CAPÍTULO VINTE E SETE

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8 horas após o sequestro.

Gabriel Medeiros

— Ei, não faço isso Gab. - disse o médico que estava no quarto comigo.

— Doutor Antony? - questionei sem entender.

— E muito bom vê-lo novamente rapaz e como sempre você não mudou nada. - disse me ajudando a senta na cama.

— Aí minha cabeça! - reclamo. — O que houve comigo Antony.

— Você bateu que cabeça na quina de um móvel no escritório do Lucas, nada muito grave mais teve que leva 4 pontos. - disse indo até uma pequena mesinha e pegando algumas coisas. — Agora deixa eu examinar você para ver se não está com sequelas de nada.

— Foi muito forte?

— Parece que sim, teve sangramento mais nada de hemorragia nem nada.

— Seria demais eu pergunta onde estou?

— Estamos na casa do Lucas, Rainha é.....

— Rainha..... - suspiro. — Rainha de coração partido.

— Desculpa eu não quis.

— Tudo bem. - digo a ele com um sorriso simpático. — Eu preciso sair daqui Antony, preciso respirar um pouco saber o que fazer.

— Receio que isso é bem complicado Gab. - disse terminando de me examinar.

— Porque.

— A casa está sendo vigiada por um batalhão de soldados, e o Lucas está irredutível. - disse anotando algo na prancheta. — Ele matou dois seguranças por um motivo que não sei.

— Será se só tenho homens sustados em minha vida?

— Receio que tem que ir com ele.

— Ir para onde?

— Veneza. - disse me olhando sério. — Lucas já trouxe até algumas roupas sua e o jato já está esperando vocês.

— Eu não vou com ele a lugar nenhum Antony. - disse sério.

— E então?

Lucas Nouaw

Olha para o relógio em meu pulso desempaciente, com a demora do doutor da notícia de Gab. Contudo sei que está em boas mãos, Júnior ainda não saiu daqui de casa conseguiu o jatinho e já arrumamos as malas tanto minha quanto de Gab.

— Júnior? - chamo, tirando sua atenção do notebook.

— Diz aí! - fala sério.

— Quero te pedir um favor. - falo e ele me olha sério.

— Olha cara, se for para sequestra outro desiste viu.

— Não. Não é isso mano.

— Então? - disse fechando o notebook.

— Quero que traga o testamenteiro aqui.

— Que merda e essa Lucas. - disse se levantando. — Quer porra e essa agora mano. Cê pirou cara.

— Estou te pedindo Júnior não como amigo, mais sim como o irmão que sempre fomos. - digo em pé a sua frente.

— O que você tem na cabeça cara? - diz colocando a mão em meu ombro.

— Ideias.... ideias que vão te beneficiar e o Gab também.

— Cara, esquece isso vai. - disse apontando pro segundo andar onde Gab estava. — Porra mano ele é a Rainha do terno preto, Cê tem noção do perigo disso.

My Secret Love (Desejos de Kaliel)Onde histórias criam vida. Descubra agora