Capítulo 40

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Vítor a depositou com cuidado no sofá e Danyelle se ajeitou para recostar a cabeça na guarda sobre as almofadas. Ele sentou na beira e envergou o corpo por cima dela, beijando suavemente o vale entre os seios, subindo os lábios, deixando um rastro de fogo por seu colo e pescoço. Desenhou seu maxilar com a língua úmida e ardente até alcançar sua boca, a qual tomou com devoção, num beijo apaixonado. Mais do que fazer sexo, ele queria se perder completamente nela e tornar aquela noite inesquecível para ela também. 
Suas línguas dançavam se chocando e o gosto da bebida nos lábios macios e sedutores dele, misturados à sensualidade com que era beijada e acariciada pelas mãos firmes, deixavam Dany com vontade de querer mais do que ele já tinha lhe dado. Ela murmurou em sua boca algo ininteligível, estonteada e acariciou sua nuca, entranhando os dedos pelos cabelos curtos, descendo e apertando a musculatura forte das costas, que se desenhava sobre o tecido do roupão. Vítor se posicionou melhor. O peitoral duro esmagou seus seios. Os bicos enrijecidos roçaram no tecido e Dany se contorceu sob ele, puxando a gola do roupão, desnudando seus ombros, para que a pele tocasse o calor de seu corpo másculo. Sentiu seu sexo umedecer com as sensações que o beijo quente e lascivo provocavam. Era impossível de ignorar o desejo que se alastrava por seus corpos, que fervia em suas veias, lhes fazendo quase esquecer de tudo lá fora. Porque quando o fogo da paixão avassaladora os subjugava, o mundo inteiro se resumia a eles dois somente.
Quando seus lábios se desgrudaram, seus olhos  fixaram-se na face um do outro,  em análise. Ambos perdidos em pensamentos, até que ele ouviu a voz mansa de Danyelle.
__ Precisamos comer,Vítor! Estou exausta! - riu com suavidade. 
Não mentia, seu estômago reclamava e sua boceta pedia o contrário se contraindo, querendo que ignorasse a razão.
__ O pole dance exige demais de mim... - proferiu com a respiração desregulada. ___Não é à toa que mantenho este corpitcho! - brincou.
Vítor aliviou a pressão, já estando pronto para outra, mas entendeu os limites dela.
__ Ok. Ainda temos muito tempo...A noite é uma criança. - segurou seus dedos que afagavam o sombreado da barba que despontava, e os levou aos lábios. __ Esqueci que metade da noite fui passivo e você deliciosamente ativa. - mordeu seu queixo com carinho e se afastou um pouco, passando os dedos abertos para ajeitar o cabelo que caía sobre a testa.
Dany amava aquele gesto irresistível, que ele fazia tão naturalmente. Sentiu falta do seu calor em sua pele nua e estremeceu. O ar frio do ambiente deixava os bicos dos seios ainda mais arrepiados, e Vítor com devoção, beijou um, depois o outro. Ela suspirou arqueando o corpo e foi afagada em seu ventre. Ele corria as pontas dos dedos sobre a pele. Sorriu.
___Se não fosse pela cicatriz, ninguém iria dizer que já é mãe. Continua com o mesmo corpo de quando eu te vi na cachoeira. __ Acho que ainda mais bonito, mais firme... Insanamente destruidor e gostoso. - subiu a mão contornando a volta redonda dos seios, descendo para a corte da cesariana.
Ela baixou o olhar para sua mão, comentando casualmente, adorando o momento porque ele estava lhe vendo como simplesmente Dany.
__ É, tive uma boa recuperação e claro, 3 vezes na semana academia e ensaios diários no pole. Preciso de força para dançar.
Ele continuava a passear a mão e os olhos por ela. Ela sorriu orgulhosa, não tinha do que se envergonhar. Sabia que seu corpo chamava atenção, embora sempre lhe trouxesse uma felicidade efêmera em relação a ele.
__ Sua pele parece seda..não me canso de tocar...- abaixou a cabeça, depositando um beijo em sua barriga lisa, circulando o umbigo com a língua, fazendo acender um  formigamento em sua intimidade.
___ Você é linda! Sua sensualidade me enfeitiça...seu jeito de dançar me seduz...seu olhar por trás da máscara me enlouquece, Rainha Alexandra ou Danyelle, anjo sedutor! - lentamente , entre palavras ele descia a boca até seu púbis, o acariciando com a língua sacana.
Seu cheiro de fêmea no cio o deixava alucinado. O que queria mesmo era abrir sua intimidade, ficar cara a cara com ela, chupar cada canto e dobra para lhe fazer convulsionar entre espasmos e gemidos de gozo. Dany se contraiu em expectativa, mas ele se controlou, subiu beijando novamente sua barriga.
___Temo não sobreviver a esta noite! - ele exclamou, louco de desejo.
Dany sorriu e embora estivesse gostando das carícias, uma ponta de angústia deu seu ar da graça, confirmando com tristeza que seriam os últimos momentos deles assim, nesse grau de intimidade.
