estendendo a mão.
Alexandra ignorou e se afastou, arrancando o sutiã, atirando em seu peito e ele segurou o pedaço de tecido entre os dedos, apertando com força.  Seus seios foram  iluminados pela luz colorida e ela, os massageou delicadamente, pousando as mãos até a cintura. Os olhos devoradores paranram na abertura da calça, onde o membro dilatado e a glande brilhante, pela lubrificação, saltava imponente.
Sorriu libidinosa e se ajoelhou, fazendo a calça deslizar de seu corpo e dar liberdade ao mastro ereto e majestoso. Alexandra sorriu em expectativa. Devoraria aquele pau  com gosto e o levaria ao extremo do prazer. Sua boceta, recém saciada , deu sinal de que queria mais, do que apenas os dedos hábeis de Vítor. Ela queria também todo seu tamanho a fodendo sem dó, mas não agora.
Ele acompanhava com olhos atentos o movimento de suas mãos macias nas suas pernas, o acarinhando.
Os dentes dela arranhavam de leve o interior de suas coxas musculosas e a língua percorreu seu saco, abocanhando com cuidado suas bolas sensíveis, as chupando. Vítor entrou em êxtase quando a língua da mascarada, brejeira e provocante, lambeu a extensão de seu pau, subindo e descendo, várias vezes, se deliciando como se fosse um sorvete de sabor inigualável. Para seu delírio, a boca vermelha, macia e quente coroou sua glande, provocando, a chupando lentamente, enfiando e tirando de seus lábios, pincelando com a língua, sentindo o gosto salgado do seu pré gozo em sua ponta. Alexandra observava a  expressão de prazer do senador que era intensificada pelo olhar jocoso que ela lançava, quando erguia os olhos à procura dos seus, no momento do ato erótico. Ela o saboreava com gosto e volupia, brincando, deslizando os lábios, assoprando a cabeça do seu pau, o segurando com firmeza, massageando e provocando ondas de prazer que estremeciam seu corpo inteiro, o fazendo gemer e segurar seus cabelos para controlar a tortura dela em seu cacete. Alexandra, safada, pôs agora, todo o seu avantajado tamanho na boca, sugando, mantendo um ritmo, enquanto ele arfava, controlando o orgasmo.
___ Deus!!!- exclamou, num gemido sôfrego.___Ah!..não vou aguentar...preciso te foder!! - proferia com aflição.
Alexandra deixou sua docilidade de lado e intensificou as sugadas, realizando o seu desejo e ele fodeu sua boca com força, quase a engasgando. Aquilo o levou ao limite e ela o retirou da boca, apertando na medida certa, o massageando com vigor, o sentindo endurecer ainda mais, prestes a se esvair em gozo. Vítor se encontrava num estado de excitação que  extrapolava seus limites.
__ Olhe nos meus olhos, Senador!- ordenou e inclinou levemente seu corpo, fazendo com que o pau inchado ficasse perto do seu colo para receber os jatos de seu líquido leitoso e banhasse os seus seios nus.
Ele obedeceu e fixou seu olhar no dela, enquanto era levado ao céu sob as ondas de prazer, retesando seus músculos involuntariamente, e urrando, ele se esvaziou, vendo seu sêmem escorrer por cima  dos seus seios e ela espalhar com as pontas dos dedos nos mamilos  endurecidos. Aquela visão, o levou a loucura e fez com que inclinasse seu corpo para encontrar a boca da mascarada, sugando sua língua, num beijo desvairado, tentando arrancar a máscara de seu rosto, em transe.
___ Oh, Danyelle!!! Preciso ver seu rosto!! -  mas ela segurou seu pulso, mostrando os dentes perfeitos num sorriso.
___ Por enquanto ainda não, Senador! - levantou e se afastou contrariando toda a sua emoção. Seus objetivos eram claros  e não poderiam se perder entre o desejo insano que os consumia.
___  Me espere no quarto de porta lilás, no segundo andar. Tome um banho. Em breve, irei ao seu encontro.- disse e saiu, descendo a pequena escada que levava ao camarim, atrás do palco.
Vítor atirou a cabeça , batendo no encosto da poltrona de veludo,  num meio sorriso de lado, respirando com dificuldade.
" Essa mistura de personalidades está me deixando completamente maluco!" - pensou, lembrando das sensações que os boquetes lhe proporcionaram. Levantou e saiu nu, à procura do elevador que o levaria a mais uma sessão de prazer nas mãos da deliciosa mulher mascarada de borboleta!

Para Sempre No Meu Coração🔞‼️Onde histórias criam vida. Descubra agora