Há Esperança Pará A Morte?

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Estávamos no carro indo para a consulta, fiquei ouvindo música enquanto olhava para a janela. Meus pensamentos iam além... O que eu tô fazendo? Eu preciso resolver a minha vida enquanto a tempo, antes que ela se torne uma grande confusão.

[...]

Assim chegamos na clínica. Estamos sentadas esperando a nossa vez.

- Laiza Martineli? - aparece uma loira alta.

- Aqui - diz minha madrinha se levantando chamando a atenção da Moça.

- Ah, O doutor Lucas está esperando vocês na sala dele.

- Muito obrigado - diz minha madrinha - vamos Laiza.

E assim vamos para a sala.

- Olha Fernando, nossa ruivinha está de volta - diz o doutor Lucas ao me ver entra na sala, o Fernando está logo ao lado dele.

- Oi - falo sorrindo.

- Olá doutor - fala a minha madrinha.

- Bem, sentem por favor - diz o doutor Lucas apontando para as duas cadeiras que tinham lá, assim nos sentamos.

- Fernando você pode pegar a pasta da Laiza que eu separei?

- Claro - diz o Fernando indo pegar a pasta, ele nunca foi de falar muito, chamo ele de senhor silêncio, ele tem em média uns 25 anos por aí, é alto, moreno, magro, já o doutor Lucas não, ele é mais baixo, forte e loiro.

- Aqui - diz entregando a pasta ao doutor.

- Bom, Como você já deve saber Laiza, a sua doença avançou - diz ele olhando para mim.

- Unhum - murmuro.

- Ou seja, é uma nova etapa para nós - diz abrindo a pasta - você vai começar a tomar novos remédios ok?.

- Esses remédios são muito fortes doutor? - pergunta a minha madrinha.

- Olha senhora Amália não vou mentir, são fortes sim, mas a Laiza só precisara tomar um por dia.. E vamos acompanhar como ela irá reagir a esse novo tratamento.

- Entendi.

- E você já pode tomar o primeiro hoje mesmo - diz ele se levantando e pegando uma caixa com remédios.

Remédios, odeio.

- Toma - diz me entregando um comprimido, logo o Fernando me entrega um copo de água.

- Obrigada - falo, em seguida tomo o remédio e faço uma careta, o Fernando da um sorrisinho.

- Eca, é ruim - falo colocando a língua para fora.

- Imagino, quer um pirulito? - Diz o doutor remexendo o bolso.

- Até parece que o senhor tem um... Meu Deus o senhor tem um pirulito no bolso - falo rindo quando ele me mostra o pirulito.

- Toma - diz me entregando - isso é por ser uma boa menina.

- Onw, que fofo - falo pegando o pirulito, começo a abrir-lo

- Então, a senhora já pode levar essa caixa de remédios - diz ele olhando para a minha madrinha.

- Está bem, não tem horário específico para tomar? - pergunta ela.

- Bem, não, ela só precisa tomar um todos os dias como eu disse.

- Está bem.

- Laiza hoje vamos fazer uma Ressonância magnética de novo ok? - diz olhando para mim agora.

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