Capítulo 24

5.9K 446 6
                                    

Eu amei estar com minhas irmãs novamente. Assim que chegamos em casa, uma de cada vez tomou banho e colocamos algumas roupas limpas que estavam no meu antigo guarda roupa. Mary fez chocolate quente para nós.

Tomamos o chocolate nos aquecendo da chuva. Vimos um filme da televisão da sala, a única televisão da casa, e dormimos na faixa de 04h da manhã. Eu na minha costumeira cama, e elas em dois sacos de dormir antigos, mas não empoeirados. Elas me zoaram por isso. Porque como mais velhas tinham mais direito da cama do que eu. Mas acabaram dizendo coisas como "Perdi o direito quando me casei" ou "Pode ficar, ela é sua por direito né. Fazer o quê?"

Até ofereci a Mary, pois ela tinha um bebê agora morando na barriga dela, mas ela não quis. E assim, eu fiquei com a cama sem nenhum remorso. Assim que levantamos, às 11h00, Mary fez panquecas para nós e suco de laranja e voltamos para o hospital, eu com minha roupa da noite anterior e elas com umas peças que haviam deixado na casa nas vezes em que vieram limpar a casa e fazer comida para o meu pai.

Quando chegamos ao quarto em que meu pai estava, vi Filipe na cadeira de espuma preta ao lado da cama, dormindo com a cabeça pendendo para trás.

— Acho que vou levar Filipe para casa descansar um pouco e dormir, vocês duas podem ficar aqui? — Cristal perguntou balançando as chaves.

— Sim — eu respondi por nós duas.

— À tarde já estarei de volta — ela disse entrando no quarto.

— Vamos, Lipe. Tomar um banhozinho, descansar, comer alguma coisa e depois a gente volta — Cristal disse como se tivesse falando com um bebê.

Ele murmurou algo e os dois saíram lado a lado. Filipe estava com muitas olheiras, seu cabelo estava totalmente bagunçado e provavelmente tinha mau hálito também.

Eu e Mary nos sentamos nos pés do meu pai como na noite anterior e conversamos uma conversa tão boa e pura que nem vi a hora passar. Quando vimos, já passavam das duas da tarde. E eu não queria voltar para mansão. Ficar longe nesse momento seria uma tortura tão grande que já podia me imaginar solitária e depressiva naquele quarto cor-de-rosa.

Dois toques na porta. Um homem ruivo abriu gentilmente a porta e sorriu para mim. Estava com uma comum e uma calça jeans, mas que parecia social e sapatos chiques.

— Oi — Ele sorriu para mim.


🌹


* Se você gostou, não esqueça de votar ⭐  Me diz o que achou nos comentários?  
 Bjssss de luz 
✨😘 e até a próxima!


— Me siga também no instagram: autorajoicealmeida

— A playlist está atualizada lá no spotify: 

— A playlist está atualizada lá no spotify: 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu e a FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora