Capítulo 39

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Vítor rasgou a embalagem e Dany com as mãos ansiosas, acariciou sua ereção, ajudando a deslizar o preservativo por ela. A paixão os deixava febris e tinham urgência de satisfação. Ambos sorriram em consentimento e ela se deitou, num convite para ser amada. Seus seios acompanhavam os movimentos dos pulmões e por alguns instantes, ele percorreu os dois montes firmes com a mão espalmada, causando arrepios na pele quente, para logo se posicionar por cima, procurando sua entrada. Dany fechou os olhos, ao sentir o roçar do membro, brincando com sua libido, antes de alargá-la aos poucos, deslizando, abrindo caminho na sua carne inchada e úmida e preenchê- la por completo. Ele abrigou todo o seu tamanho na boceta apertada e se mexeu num vai e vem manso. Ela gemia de prazer ao sentindo-se ser invadida poderosamente e ele suspirou, procurando ávido seus lábios, se perdendo em seus labirintos, apaixonadamente.
Nem a barreira do preservativo tirava o prazer de estar dentro dela de novo.
__ Ah, Dany...!! Que saudades de entrar em você... - ele murmurou, ardente, deslizando a mão por sua coxa, apertando suas carnes, enquanto parava dentro dela por alguns instantes, embriagado pela sensação do seu sexo pulsando, pressionando seu membro. Voltou a meter devagar e Dany se deixou levar pelo ritmo calmo e sôfrego do mastro vigoroso entrando e saindo, golpeando suas entranhas. A cada impacto do seu corpo contra o dela, ele deixava escapar de sua boca, colada  à dela alguma expressão incompreensível. Seu útero o sugava para frente e para trás, abrindo, fechando e a cada golpe em seu âmago, Dany sentia uma pontada de prazer. 
Era nítido, o esforço que Vítor fazia para se controlar, enquanto seus corpos se fundiam e suas línguas adejavam lascivas  no beijo cheio de emoção.
Suas respirações ofegantes, o calor de seus corpos produzidos pela paixão, a barba que começava a despontar  arranhando sua pele do pescoço e colo, eram o combustível perfeito para ambos se entregarem ao frenesi e explodirem de prazer.
Danyelle não poderia amá-lo mais do que já amava e a cada deslizada para dentro dela, se dava conta que esquecê-lo era impossível. Nenhum homem a faria se sentir daquela forma, nenhum homem faria como ele.
Ela enrroscou as pernas, o prendendo pela cintura e o abraçou, colando ainda mais sua pele ardente na dele. Correu as unhas pela musculatura delineada das suas costas nuas, deixando rastros sobre ela. Rebolou, mostrando que o queria mais agressivo, se valendo de que ele conhecia bem sua linguagem corporal. Vítor gemeu em seu ouvido, aceitando o desafio de lhe fazer gozar antes. Sabia que Dany só se desmancharia de prazer, se fizesse com mais ímpeto. E ele fez o que o corpo desejoso, de curvas deliciosas, debaixo do seu, pedia. Passou um dos braços por baixo de sua costas, para que suportasse as investidas de sua ereção poderosa, criando um ângulo perfeito para que seu pau atingisse um ponto dentro dela que sabia ser o que lhe levava a mais intensa loucura. 
Dany arqueou, pressionando os seios no seu peito. Os bicos fincavam em seus músculos e suas unhas se agarraram em suas costas, enquanto o sentia golpear suas entranhas vigorosamente. Seus corpos bailavam em perfeita sincronia, num vai e vem firme e decidido.
A cada estocada, ela sentia a onda do prazer se aproximando, a fazendo tremer em seu abraço. Vítor também usufruía das mesmas sensações sentindo as contrações da sua gruta massageando seu  mastro, apertando e soltando, e para retardar seu orgasmo, mordia, delirante, a curvatura de seu pescoço. O som dos gemidos arfantes, ecoavam pelo quarto.
