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Acordei no final da tarde com Elias me chamando para lanchar.

— O que vai ser o lanche?— perguntei antes mesmo de conseguir focar a visão.

— Fiz hambúrguer. Ia pedir fast food mas você ainda precisa se alimentar direito, aí decidi fazer o fast food, que não foi muito "fast".

Minha cabeça pedia socorro, meus pés gritavam, e pra piorar, estava enjoada.

— Eu to com dor de cabeça, dor nos pés e preciso de um remédio pra enjoo.

— O que é mais urgente, a cabeça ou a barriga? Tem remédio pra dor de cabeça também.

— Me trás os dois!

— Você não vai misturar remédios! Reponde logo.

— Eu estou com fome então a barriga é mais importante.

Ele desceu atrás dos remédios enquanto esperei no quarto.

Pela porta aberta do closet, vi que as minhas coisas estavam arrumadas nas prateleiras.
Ele teve o trabalho de trazer tudo, arrumar e ainda fazer minha comida.

Elias merece alguém muito melhor ao seu lado. Eu não sei se algum dia poderei amá-lo e por isso tenho total convicção de que ele merece mais do que o que tem.

Em menos de cinco minutos ele voltou trazendo o remédio, água e cremes.

— Pra que os cremes?— perguntei.

— Pra fazer massagem nos seus pés inchados.

Ele se sentou na cama, me deu o remédio e a água e enquanto eu tomava, ele iniciou a massagem no meu pé esquerdo.

Me parece que as mãos dele não eram boas apenas entre as minhas pernas.

Depois de uns 10 minutos ele trocou de pé e foi para o direito.

— A comida vai acabar esfriando.— Comentei de olhos fechados e rindo.

— Há uns poucos anos, a tecnologia foi se avançando, a sociedade evoluiu, a inteligência evoluiu, o homem evoluiu, não necessariamente nessa ordem, e por fim acabaram por criar uma máquina chamada MICROONDAS! É sensacional! Ele esquenta comidas frias..— Falou me fazendo rir muito com a palhaçada.

Mais uns bons minutos de massagem se passaram, até que ele começa a andar com os dedos pela parte de dentro da minha perna e vai até minha cocha.

Abro os olhos e o encaro.
Ele da um tapa e volta aos pés.

— Vamos descer!— me disse.

Ele sabia o que estava fazendo e fez na intenção de me provocar.

Separei as pernas, comecei a empurrar a calça de moletom junto com a calcinha para baixo e logo ele puxou tudo de uma vez enquanto me olhava com um sorriso safado.

Qualquer coisa me atiçava, e ele sabia disso, sabia e se aproveitava.

Ele se ajeitou entre as minhas pernas para que pudesse me chupar sem nada para atrapalhar e começou as provocações mais intensas.

Beijava minha virilha, os lábios, o clítoris, passava a língua, mas de forma suave para que eu ficasse louca.

— Elias...— sussurrei seu nome.

Ao chamá-lo, ele iniciou de forma intensa.
Soltei um gemido alto e arfei.
Era delicioso sentir sua língua brincando com a minha vagina, porque ele sabia como fazer, onde priorizar, e sabia como me dar prazer.

Sua boca me fazia esquecer tudo.
Eu gemia alto. Já que ele estava sendo feroz, eu não tentaria me conter.

Pus a mão na parte de trás de sua cabeça e pressionei, pedindo para que fosse com ainda mais vontade, e ele obedeceu.

Após isso, não demorou até eu gozar a primeira vez.
Enquanto eu tremia e gemia, ele continuava a passar a língua em todos os pontos que sabia que me fariam ficar ainda mais louca, e logo gozei mais uma vez.

Depois de mais alguns minutos e mais algumas gozadas, pedi para que parasse. Eu já não aguentava mais. Estava mole e minhas pernas já nem sentia de tão trêmulas.

Ele secou a boca e o queixo nos lençóis da cama, me deu um beijo e se direcionou até o banheiro do quarto. Logo voltou com o rosto lavado.

— Agora vamos descer! Precisa comer.— Falou com um sorriso enquanto me puxava.

— Amor, eu não consigo levantar..— Respondi fazendo bico.

— Drama!— brincou.— mas okay, vou buscar..

Em poucos minutos ele estava de volta com pratos e os copos numa banheira grande.

Comemos, logo depois descansamos enquanto víamos um filme, com direito a conchinha na cama.

Pulávamos de um filme para outro logo assim que acabavam, e sem que nós déssemos conta, já eram 2 da manhã.

— Eu to com fome de novo!— comentei.

— Aquele hambúrguer deveria te alimentar por um dia inteiro! Viu o tamanho dele antes de engolir tudo?

— Vi e continuo com fome!

— E lá vai eu pegar alguma coisa pra senhorita comer...

Quando ele ia tentar se levantar, eu o segurei pelos braços que estavam me envolvendo.

Para mim, ainda não tínhamos terminado o que começamos mais cedo e tenho certeza que ele só estava esperando minha investida.

— Não tá com fome? Me deixa buscar algo..

— Primeiro você vai transar comigo, depois vê isso!

Olhei para trás e vi seu sorriso malicioso.
Puxei-o para um beijo, que era tão gostoso que apenas isso me deixava molhada.
Não demorou para que ele já estivesse dentro de mim, me fodendo de lado enquanto segurava meu peito com a mão que estava por baixo de mim e minha perna com a outra.

Ouvir seus baixos gemidos de prazer no pé do ouvido se misturando aos meus era de enlouquecer.
Pra falar a verdade, ele não precisava se esforçar pra me deixar maluca. Parece que ele é o combo perfeito de tudo que me deixa pirada de tesão.

Ele metia freneticamente, e logo senti minhas pernas perderem as forças. Estava chegando a mais um ápice de prazer, tão cedo. Ele tinha o dom de me fazer gozar com tanta rapidez, e isso era simplesmente perfeito.

Depois de longos minutos, que mais pareciam horas inacabáveis de prazer, ouvi seu gemido mais forte, sinalizando que ele gozou.
Foi diminuindo o ritmo até parar por completo e deixar o corpo relaxar na cama depois do esforço.

Estávamos tão cansados que apenas nos cobrimos, nos abraçamos e fomos pegando no sono aos poucos.
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Eu sei que to sumida, pode me xingar de tudo quanto é nome, mas eu não abandonei a história não!!!

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