CAPÍTULO TRINTA

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28 hrs após o sequestro.
Ariel Medeiros

Me sinto leve, em um jardim lindo cheiro de rosas negra. Papai ama rosas negras, me aproximo delas é sinto seu perfume um cheiro doce e diferente e por trás de mim uma sombra surge, uma sirueta conhecida na sua cabeça pela sombra uma coroa de flores e um cheiro incrível calmo e sereno. Mais peraí cheiro de calmo e sereno!

— Oie filhote. - ouço aquelas palavras calmas e meigas e me viro e vejo ele rindo para mim. — Que bom que me encontrou Ariel.

— Paiiiiiiiii. - me levanto e abraço fortemente. — Pai, que saudades do senhor, onde está? O que aconteceu? Pai! - disse por fim chorando.

— Aí minha vida. - disse passando a mão e meu rosto. — Aconteceu tanta coisa Ariel, mais primeiro isso é só um sonho meu amor.

— Sério? - disse olhando ao redor. — Parece de verdade!

— Sim. É bonito não é?

— Demais, igual você pai. - disse beijando suas mãos.

— Ariel. Quero que saiba que não estou em perigo, muito menos sendo torturado. - disse me olhando nos olhos. — Eu estou querendo pensar um pouco em mim querido, me desculpa fazer isso com você e seu pai mas eu preciso. - disse beijando minha testa.

— Mais pai, onde o senhor está?

— Por hora, não sei ainda. Me lembro de ter entrando num avião acompanhado e só isso que direi. - disse se soltando de minhas mãos e me olhando nos olhos. — Você é realmente meu orgulho querido. - disse beijando minha testa envolta de si uma luz branca brilhava com força e ele dizia que me amava e ia se afastando com a luz, corri atrás dele mais não foi o suficiente acabei despertando com um susto.

— Pai!!!!!! - exclamo tirando minha cabeça do colo do Kaliel que ainda estava ali na mesma posição.

— O que houve amor? - disse puxando uma de minhas mãos. — Parece atônico.

— E estou. - disse olhando ele é pegando em suas mãos. — precisamos volta a empresa já.

— Mais o que aconteceu? - perguntou. E eu já estava dentro do banheiro para banhar e sair.

— Eu vi meu pai.

— Amor isso foi só um sonho. - disse entrando no closet e pegando uma roupa para eu sair.

— Sim mas foi tipo uma conexão, uma conversa dele comigo mesmo.

— O que quer dizer com isso Ariel. - disse aparecendo na porta do banheiro.

— Estou querendo dizer que meu pai conversou comigo em um sonho e disse que estava tudo bem. - digo pegando a toalha e passando por ele lhe dando um selinho e indo para o closet.

— Não acha que isso possa ser fruto da sua mente que está preocupada demais com seu pai. - disse vindo até mim.

— Não acho. - digo pegando uma cueca. — Sei que foi uma conversa e vou falar com meu pai ainda hoje.

— Não sei Ariel. - disse se sentando. — Seu pai pode sei lá, reagir mal.

— Ele vai me escutar, se arrume também.

— Para que? - fala sem entender.

— Você vai comigo para a empresa. - digo rindo. — Vai conhecer o lugar onde trabalho.

— Nem morto. - diz cruzando os braços.

— Motivo?

— Não quero. - me aproximo dele e coloco meu corpo junto ao seu. — Você vai sim, sabe porque? Por que seu macho aqui quer e tenho certeza que seu sogro ficará feliz em ver que seu atual genro está também lá.

My Secret Love (Desejos de Kaliel)Onde histórias criam vida. Descubra agora