___ Goza pra mim, Danyelle!! Goza feiticeira!! - suplicou, quase não aguentando mais. 
O pedido dele explodiu em suas entranhas e Dany se desmanchou de prazer, atirando a cabeça, se contorcendo, sob seu comando, sendo levada ao ápice! Ele se libertou no mesmo momento, arfando nas sensações que só a xoxota dela lhe proporcionava. Nenhuma outra mulher tinha tamanho poder sobre suas emoções como Dany!
Ao final, o silêncio só era quebrado pela música ao fundo e pelo ofegar de seus pulmões.
Por um ou dois minutos, ficaram inertes, esperando as sensações diminuírem e o ar voltar a circular em seus brônquios. Então ele a soltou e saindo de dentro, rolou para o lado. A puxou para esfregar com carinho, a ponta de seu nariz no dela e morder seu lábio inferior. A mão forte e firme acariciava a curva de sua cintura e sorrindo, declarou:
__Não podemos negar que somos bons juntos, fazendo isso! Nos devoramos quando o assunto é sexo!
Danyelle acariciou seus cabelos, deslizando os dedos por entre os fios curtos, procurando o azul intenso de seus olhos. Uma torrente de amor a invadia. Como tinha se deixado escravizar por tanto amor?
__ Fomos no passado e somos hoje. - suspirou e uma lágrima rolou despercebida por Vítor, no canto do olho, caindo sobre a colcha.__ Não seremos mais! 
Se mexeu para disfarçar as emoções e sentou, olhando ao redor à procura da máscara por entre os amarfanhados dos lençóis. Ao achar, estendeu a ele, quebrando o clima.
___ Quer que eu continue usando ela o resto da noite? - questionou.___ Afinal, pagou para ter a Alexandra e não a mim. Não deveria tê-la tirado do meu rosto! 
As palavras estavam sendo sufocadas por um aperto no peito. Como queria que ele dissesse com todas as letras que a amava e que largaria a política, a família, tudo para ficar com ela! Seus olhos pararam na mesa posta, tão arrumada, tão pensada para arrancar os sentimentos de dentro dele...mas nada disso iria  acontecer. Sexo. Eram bons em sexo. Ele acabara de dizer isso.
Por fim, resignou-se com uma voz que clamava lá no fundo.
" É a última noite, Dany, nunca mais o terá. Aproveite o doce momento e guarde na memória!"
Ele se ajeitou e também sentou, passando os dedos pela espinha dorsal dela.
___ Sabe, as duas personalidades me dominam e isso ficou provado hoje. - confessou com um suspiro.__ Nós nos perdemos e eu não sei onde, Dany! Só sei que Alexandra me encanta... - virou sua face e ajeitou os cabelos desgrenhados dela.___ Não quero pensar... - respirou forte. ___Não consigo pensar quando estou com você ou Alexandra! A mascarada sem dúvidas, me excita, mas... - passou a mão pelos cabelos, nitidamente confuso.__Não sei explicar! Desculpa!
Danyelle sorriu, triste por dentro, para disfarçar o quanto aquelas palavras mexiam com seus sentimentos mais profundos.
" O que esperava, sua idiota? Uma declaração de amor ou um pedido de casamento, depois de uma bela trepada? " - se recriminou mentalmente, concluindo que o verdadeiro motivo dele  pedir uma última noite era Alexandra, a fantasia dos homens que frequentavam o local!
__ Mas não foi com Alexandra que você acabou de transar...- não se atrevia a falar a expressão: "fazer amor", porque tinha medo de ouvir ele retrucar afirmando que era apenas carnal. 
Mudou o assunto e pôs a máscara de volta no rosto. Sentia-se mais segura. Ela escondia bem o amor infinito que sentia por ele.
__ Está com fome? -  sorriu para disfarçar.__ Vamos tomar um banho e comer? Depois se ainda aguentar poderemos fazer um segundo round, Senador!-  propôs, voltando a encarnar a Alexandra para segurar suas emoções.
Vítor não emitiu nenhuma expressão facial, apenas a viu se levantar com pressa e sua silhueta se desenhar à contraluz no final do quarto, entrando no pequeno corredor. Ouviu o ranger das torneiras sendo abertas dentro do banheiro.
