LMHDA.36

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Marina: não é chamativa Cristina é apenas roupas para uma menina da idade dela- ela sorriu- deixa de ciúmes bobo vamos comprar roupas pra sua filha.

Cristina: Frederico não vai mais deixar Bárbara comigo...- ela balançou a cabeça- ele vai me matar.

Bárbara: eu duvido mamãe... a senhora leva ele na lábia.

Marina: ele faz tudo o que você quer e tem mais você é a mãe dela pode escolher as roupas da sua filha- ela falou sorrindo sabendo que Cristina iria adorar ouvir algo assim.

Cristina balançou a cabeça e foram as compras quando elas iam saindo do lado de fora uma mulher lhe segurou o braço Cristina se virou encarando a senhora e seu coração disparou.

X: eu lembro de você...- sorriu alegre- a moça que eu ajudei a ter o bebê...- ela olhou para a mocinha que estava ao lado da mulher- esta linda a sua filinha... ela era tão pequena e linda tinha os seus olhos e continua tendo.

Cristina sentiu um nó na garganta.

Cristina: está enganada senhora... a senhora me ajudou muito no parto e eu nunca pude agradecer, mais meu bebê era menino.

X: eu tenho certeza que era uma linda menina- ela falou olhando para Cristina.

Y: me perdoe senhora minha vó já não sabe o que diz ela está doente e talvez esteja confundindo a senhora com outra- a moça que estava ao lado dela falou para Cristina.

Marina estava boquiaberta com o que ouviu, será que? Não isso seria muito surreal para ser verdade, ela respirou fundo e preferiu ficar calada aquela história era muito inacreditável.

X: eu não estou louca, morava perto dela... era uma noite de tempestade...- buscou algo no fundo da sua memória- ela chorava muito... tinha o cabelinho preto e a mãe morreu... eu não sei... Cristina- falou toda confusa.

Cristina: sim... meu nome é Cristina... mais meu bebê era menino e nasceu morto.

X: e ela?- perguntou olhado para a menina.

Bárbara: eu sou filha de Frederico Rivero, a senhora o conhece?

Y: vó por favor vamos a senhora está confundindo a cabeça dessa senhora, não fale coisas que não lembra mais.

X: me desculpe... mais eu sei.. era um menino e uma menina... eu sei- ela sentou em um banco agitada.

Cristina: não senhora... eu só tive um menino e ele nasceu morto... olha eu nunca agradeci e nem lhe paguei pelos seu serviços... mais acho que chegou a hora- ela viu que pelo visto as duas estavam passando necessidades, ela tirou o talhão de cheque da bolsa e fez um entregou a menina- se precisar de moradia... de um lugar para ficar podem ir a minha fazenda... vou ajudar em tudo que puder.

Y: obrigada senhora- ela pegou o cheque realmente estavam precisando daquele dinheiro- vamos vozinha e me desculpe pelo transtorno- ela sorriu segurou o braço da avó e saiu com ela.

Marina: Cris você entendeu algo disso?- perguntou depois que elas saíram.

Cristina: não... mais esperem aqui- ela correu atrás das duas- ei onde estão morando.

X: não pode dizer para ninguém... mais quero voltar para a minha casinha.

Y: moramos aqui na cidade numa rua bem simples mais minha vó quer voltar a morar na antiga casa dela mais eu não acho conveniente irmos para lá.

La malquerida/Heridas de amor✅Onde histórias criam vida. Descubra agora