ATENÇÃO:
Capítulo completamente HOT. Não haverá marcações.
Tenham uma leitura PRAZEROSA.
(Esse gif acima é o Hans da minha cabeça. Qual é o Hans da cabeça de vocês?)
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(ainda dentro das lembranças de Helô)
HELOÍSA
Hans tirou os grampos dos meus mamilos.
Estremeci com tamanha sensibilidade e expectativa.
Tudo indicava que dessa vez daria certo.
Há meses tentávamos obter um orgasmo somente pela estimulação dos meus seios. Não era um objetivo fácil de ser alcançado, pois tanto eu quanto ele gostávamos de fodas brutas.
A ideia surgiu quando li em voz alta um artigo sobre zonas erógenas e as diversas maneiras de levar o corpo feminino ao clímax. Achei interessantíssimo e sugeri tentarmos algo diferente. Hans, por sua vez, se comportou à sua maneira: fingiu não me ouvir. Atitude que me deixou bastante irritada e decidida a dar um golpe baixo.
– É por essas e outras que quando você toca os meus seios eu não sinto nada.
Minhas palavras certeiras mexeram com o seu orgulho de macho. A partir desse dia, me fazer gozar pelos seios era uma questão de honra. A insistência nos levou a vários experimentos. Sempre começávamos lentos, langorosos e pacientes. Mas à medida que o tesão crescia, não sabíamos administrar o desejo, ficávamos afoitos e loucos para nos fundirmos um no outro. Apesar das missões "malsucedidas", todo o processo foi divertido e gostoso. O desafio de nos reinventarmos no sexo era muito excitante.
Por essa razão estávamos trancados em meu quarto numa tarde de terça-feira. Era primavera e, apesar do dia ensolarado, o vento fresco que vinha da sacada levantava o cortinado branco e alcançava a minha pele nua.
Meu corpo estava sobre a cama, semideitado e com as costas apoiadas numa porção de travesseiros. Hans permanecia ajoelhado entre as minhas pernas, desse modo, impedia que eu as fechasse e esfregasse uma coxa na outra. Qualquer atrito que não fosse nos seios estava terminantemente proibido. Com meus braços abertos, eu me agarrava com muita força no lençol do colchão. Meu parceiro queria que o feito de me fazer gozar daquela forma fosse apenas dele. Então precisei de muita determinação para conter os movimentos, que poderiam nos desviar do nosso principal objetivo. Seria mais fácil se eu me deixasse ser amarrada no estilo bondage, mas eu ainda não me sentia segura para isso.
Com uma calma torturante, Hans assoprou os meus bicos intumescido. Ofeguei e contraí os músculos pélvicos involuntariamente. Já estávamos há mais de uma hora naquela brincadeira. Mais cedo, ele já tinha estimulado toda a região mamária com óleos e uma extensa variedade de toques e puxões. Mas tudo se aflorou durante o uso dos grampos, que emitiam choques e vibrações.
Fechei os olhos ao sentir o calor da sua boca cobrir uma auréola. Enquanto um mamilo era sugado sem nenhuma delicadeza, ou outro começou a receber beliscões. Meus quadris mexeram na intenção de encontrar algo para roçar a pélvis, mas logo recebi um tapa na coxa. Ele levantou o rosto com o olhar azulado revelando sisudez. Numa voz grave e intimidante, disse:
– Nada de agir com desonestidade! Eu que estou no comando agora, peste!
Seus dedos torceram os meus mamilos. Depois, senti que eram apertados como botões. Choraminguei de dor e prazer enquanto as reações do meu rosto eram assistidas com interesse. O processo de torcer e apertar foi repetido outras vezes. O segredo estava na precisão de suas mãos. Ele nunca perdia o ritmo e a cada segundo a coisa só melhorava. O contato direto com a parte superior do meu corpo acionava toda a minha região íntima. Eu reconhecia aquela sensação gostosa. Era um orgasmo dos bons vindo com muita intensidade.
A visão ficou turva, o ar faltou e o corpo ardeu.
Mas eu estava feliz.
Mal tive tempo para processar o que tinha acabado de acontecer, quando o membro de Hans entrou facilmente em mim. Eu estava tão excitada que não soube distinguir se tive um novo orgasmo ou se era a continuação do primeiro.
Enganchei as minhas pernas ao redor do seu quadril. Eu estava sedenta, sem limites para terminar. Meu parceiro, tão insano quanto eu, metia forte. O barulho dos nossos sexos encharcados e o ranger da madeira da cama atenuavam nossa excitação.
Até que ele grunhiu com ferocidade. Em seguida, se colocou de joelhos, me levando junto. Fiquei sentada e empalada, com as pernas ainda ao redor do seu corpo. Ele levantou o troco e segurou firme na minha bunda, depois a moveu para cima e para baixo várias vezes.
As veias de seu pescoço estavam sobressaltadas. Seu rosto vermelho e cheio de fúria, a testa suada e os músculos de seus braços tesos me causavam diversas sensações. O pênis me estocava fundo, cada vez mais rápido, cada vez mais rude.
Eu fervilhava por dentro. A cabeça, o coração, os pés, as mãos, o ventre e todo o restante da minha intimidade trabalhavam para o mesmo propósito.
Novamente, eu estava pronta. Outro orgasmo. E, dessa vez, Hans gozou comigo.
Caímos exaustos na cama.
Só se ouvia o som de nossas respirações.
Após um tempo, olhei para o lado, e ele fez o mesmo. Quando nos encaramos, não pude conter a vontade de sorrir. Na verdade, gargalhei alto e não consegui parar. Pensei que seria repreendida ou que meu amante levantaria da cama aborrecido por minha atitude estranha.
Mas o que aconteceu foi o contrário.
Ele me acompanhou. Riu, ciente da graça de desfrutar da nossa missão bem-sucedida.
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Pessoal,
confesso que quando criei Heloísa e Hans na minha cabeça, não imaginava que eles seriam tão assanhados. Putz, nem eu consigo controlá-los mais... hehehe
Sexta-feira postarei a continuação do capítulo, que, diga-se de passagem está um amorzinho.
Até breve,
Naty
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Resetar
RomanceAVISO: PARA MAIORES DE 18 ANOS - CONTEÚDO ROMÂNTICO E SENSUAL. PEÇO QUE NÃO LEIA SE ESSE TIPO DE LITERATURA NÃO LHE AGRADA. Heloísa perde a memória sem motivos aparentes. Decidida a encarar sua realidade, ela tenta se readequar a sua própria vida. E...