Inerte, ele ficou ali, com seus pensamentos, só se juntando a ela, depois de alguns minutos, para
jogar o preservativo na lixeira. Danyelle já estava debaixo da ducha, se ensaboando e as torneiras da banheira, a enchiam devagar, exalando o perfume dos sais de banho, formando uma camada de espuma por cima da água.
Vítor afastou o vidro de correr do box e entrou, preenchendo quase todo o espaço com sua estatura, de modo que seus corpo se roçaram. Ela se assustou, puxando a cabeça para o lado.
Ele sorriu e tirou o veludo preto de seu rosto. 
___ Não seja infantil! Tomar banho mascarada de borboleta?! - a  repreendeu e fazendo uma careta, jogou o objeto por cima  do cromado dourado do box.___ Mais tarde,  se quiser usar pra gente continuar a brincadeira, não vou me opor. No entanto, não agora! Precisamos por uns pingos nos Is.
Danyelle tentou passar pelo corpo forte, desviando dos olho azuis cravados em cima de sua face, mas ele a impediu. Previu que teria suas defesas derrubadas de vez.
___ Qual é , Dany? Vamos conversar! Eu estou tentando mudar, lembra? 
Ela esboçou um sorriso irônico como defesa.
___ Agora, quem está bancando o bobo é você. Acabamos de trepar e quer conversar no banho?
___ No banho, na cama....- correu as duas mãos pelos cabelos dela soltando a piranha que os prendiam para evitar que fossem molhados.___Em qualquer lugar, vejo o medo de admitir os seus verdadeiros sentimentos...Descobri verdades e quero deixar as coisas às claras, depois desta noite...-  ele falava pausadamente, observando atentamente suas reações e aquilo a deixava numa imensa confusão. Temeu que estivesse lhe passando uma rasteira. Ele nunca foi confiável. Dizer que estava mudando não significava nada.
___ Pelo amor de Deus, Vítor, não vamos estragar o que combinamos! Voltou atrás do que tinha me prometido, é isso? O que foi que inventaram sobre mim desta vez? Como pode chamar de verdades o que essas bruxas com as quais se relaciona inventam?!
___ Hei, calma, Dany! Ou calma, Alexandra! - hesitou.__ Sei lá, estou desorientado! - olhou, suspirando, para o teto de gesso, como se estivesse ensaiando o que falar.___O que quero dizer que vocês duas são feras no que fazem! A personagem é fantástica!! Só que a mulher real que está aqui, na minha frente, não deixa nada a desejar!- voltou seus olhos para os dela.___ Quero saber se desligou-se de fato quando dançou pra mim, lá no palco e agora, no quarto? Quero saber se...- pausou a encarando com firmeza.__...quem estava por de trás da máscara era realmente a personagem!
Danyelle não sabia se seu nervosismo era pelo que disse ou pelo modo como a olhava, querendo penetrar em seus pensamentos e descobrir todos os seus segredos. Não conseguia pensar em nada sensato para dizer e então redigiu mentalmente uma resposta de defesa, usando de outras indagações.
___ O que quer Vítor? Quer que eu diga que foi eu quem dancei? Quer saber se quando me visto de Alexandra estou deixando meu lado vadia aparecer? - de repente ela assumia um ar arrogante.__Já lhe disse que não tenho tesão quando danço para os homens lá embaixo! Toda vezes que desci as escadas do palco e desmontei a Alexandra, eu me recriminei! Que merda!  
Mordeu a boca trêmula com força esperando o revide, já se arrependendo do tom que tinha usado com ele. A última coisa que queria era provocar sua ira. Pois arrumaria rapidamente um quarteto para lhe destruir: Ele, Celeste, Priscila e Marcela!
Por Alice, passou as mãos no rosto, suspirando.
__ Sinto muito! Se está em confusão, imagina eu, que vivo sob ameaças de perder minha filha e sou acusada de coisas que nunca fiz!
