Escrita com meu amor todinho ThalyaVieyra
Ele colocou a mão no rosto estava chorando sentia dificuldade para falar sobre isso a dor que sentia era muito forte pela perda que sofreu.
Cristina se aproximou dele e o abraçou sabia muito bem o tamanho da dor que ele carregava a sua foi bem parecida.
Cristina: o que aconteceu?
Frederico: ela começou a sentir muita dor e eu mandei buscar uma parteira que morava por aqui na época, ela veio e fez o parto da minha esposa mais infelizmente ela veio a falecer e meu filho também- ele enxugou o rosto que tinha lágrimas- minha esposa teve um menino Cristina e não uma menina.
Cristina fechou os olhos seu corpo inteiro tremia ela abraçou ele mais forte ele também tinha perdido tudo, a esposa e o filho.
Cristina: e Bárbara? Como ela chegou as suas mãos?
Frederico sentia seu corpo tremer mais também sentia um alívio por estar falando sobre isso com alguém principalmente se fosse Cristina que era a pessoa que ele mais confiava no mundo.
Frederico: eu fiquei arrasado sem saber o que fazer me sentia destruído tinha perdido na mesma noite a mulher que eu amava e meu filho, eu amava ela mais que tudo e quando tudo aconteceu eu não quis ver a criança sentia que ele era culpado por minha esposa ter morrido então disse a parteira que o levasse e o enterrasse pois não queria saber dele- ele suspirou cheio de culpa se arrependia por ter tomado essa decisão- e bom ela o levou e depois voltou a fazenda com uma linda menina nos braços- ele sorriu ao lembrar da sua menina que salvou sua vida- ela era tão linda tão pequena que me apaixonei assim que a vi... a parteira me disse que ela não tinha ninguém no mundo que a mãe havia a abandonado então decide cria-la como minha filha... ela levou meu filho e agora a culpa me corrói pois devia ter enterrado ele junto com minha esposa e agora eu não sei onde ele está enterrado pois não encontro a mulher que o levou.
Cristina: meu Deus Frederico... você estava destruído... eu entendo você... quando meu bebê morreu eu só quis ir junto com ele eu não o enterrei já estava com meses quando fui vê-lo no cemitério... só estava com um mês que meu marido tinha morrido...- ela o abraçou sua cabeça trabalhava a mil por hora.
Frederico a abraçou apertado sentindo que sua dor era a mesma dela que os dois se entendiam se completavam.
Frederico: Cristina eu te peço por favor não fale nada para Bárbara eu quero primeiro encontrar a senhora Piedade saber se ela ainda está viva para ver se consigo encontrar o corpo do meu menino- ele falou cheio de tristeza.
Cristina: Piedade? Ela se chama Piedade?- seu coração por pouco não parou ela sentiu a garganta seca era muito coincidência- em... que dia isso aconteceu? Frederico que dia seu filho nasceu?- o coração dela parecia querer sair do peito.
Frederico: sim ela se chama Piedade, porque? Você a conhece? Ele nasceu no dia três de abril de 2005... amor agora que eu lembrei você disse que seu filho tinha a idade de Bárbara, então eles nasceram no mesmo dia? Ou são de meses diferentes?
Cristina levantou e caminhou pela sala não podia ser ela tinha que descobrir isso Piedade falou que eram duas crianças nascida na mesma noite uma menina e um menino um morto e um vivo, se o menino de Frederico nasceu morto a dela era a menina.
Cristina: você participou do parto? Viu ele nascer?
Frederico: não tive coragem de participar estava muito nervoso não consegue ficar no quarto e quando ela me disse que minha esposa havia morrido eu fiquei louco e não quis saber de mais nada, nunca cheguei a ver o rosto do menino e nem sei se ele já nasceu sem vida ou se morreu depois que nasceu.