Escrita com meu amor todinho ThalyaVieyra
Frederico: sei vou fingir que acredito- ele falou rindo- vamos dormir? Estou cansado.
Cristina balançou a cabeça e foi para o quarto ela retirou o robe e deitou virando para o lado.
Cristina: boa noite Rivero... espero que a surpresa tenha saído como o planejado.
Frederico: olha não era bem assim que eu esperava terminar essa surpresa mais como as coisas fogem do nosso controle- ele deitou ao lado dela e a abraçou por trás- boa noite meu amor- beijou os cabelos dela e fechou os olhos para dormir estava muito cansado.
Cristina viu que ele dormiu e fechou os olhos também mais estava difícil de conseguir, ela retirou o braço dele e saiu lentamente da cama.
Frederico estava muito cansado com essa queda seu corpo estava todo dolorido ele apenas virou para o outro lado da cama e dormiu pesado do jeito que estava só acordaria no outro dia.
Cristina estava se sentindo sufocada, ela foi até a varanda e sentou no escuro olhou para a lua que estava enorme no céu, ficou mais um tempo depois foi ao quarto de Bárbara a viu dormindo serenamente e já não susportando mais essa sensação de sufocamento saiu um pouco precisava caminhar, ela não sabia o que a fez ir até ali mais ela estava de frente à casa de Piedade e a viu sentada na cadeira de balanço na varanda.
Cristina: dona Piedade? O que faz aqui acordada a essa hora? É muito perigoso para a senhora.
Piedade: estava vendo a lua senhora, e você o que faz aqui a essa hora?- ela se balançava na cadeira.
Cristina: não consegui dormir... não deveria está aqui sozinha- entrou e sentou ao lado dela.
Piedade: eu já estou acostumada a estar sozinha minha filha- ela olhou para Cristina- está esperando outro bebê?- perguntou já sabendo a resposta era uma senhora muito sabia e apesar da doença sabia muito bem reconhecer quando uma mulher estava esperando uma criança.
Cristina olhou para a barriga.
Cristina: estou... e tenho medo... queria tanto que estivesse bem que pudesse me esclarecer o que se passou naquela noite.
Piedade: mais eu sei muito bem o que se passou naquela noite, você teve uma menina uma linda menina- ela sorriu- e depois um menino nasceu, ou foi antes? Eu não consigo me lembrar- ela falou confusa sua mente estava um emaranhado de lembranças.
Cristina: dona Piedade não brinque comigo, eu sei que sua doença lhe deixa confusa... mais procure se lembrar... eu tive um menino- ela sabia que era loucura conversar com aquela senhora era ter esperanças de algo que ela nem sabia o que era.
Piedade: é sim um lindo menino que nasceu sem vida e logo mais na mesma noite uma linda menina nasceu ela tinha cabelos pretos e olhos verdes, era muito bela- falou sorrindo não conseguia mais formular suas palavras e dizia o que lhe vinha a mente.
Cristina respirou resignada.
Cristina: Piedade... entre e durma um pouco, vou te levar ao médico amanhã está bem?- ela passou a mão no rosto dela.
Piedade: eu não preciso de médico eu estou bem e não quero dormir agora o que estou dizendo é verdade na mesma noite de chuva nasceu duas crianças uma teve a sorte de nascer com vida já a outra nasceu morta assim como a mulher que deu a luz ela morreu também.
Cristina ficou mais confusa ainda ela balançou a cabeça levantando.
Cristina: Piedade... eu... acho melhor eu ir... já está tarde, e o médico é para que fique um pouco melhor... essa doença que enfrenta é muito complicada mais a senhora pode ter uma condição de vida melhor.