____ Não precisa se desculpar, nem se desgastar tentando provar algo que já sei.
Danyelle trazia os olhos caóticos, enquanto a água escorria pelo corpo.
" Sabe o que? Certamente, fizeram sua cabeça. O envenenaram contra mim novamente! Celeste não brinca em serviço!"
Ouviu ele explicar:
___ Eu sei que nunca dormiu com nenhum homem aqui na Butterfly! - ele declarou.__ E acredito sim, que não fique excitada com aquele monte de marmanjos querendo comê-la! A pergunta que interessa é: Comigo é assim?
Ela sorriu com leve toque de ironia, ouvindo aquelas palavras. Olhou para o lado.
___ O que aconteceu com a desconfiança? - Dany tremia, embora a água estivesse morna. Era nervoso.
Ele notou e a trouxe para abrigá-la em seus braços. Vítor tinha um domínio sobre ela, que bastava um gesto carinhoso da parte dele e suas emoções já não ligavam mais para a razão.Cada nervo de seu corpo vibrava com o abraço e havia junto aquele desejo de ser aceita.
___ Calma! Parece um bichinho assutado!
___ E estou. Algo me diz que você não vai querer cumprir o seu trato.  Essa conversa toda... Conseguiu a noite e agora, você mudou de ideia?
Vítor afastou alguns centímetros para procurar os seu lábios. A água agora, a molhando totalmente, escorrendo pelos cabelos alisando os fios. Seus lábios dançaram sobre os dela, suaves, se desgrudando depois de segundos.
___ Jamais daria a minha palavra se não fosse cumprir! Estará livre e segura com Alice ao seu lado!
Nem acreditava que estava ouvindo aquilo dele.
___ Espero que sim! Quero muito confiar em você novamente!
___ Pode confiar. - a beijou, enquanto desligava o chuveiro.___ Mas ainda não respondeu a minha pergunta.- a segurou pela cintura.
___ Era você ou Alexandra dançando no palco?
Dany o empurrou de leve para poder abrir a porta do box. Ele deu espaço.
___ Dancei hoje, como nunca dancei para ninguém. - o encarou e saiu.
Vítor rapidamente alcançou a toalha pendurada ao lado da saída e a enrolou na cintura, parando atrás dela.
Se cuidavam pelo espelho. Dany passou o pedaço de tecido branco felpudo ao redor do corpo, observando no reflexo, as gotículas de água descendo pelo peitoral forte.
Ele se aproximou mais, pousando as mãos em seus ombros e sorriu sedutoramente.
As pernas de Danyelle bambearam com a imagem e o calor perto de suas costas. Lembrou da noite do jantar, o momento, em que ele a possuiu, selvagem, no banheiro do clube.
Vítor concluiu:
___ Então, se não encarnou a borboleta...todo aquele tesão que estava sentindo era por mim!
Dany abriu a gaveta da bancada à procura de algo para desviar a atenção. O sentiu apertar um pouco mais seus ombros e seu hálito morno perto de seu ouvido, provocando sensações de expectativas que subiam pelo fio da sua espinha. Dany se arrepiou e ele desceu as mãos pelos braços, subindo e descendo, massageando delicadamente sua pele nua. Dany suspirou e confessou:
___ Há pouco, me disse que somos bons no que fazemos na cama...Aquela noite, eu dancei para você e hoje também. Alexandra não sente nada quando dança. É trabalho. - confessou. ___ Mas nunca acreditou totalmente nisso, né? Sempre me achou uma vadia e pelo jeito, acredita em qualquer pessoa, menos em mim!
___ Miguel.
___ O que tem Miguel a ver com isso?
___ Ele confirmou a sua versão da história. Me disse que nunca agendou nenhum programa com você!
Dany  sorriu com uma ponta de tristeza, pelo espelho.
___ Acredita nele, que mal conhece, mas não acreditou em mim! Nunca fui digna de sua confiança. Eu errei e você não perdoou. Por isso, esta será nossa última noite! Poderá escolher, passar com Alexandra ou comigo!