Com ternura, sem perder o olhar azul dele, Danyelle enfiou a mão na abertura do roupão, onde uma parte da coxa musculosa, estava exposta e o acariciou, sentindo a maciez dos pelos. Seus músculos se retesaram esperando a hábil mão dela perto de suas bolas, lhe afagarem  com delicadeza. Dany as sentia em ebulição dentro do saco e então, circulou seu mastro, segurando firme na base. Ele vibrou entre seus dedos e ela o massageou, num vai e vem suave,  num pedido velado para tê-lo dentro de sua boceta novamente.
Vítor suspirou, sentindo seu mastro babar. Dany sabia fazer do melhor jeito. A mão pequena e suave, o levava sempre à loucura! Pousou a sua mão sobre a dela, para que suspendesse a massagem, entendendo que poderiam esperar mais um pouco.
___ Acho melhor a gente comer, porque senão nos devoraremos de novo... - ele ponderou, sorrindo.
___ Comer agora, mas "te comer" será minha segunda opção. - ela falou atrevida.
Vítor riu, levantando e Dany observou sua virilidade por baixo do tecido felpudo. Dificilmente, um homem aguentaria tanto, mas ele sempre foi insaciável, ao menos com ela.
Na fazenda, naquele verão, se amavam todas as tarde e noites, até a exaustão. As preliminares sempre foram as prioridades na hora do sexo por parte do dois. Se deliciarem nelas fazia sempre os instantes que passaram juntos serem especiais e por isso eles estavam tão vivos na memória de cada um.
Ela insinuou levantar, porém Vítor negou a ação gentilmente, com um gesto de mão e Dany sorriu concordando, se recostando na guarda de novo.
Vítor andava pelo quarto com segurança e agilidade e Dany o observava relembrando os dias daquele verão. Ali naquele momento, o antigo Vítor estava presente. Vieram à mente os olhares furtivos, os amassos pelos cantos da casa, os encontros escondidos nos celeiros da fazenda, na cachoeira, no quarto...
Ele aproximou a mesa de centro do sofá.
___ Vamos comer aqui. Espera só um minuto. - pediu, amarrando melhor o roupão.
Dany se ajeitou deitando de lado, escorada no antebraço, sorrindo, enquanto seus olhos o acompanhavam pelo recinto trazendo o champanhe, as frutas, o fondue e as taças para cima da mesinha.
Por fim, arrancou o sobre lençol da cama e com um sorriso carinhoso, parou a sua frente e o abriu. Dany saiu do sofá e deixou que ele a envolvesse com o tecido de seda lilás claro.
___ Vou levantar a temperatura do ar condicionado. Você está tremendo. - anunciou e a circundou por trás com os braços, fechando o lençol na frente.
Danyelle estremeceu. Era tão maravilhoso tê-lo tão atencioso, demonstrando gentilezas que se virou o olhando com ternura e sorriu em agradecimento.
A conversa que tiveram logo ao sair do banho, tinha ficado para trás. Não estava valendo a pena cobranças naquela última noite, já bastavam todas as discussões que  os tinham levados a se afastarem.
Vítor ergueu o braço em direção aos seus cabelos e pôs uma mecha desgrenhada atrás de sua orelha, acariciando o lóbulo com as pontas dos dedos. Danyelle fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, inclinando a cabeça para o lado, diante do carinho. Seu coração transbordava de amor e seu corpo ardia em desejo mais uma vez por ele. Ficava difícil disfarçar!
__ Pudera estar com frio! Seus cabelos estão úmidos. - constatou. __Espero que não fique doente;
__ Não se preocupe, minha saúde é ótima!- Danyelle piscou.
Ele fez um olhar de avaliação brincalhão.
__Realmente, você tem muita saúde.- maliciosamente se referiu ao seu corpo.
Danyelle balançou a cabeça e se deixando levar pelo bom humor dele, sentou no sofá, enquanto Vítor mexia na temperatura do ambiente com o controle em mãos.
Ela correu os olhos pela mesa e espetou no garfo, um morango, mergulhando na calda de chocolate brilhante, dentro da pequena panela. O levou à boca revirando os olhos de prazer, quando sentiu no paladar o azedo se misturar com o adocicado.
__ Deus, isso é maravilhoso!- elogiou com a boca cheia, esquecendo a boa educação.
Um fio da calda marrom escorregou pelo canto da boca e Vítor já sentado ao seu lado, passou o polegar para limpar e chupou o doce da ponta dele. 
__ Seus olhos brilham como os de uma criança! - ele constatou, com o cotovelo escorado na parte mais alta do estofado.
__ Esqueceu que amo muito chocolates?
__ Caro que não. - sorriu.__Ainda posso ver você sentada na ponta da mesa da cozinha, de Rute, à espera da panela para raspar as sobras cada vez que ela fazia calda para por em cima de um bolo. 
