Capítulo SETE.

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_Lhe Apresento Seu Dono_

Conforme sigo o caminho não deixo de pensar em meu pai e na minha vida que agora está completamente sem rumo como um trem fora dos trilho, me pego chorando ao senti o gosto salgado de minhas lágrimas ao encontrar o recanto de meus lábios.

— Kali?! - Júnior quebrar o silêncio percebendo minhas lágrimas. — Quero que saiba que mesmo após tudo acontecer, você é e sempre vai ser uma pessoa forte, uma coisa o mano tem razão. Que você é mesmo igual ao Gab menos a parte esquentada mais aos sentimentos são iguais, eu não cheguei a ter tanta intimidade com o Gabriel por causa dos estudos de informática para ocupar o lugar do meu pai mais sei que ele era uma pessoa realmente boa assim como você é então não desista agora por incrível que pareça existe relato de relações onde nossos antigos clientes compravam parceiro e eles se tornavam namorados e até mesmo casavam como é o caso do Gab então este tão pode ser o seu Kali.

— Obr..... obrigado. - Secando minhas lágrimas.

— Tudo bem agora fiquei aqui - Diz ele abrindo a porta onde vejo dois garotos bem vestidos como eu e todos com gargantilhas no pescoço só que a deles é algo mais bruto.

— Rapazes vocês estão todos usando a roupa especial certo? - Questiona um dos seguranças do local.

— Aquela cueca com abertura atrás? - Questiona o rapaz sentado com um olhar mais abatido que tudo.

— Essa mesmo. - responde o segurança.

— Sim. - Respondeu ele. — Acho que todos nós estamos.

— Certo agora quero que tirem as calças e fiquem só com a roupa da parte de cima e a cueca. - Diz com a cara mais limpa do mundo como se aquilo fosse algo normal. Os dois rapazes prontamente atendem e tiram suas roupas em questão de segundo é um dele me chama a atenção, não pelo fato de sua beleza, pele morena, cabelo tipo Chanel amarrado em um cok ou corpo levemente definido, mas sim o fato de ter um grande embroma roxo na coxa direta que me remete imaginar que deve ter sido agredido aqui dentro nesse mesmo instante o segurança se aproxima de mim.

— Falei para tirar a calça porra. - Fala sério. Percebo que ele está armado até os dentes, começo a desabotoar a calça que Júnior havia me dado para usar agora. Pode até ser burrice minha mais eu não queria ficar igual ao garoto do meu lado. Com hematomas no corpo nessa altura do campeonato só quero sair daqui, e seja lá o que a vida me reserva.

Lucas

— Iai, mano deixou ele lá?  - Questiono olhando Júnior entrar novamente no meu escritório.

— Sim esse foi o combinado. Lc ele me parece bem abatido com tudo isso, mais mantém um sorriso no rosto como se soubesse que algo de bom ainda está destinado a ele. - Diz Júnior se servindo da bebida que tenho ao meu escritório.

— Cara eu não posso fazer nada a mulher que o vendeu e sua mãe e me recuso a acreditar que ela que uma parte da grana sobre ele, então não tenho escolha a não ser vendê-lo e torcer que ele se arrume na vida

— Que estranho... uma mãe, vender o próprio filho, não sei mais de nada.

— Não mano o mais incrível é que não me parece que é ciúmes do Kaliel, mas algo mais escuso nisso tudo. Porque uma mãe faria isso com um filho, ainda mais o Kaliel que pode até ser um pouco afrontoso mais não ao estão de fazer sua mãe a vendê-lo.

— O que um dos rapazes que foi buscá-lo disse que o o tio do Kaliel tento abusar dele, e o pai chegou bem na hora e partiu para cima, aí ele passou mal e foi levado ao hospital às pressas e só isso que eles comentaram. Mais não falaram nada sobre uma fatalidade.

My Secret Love (Desejos de Kaliel)Onde histórias criam vida. Descubra agora