Se desvencilhou de suas mãos e saiu.
Ele lhe alcançou alguns passos depois, já no corredor, trancando o caminho.
___Qual a parte do discurso que não entendeu quando disse que quero e preciso mudar? Estou tentando.
___ Entendi todo ele. Só que quanto mais tenta, mais fica distante seu objetivo. Mudar implica em fazer escolhas, em confiar, Vítor!  Precisou ouvir de um homem, o que cansei de falar!
Você pode escolher uma última noite comigo ou todas as outras, mas te falta coragem pra última alternativa!
Se encararam por um momento. Vítor assimilando a verdade expressa naquelas palavras.
Dany quebrou o clima, dando meia volta.
___ Esqueci de desligar as torneiras da banheira!
Vítor pôs as mãos na cintura e olhou para baixo, respirando forte. Não conseguiam se entender fora da cama. Perdiam a sintonia depois que saciavam seus corpos.
Voltou ao quarto, vestiu o roupão e passou os olhos pela cama desarrumada, sentando. Uma sensação estranha tomava conta de seu coração. Ela esperava mais dele do que somente a liberdade. O modo como falava demonstrava que ainda restava algum traço de amor por ele. Tinha que resgatá-lo antes que fosse tarde demais!
Dany apontou no início do corredor e ainda enrolada na toalha, ligou a panela de fondue para derreter o chocolate.
___Lembra quando fui com o padrinho e Celeste para a Serra Gaúcha? Lá comi Fondue pela primeira vez... - pôs um pedaço de queijo na boca.___ Comemos num restaurante à beira do lago.
___ Lembro vagamente...- ele levantou indo ao seu encontro na beira da mesa.__ Você era uma pirralha, cheia de espinhas e aparelho nos dentes.- ele riu suave.
Vítor queria retomar o clima de antes da conversa no banheiro.
___ Não fique constrangido em dizer que eu era uma Olívia Palito, feia e desengonçada! - ela acompanhou o riso e serviu uma taça de Champanhe a ele.
___ Na real? Você era horrível!! - gargalhou.
___ Ok, não precisa exagerar! Eu era feinha! Horrível é um adjetivo muito pesado. - saiu em busca dos morangos, que havia deixado na mesinha ao lado da cama.___ Esse dia ficou marcado na minha memória...Foi logo que meus pais faleceram... Foi quando te vi pela segunda vez. Você estava em Gramado, num simpósio da faculdade. O padrinho Augusto me levou a Porto Alegre, para uma audiência com o juiz para falar sobre a tutela e passou por lá para te ver...
___ E...?
___ Você nem me olhou direito...pra você, eu nem existia, tanto que se lembra vagamente. Teria sido melhor pra mim se tivesse me ignorado naquele verão...
___ Isso já não importa mais... Era apenas uma criança. Não poderia me sentir atraído, mesmo que já tivesse esse rosto angelical e esse corpo de pecado. -  disse puxando a ponta da toalha, que cobria sua nudez. __ Quanto àquele dia na cachoeira...nenhum homem que tivesse te visto daquele jeito conseguiria ignorar o fato de que é uma mulher linda!
Danyelle não impediu a queda do tecido branco, que escorregava devagar, caindo aos seus pés, deixando à mostra o seu corpo bem feito, nu.
Vítor passeou o olhar faminto por suas curvas, parando em sua face.
___Você se tornou uma mulher extraordinária! - elogiou.___ Me sinto o mais sortudo dos homens! Você é anjo e demônio ao mesmo tempo!
Se aproximou, inclinando o copo e derramou uma pequena quantidade do champanhe em seu ombro. O líquido escorreu por cima do seio nu e ele se inclinou passando a língua sobre o rastro da bebida, provocando um tremor por todo o corpo dela.
___ Você é deliciosa! - sorriu malicioso e a levantou nos braços, a levando para o sofá.

Continua...

Para Sempre No Meu Coração🔞‼️Onde histórias criam vida. Descubra agora