Stelly Hoffman costuma internalizar seus pensamentos, ocultando suas emoções para satisfazer os desejos de outras pessoas. Nascida em uma família rica, tradicional e influente, a garota está decidindo qual faculdade irá escolher, mas para seu pai, o...
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Seus lábios estão entreabertos quando outra música começa a tocar e ela abre os últimos botões de sua blusa branca, exibindo um sutiã de mesma tonalidade. Engulo em seco, pegando a bebida de algum cara desavisado quando o garçom passa por mim e resmunga. Stelly solta o rabo de cavalo improvisado que em algum momento fez e pela primeira vez, eu não a vejo como alguém que precisa ser defendida. Estou enfeitiçado pelo modo que ela move os quadris e não consigo me concentrar em nada além dos passos safados que fazem parte de sua dança.
Stelly ainda permanece de saia, mas isso não parece durar tanto tempo quando as vozes animadas dos clientes peçam para que ela tire. Obedecendo aos seus novos fãs, a loirinha tira a saia lentamente e eu não percebi que estava tão ansioso. A bebida, a música e as luzes causam uma sensação diferente em mim, sinto o meu pau duro na calça e agradeço por ninguém estar vendo isso agora. Afinal, onde James e Jessica estão?
A loirinha segura no ferro com uma certa precisão, até demais para quem nunca fez isso. Porém, ela se atreve a usar sem saber, apenas continua com seus movimentos e os olhares em mim. Suspiro fundo quando a bebida acaba e o show dela também, todos estão aplaudindo.
Quando Stelly desce do palco com suas roupas, ela ainda está usando a máscara que a dançarina lhe deu. Ela percebe que estou me aproximando, vestindo apenas a saia e sorrindo enquanto olha para trás. Se isso for algum tipo de brincadeira, estou disposto a brincar também.
Seguimos por corredores que dão em pequenas salas, a música está abafada e parece distante, escuto a voz dela me guiar, ou talvez eu esteja bêbado demais para isso. Quando chegamos ao fim do corredor, ela me observa mais uma vez, antes de sumir em um deles. Está um pouco escuro e não consigo prestar atenção nos detalhes da sala privada. Quando estava prestes a sair, sinto suas mãos delicadas tocarem meus ombros. Isso me faz lembrar que perdi a minha gravata em algum momento e não tenho intenção de procurá-la agora.
— Você parecia bastante entretido, Dante. — Ela sussurra em meu ouvido e sinto os pelos da minha nuca se arrepiarem, meu corpo está me traindo de forma descarada. — Gostou?
— Sim. Você melhorou o truque do quadril. Parabéns. — Digo apressadamente e ela sorri, já sabe que me tem nas mãos, sem fazer nenhum esforço. — Gostei sim.
— Aquela dança não foi para você, eu fiz por mim, mas já que gostou, por que não me mostra? — Sinto uma leve mordida na minha orelha e sei que ela não precisou ficar na ponta do pé, já que está de salto. — Na verdade, essa noite não sobre você, é sobre mim.
— Por isso me trouxe aqui? Para brincar com os meus sentimentos, Stellynha? — Mordo o lábio inferior e sinto suas mãos descendo por minhas costas.
— Não é isso que você fez comigo desde que nos conhecemos? Quando eu achei que tudo ficaria bem, você começa a trabalhar na empresa do meu pai. E voltamos para esse ciclo vicioso. — Sua mão toca a minha nuca e ela puxa meu cabelo.
Porra, Stelly... Esquecer você é mais difícil do que eu pensava...
— Estou cansado de fugir de você e acabei indo diretamente para onde está, sim, isso é um ciclo vicioso que não consigo me livrar. Eu não sirvo para você, quando perceber isso vai ser tarde demais, Hoffman. — Giro meu corpo e ficamos cara a cara, ela está apenas de sutiã e saia.
— Se você estivesse mesmo fugindo de mim, já teria saído daqui. — Stelly sorri e me empurra, acabo caindo num sofá e agora finalmente posso ver algumas coisas na sala, antes que pudesse focar em algo, ela senta no meu colo. — Dante, o que você está escondendo de mim?