Dany  franziu a testa, não acreditando que ele alguma vez tivesse notado isso.
__ Sério que se lembra disso?- indagou.
__ Lembro. Você ainda nem tinha tirado aquele aparelho horroroso. 
__ Pois é. - suspirou pesarosa.__ Depois que comecei a engordar, acalmei com as raspagens de panelas ... - ela mordeu outro morango e ele não parava  de admirá-la. Sua beleza, enrolada naquele lençol de seda o mantinha cativo. 
__ Engordou? Acho que não.  Você encorpou, é diferente. Ganhou curvas magníficas....- se achegou mais.__ seios maiores e firmes...- beijou sua orelha e uma corrente elétrica transpassou o corpo de Dany.
__ Vítor...! - ela repreendeu. __ Não vai comer?
__ Vou. Estou esperando que me alimente... sabe que minha fome não é de nada que tem aí em cima. - apontou a mesa com um gesto de cabeça.
__ Eu se fosse você recuperaria as forças, Senador...- levou um morango aos lábios dele.__ Está me atiçando...- ele mordeu a fruta cheia de cobertura, sem desviar os lindos olhos azuis e sedutores dos dela.
__ Depois que as frutas acabarem, prometo deixar que derrame um pouco desta calda sobre meu corpo...- ela o beijou com suavidade, fazendo seu pulso acelerar.
Vítor que havia dominado seu pau, o sentiu dar sinal de vida novamente, com a imagem dela nua, lhe enfeitiçando com suas curvas coberta pela calda e ele a saboreando.
__ Agora, quem está me provocando e me tirando do sério é você...- hesitou para não confundi-la com a personagem.__...Danyelle.
__ Sim, Vítor, agora, sou eu que estou aqui.- afirmou. __ Posso ser tão sedutora quanto a mascarada. Somos as mesmas. Já confessei que quando se trata de você a personagem se liga a mim...e juntas, somos imbatíveis em te levar à loucura!- ela sorriu encantadoramente, o seduzindo com as covinhas que a transformavam num anjo de meiguice.
Estavam tão descontraídos!  Vítor tinha assumido um ar, do qual ela se lembrava com muito carinho. A amargura para com ela de semanas atrás, tinha desaparecido.
Ele serviu as taças de champanhe, para que a bebida acompanhasse o ritual romântico da noite. Danyelle o tinha surpreendido. De sexy e atrevida mascarada, ela passou a ser a delicada e angelical Dany. Aquela que habitou seus sonhos por mais de dois anos.... aquela, a qual ele quis prender no seu amor, mas acabou descobrindo que tinha se transformado numa mulher que não se deixaria dominar tão fácil.
Por um tempo, ficaram conversando e qualquer bobagem era logo seguida por risadas. O carinho e a leveza, com que estavam se tratando naqueles momentos, com certeza ficariam grudados na memória de ambos depois que a noite sexy e mágica acabasse e cada um voltasse como prometido, a viverem suas vidas.
Danyelle, talvez pelo efeito do champanhe, ao tentar se levantar, sentiu uma tontura e sentou novamente. Sua cabeça rodava.
__ Acho que a bebida não vai me deixar sair daqui.- ela riu, atirando a cabeça no encosto.
__ Não seja por isso, temos uma banheira quase cheia nos esperando. Nada como um banho para acabar com esse mal estar.-  disse levantando e sumindo pelo corredor.
Ela abriu os olhos ao perceber sua presença alguns minutos depois.  Vítor a puxou pelos ombros e a levantou do chão como se não pesasse nada. Ela riu, passando os braços pelo seu pescoço e escondendo o rosto na curvatura dele.
O seu cheiro másculo impregnado na pele, acendia seu desejo. Enquanto ele a levava, Dany distribuía beijos ao longo de seu pescoço, percebendo as veias pulsarem sob cada toque da sua  língua.
__ Podemos fazer amor na banheira, Vítor? - ela questionou, sedutora em seu ouvido.
__ Claro, onde acha que estou te levando?- disse empurrando a porta com o pé direito e a depositando no chão.
Dany se escorou na bancada, desejando que aquela noite durasse para sempre.
 Ele voltou a acionar as torneiras, temperando a água. A banheira ainda não estava totalmente cheia. Faltava pouco, menos da metade. 
__ Vou deixar você à vontade e já volto para te fazer companhia. Só o tempo de juntar minha camisa e meus sapatos que ficaram esparramadas lá embaixo.
__ Claro. Preciso mesmo de uns minutos de privacidade! 
Ele segurou seu rosto entre a mãos e a beijou. Seus lábios dançaram lascivos sobre os dela  e o gosto da sua boca a deixava ainda mais tonta. Dany jurou ter visto amor em seu olhar. Traziam o mesmo brilho de outrora. Um brilho que viciou seu coração, naquele bendito verão!

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