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Tudo muito bonito e sofisticado.
Ele era o dono de uma puta empresa!

Certamente eu não merecia ele, mas merecia desfrutar de tudo que ele pode me proporcionar.

— Bom dia, Maria.— Cumprimentou a recepcionista.— Essa é a Clarice, minha futura esposa. Ela pode entrar sempre que quiser.

— Bom dia. Anotado!— sorriu.

Dei bom dia e continuamos andando pelo prédio.

— Minha sala é no último andar. Quer ir direto pra lá ou prefere conhecer tudo?

— Tá louco? Olha quantos andares esse lugar tem! Vamos direto!

Ele riu e me puxou para o elevador.
15 botões no elevador, sem contar o subterrâneo.

— 15 andares? Jesus!— Comentei.

— Alguns andares são de outras empresas que fizeram parceria com a gente. Dos 15, acho q só 7 são nossos. O resto é de parcerias, ou outras empresas que trabalham com o nosso marketing.

— A empresa do meu pai tem parceria com vocês? Ou a da família Kovalenko?— Perguntei curiosa já que não sabia nada sobre as duas empresas.

— Não sabia que seu pai tinha uma empresa. Na verdade não sei quem é ele...

— Christian Nollan.

— O Christian Nolan é seu pai? Cristo amado! Nossas famílias tem parcerias a anos! Antes mesmo de eu nascer e ser adotado! Talvez antes até dele assumir o cargo!— Respondeu surpreso.

— Pois é... ele é meu pai..

— Ninguém nunca soube o motivo dele ter sido preso..

— Minha família pagou muito dinheiro pra abafar o caso ao máximo. Eu estimo que 2/6 da fortuna foi gasta nisso. Meu tio queria que a minha mãe levasse a vida mais normal possível.— Comentei.— Eu achei documentos que continham os dados bancários daquela época e dias depois do julgamento, 2/6 do dinheiro havia sumido, de acordo com outros documentos, aí eu só liguei os pontos.

— Vantagens de ser rico!

— Certamente.

— Eu estou realmente surpreso por saber o que levou ele a ficar atrás das grades!

As portas do elevador se abriram, dando de frente para uma outra recepção, mas dessa vez menor e aparentemente mais particular.

— Bom dia, senhor!— Uma mulher, bem mais nova que a Maria, o cumprimentou com um sorriso.

— Bom dia. Essa é a Clarice. Ela tem permissão pra entrar direto, okay?

— Entendido..— Seu sorriso diminuiu.

Ela não gostou de mim, e já sabemos o motivo!

— Esqueceu de dizer que sou sua futura esposa!— Sorri para ele.

— Claro! Minha futura esposa!— Falou e me beijou.

A moça não pareceu contente, mas Elias não percebeu e me levou até sua sala. No corredor pequeno haviam umas 4 outras salas.

— Você tem sócios? Quantos?— perguntei.

— Quatro sócios. Dois primos e dois amigos. Vendi a eles uma parte e agora trabalhamos juntos.

— Até o dia que eles se unirem contra você e tirarem você daqui.— Brinquei, o fazendo rir.

— O que seria impossível, porque sou o sócio majoritário com 51%. Se eles se unirem, vão ter juntos 49%, e eu continuo sendo o maior.— Se apoiou na mesa de sua sala.

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