— Stelly, eu não estou escondendo nada. — Reviro os olhos e tento manter minha mão longe do corpo dela, como gostaria de tocá-la. — Será que você poderia parar com... — antes que pudesse concluir a minha frase, sinto a loirinha rebolar no meu colo e até esqueço o que ia dizer. — Porra, Stelly...
Minhas mãos vão até o quadril dela e ajudam no movimento lento de vai e vem, mantenho minha atenção na forma como os lábios dela se curvam, num gemido inaudível, mas quando consigo ouvir o gemido que escapar por seus lábios macios, não consigo me controlar. Eu a beijo com vontade, lambendo seu pescoço, fazendo minhas mãos tocarem seu corpo. Com pressa ela abre os botões da minha camiseta e logo em seguida Stelly encontra a barra da minha calça. Parece se divertir ao ver que já estou duro, enquanto suas mãos dão atenção ao meu pau, eu abro o fecho do sutiã com uma certa dificuldade.
Nos encaramos por alguns segundos, talvez com alguma hesitação, preocupados com o que pode acontecer depois de hoje. Mas, Stelly toma a decisão por nós dois, enquanto eu estava pensativo, suas mãos habilidosas colocavam uma camisinha, aliás, tinha bastante por aqui. Deixo que ela nos conduza dessa vez, como disse anteriormente, essa noite não é sobre mim. Talvez ela estivesse praticando com o Keller, não que seja da minha conta... Por que estou pensando tanto?!
Antes de pensar em qualquer outra merda, Stelly transforma meus devaneios em pó quando senta no meu pau, o gemido mais excitante que ouvi na vida veio de seus lábios borrados de batom vermelho. Fecho os olhos quando o prazer toma conta do meu corpo, ela se posiciona melhor e começa a descer e subir lentamente. Puta merda. Mordo o lábio na tentativa de reprimir um gemido, mas falho miseravelmente e fecho os olhos, me entregando totalmente para Stelly. Nossas roupas se transformam apenas num amontoado de tecidos, observo seu corpo sexy e a forma como me domina, eu sou dela de uma forma que tentei evitar há anos. Sempre fugi quando as coisas ficavam difíceis, mas fui incapaz de mudar para outro lugar em que ela não estivesse.
Seguro o corpo de Stelly com força e encosto na parede, me enterrando nela, sentindo-a se desfazer em meus braços, nos beijamos e tenho a certeza que poderia fazer isso a noite toda sem cansar. Voltamos para o sofá e bato as minhas costas, mas nem me importo, nada tem tanta importância quanto o que fazemos aqui. Ela detém o controle novamente, indo no ritmo que quer, tão devagar que me seguro para não gozar, apenas mordo o lábio e assisto passivo enquanto ela atinge o clímax no meu pau, enterrando suas unhas nas minhas costas. Ao observá-la chegar "lá", faço movimentos mais rápidos, intensificando o prazer dela e logo em seguida, atingindo o ápice do meu, preenchendo a camisinha. Nossas respirações estão entrecortadas e encostamos nossas testas, tentando normalizar nossa euforia, nos beijamos e sinto que seria capaz de repetir isso, quantas vezes ela quisesse.
— Eu te amo. Não consigo tirar você da cabeça, estou tentando muito e fracassando pra caralho. — Digo com sinceridade, sem ter certeza do teor alcoólico do meu organismo.
— Isso não é verdade. — Ela começa a procurar as peças de roupas que estão espalhadas pelo chão. — Não vou acreditar em juras de amor depois de sexo.
Ela se veste tão rápido que preciso correr para não perdê-la de vista, espero que esqueça da merda que acabei de dizer. Ficamos lado a lado sem dizer nada, procuramos Jessica e James mas não há sinal, até que Stelly encontra e ficamos digerindo o que está acontecendo: eles estão se beijando com muita paixão. Chamamos a atenção dos dois que ficam completamente constrangidos; seguimos em silêncio até a saída. James tinha razão, essa noite seria inesquecível, mas eu não esperava que fosse acabar dessa forma.
