Escrita com minha amore ThalyaVieyra
Esteban: a senhora deve ter sonhado patroa já que a criança já nasceu sem vida- ele suspirou- a parteira fez tudo o que pôde mais ela disse que a criança era muito fraquinha e não resistiu.
Vicenta: vamos enterra-lo como ele merece- tentou pegar o bebê dos braços dela.
Cristina: não... é meu filho... meu... isso não pode ser verdade... por Deus Vicenta- ela retirou a manta e viu que ele já estava roxinho passou a mão nos cabelinhos e chorou ela só quis ir com ele.
Vicenta: já cuidamos de tudo Cristina... me de ele minha filha.
Mesmo a contra gosto ela entregou o embrulho sem vida nos braços de Vicenta e disse que ele deveria ser enterrado junto com o pai, ela não teve forças para ir ao sepultamento ficou tantos dias na cama que todos temeram pela sua vida.
Esteban já não sabia o que fazer lhe doía ver sua patroa daquela forma ela parecia que já nem vivia apenas vegetava, não saia do quarto para nada e não queria falar com ninguém mais mesmo correndo o risco dela não o receber ele bateu na porta do quarto dela.
Esteban: senhora abra por favor, eu quero lhe falar, são assuntos sobre a fazenda.
Cristina estava sentada ao lado da janela, não tinha vontade para mais nada não recebia ninguém só queria morrer em paz, não iria mais colocar a vida de ninguém em risco, era uma maldição, sempre foi assim.
Cristina: não quero saber de nada... vá embora.
Esteban: por favor senhora eu trouxe algo para a senhora comer, me deixe entrar será rápido e além do mais não penso em sair daqui vou ficar na sua porta até que abra, a senhora não precisa passar por isso sozinha eu estou aqui todos estamos para ajudá-la- ele não iria desistir tão fácil assim dela a amava muito para deixa-la morrer e não fazer nada para impedir.
Cristina passou as mãos no rosto tinha que trancar toda dor que estava sentindo nada iria traze-los de volta eles tinham ido e ela ficou só e vazia, Esteban estava enganado só ela poderia suportar esse fardo, era um dor pesada demais para carregar mais ela iria vencer.
Cristina: me espere na sala de jantar por favor... vou me banhar e desço.
Esteban: está bem senhora eu vou mais se a senhora não descer eu volto- falou sorrindo por ter conseguido fazer ela sair do quarto nem que fosse por pouco tempo, toda vitoria por mais pequena que fosse valia a pena, ele foi para a sala de jantar e ficou esperando ela chegar.
Cristina se vestiu e desceu a dias não comia quase nada ela só queria ficar com quem tanto amava seus seios não reconheciam que não tinha um bebê para a amamentar e joravam leite tudo lembrava o seu marido e aquele pequeno que carregou no ventre por nove meses e que tinha nascido sem vida.