My Secret Love (Desejos de Kaliel)

Capítulo VINTE E TRÊS

Ariel Medeiros

Naquela noite ainda transamos, mais um sexo calmo e romântico para festejar o nosso laço de amor. Kaliel dormiu bem tarde ficamos conversando sobre a briga que testemunhei sobre meu pai e meu tio discutindo igual dois adolescentes. No final dormimos juntinho como sempre e tive um sonho com meu pai chorando e dizendo que me amava demais, mais que a vida era traiçoeira e que não deveríamos da o braço a torcer acordo e pego meu celular ao lado da cama e vou no app de mensagens ver se meu pai está acordado, que por sinal estava sim, mostrava que ele tinha acabado de sair do app de mensagens.

Me levanto calmamente, para não acordar a Kaliel sigo para o banheiro e faço minhas higienes matinais. Estava com pressentimento ruim e não acordaria Kaliel resolvi me arrumar e ir para casa dos meus pais sozinho ver como estavam as coisas lá, já que raramente sonhava com meu pai e esse sonho sim era um pressentimento de alguma coisa maior que estava vindo à frente, escrevi um bilhete e deixo ao lado do criado mudo onde Kaliel ainda dormia calmamente, pego minhas chaves e saio do quarto indo em em direção a cozinha beber um suco que tem na geladeira e aviso ao empregados lá presente que Kaliel acordasse poderiam avisar que fui na casa de meus pais que não demoraria muito e que se ele quisesse poderia tomar café sozinho.

Como era de manhã cedo o trânsito estava um pouco lotado, por causa das pessoas indo para o seus respectivos empregos vejo a casa dos meus pais ao logo da rua já que elas era a última, só vejo alguns seguranças pelo jardim e os os dois no portão. Me cumprimentaram e deram passagem para entrar, desci do carro deixando o carro em uma das vagas que tinha na casa logo assim q subir a escada pra entrar na casa um dos seguranças me aborda dizendo que o clima dentro de casa não estavam dos melhores, meu pai Gabriel havia saído ontem para fazer a feira do mês com um dos empregados e meu pai Patrick ficou em casa e tive a visita inesperada do meu tio Henryque ele disse que os dois discutiram feio e que ate então a casa estava com um clima pesado. Assim que entrei meu pai vem descendo a escadaria com um dos seus melhores sorrisos, e me ver e apressa o passo e vem correndo me saldar.

- Oie meu amor, nossa que saudades sua. - disse beijado minha testa e arrumando meu cabelo.

- Também papai. - disse retribuindo o abraço. - Onde está o pai. - questiono vendo ele olhar para os lados a procura dele.

- Também não sei meu amor, acordei e ele já não estava mais lá. - disse limpando seu óculos.

- Ele foi para a empresa? - questiono.

- Não amor. Bem se ele foi, ele foi sem o carro dele.

- Ele não está no escritório? - questiono vendo ele me puxar e seguindo para lá. Assim que entramos meu pai estava sentando na cadeira de couro dele bebendo uísque e analisando um dos papéis.

- Querido. - meu pai se aproxima calmamente chamando sua atenção.

- Oi porra. - fala exaltado. - Gabriel eu quero ficar sozinho hoje, me deixa só com meus pensamentos depois eu vou atrás de você. - Poucas vezes vi meu pai daquele jeito para trata ele assim.

- Tudo bem, só estava preocupado com você. - diz se afastando e me puxando em seguida. - Vem meu amor, toma café comigo. - falou cabisbaixo, realmente foram poucas as vezes que vi meu pai daquele jeito e sempre era um motivo externo, não de alguém tão próximo a você. Meu pai era forte e quase nunca demostrada dor, mais quando a dor vinha de dentro do coração dele no caso da boca do meu outro pai ele desmoronava aos poucos alguma vezes chorava, outras se trancavam mais essa hoje ele ficou triste.

- Eu já vou pai, deixa só eu falar com ele tudo bem. - ele me olhou e assentiu com a cabeça saindo em seguida e fechado a porta. Eu realmente não sabia o que estava fazendo e também não sabia o que estava acontecendo dentro da minha própria família, ciúmes, medo, raiva era a única coisa que se mantinha ali as poucas demonstração de amor que tinha vinha do meu pai Gabriel sempre acalmar a fera que era o meu pai Patrick. - Pai, chamo sua atenção.