Capítulo 155

1.3K 103 67
                                    

Finalmente

Derek acordou.

Finn o flagrou com o rosto virado de lado, os olhos cor de um azul oceano olhando a esposa serenamente.

Finn: Até que enfim. - Disse, sorrindo, ao constatar que ele acordara.

Derek: Porque ela está assim? – Murmurou, rouco, com dificuldade, olhando a esposa.

Finn: Ela não saiu do seu lado, nenhum segundo. – Respondeu no mesmo tom, olhando Meredith, que dormia fracamente. 

Derek: Devia ter deixado ela dormir. – Comentou, e ergueu a mão, com esforço, pra tocar a mão dela. Ele sentia o corpo todo dormente, efeito da morfina, provavelmente.

Finn: Nós tentamos. Alex foi buscar café, agora. Fez frio ontem a noite. – Comentou, explicando o terno que Meredith usava sob o vestido grafite, olhando a porta – Meredith está dando trabalho. Ela só come uma vez por dia, e quase colocou esse hospital abaixo, por causa de você. O médico residente está neurótico, ele está tendo alucinações com ela, pelo corredor. – Brincou, e Derek riu, tossindo em seguida.

Meredith, em seu sono leve, acordou com o tossido dele. Ela abriu os olhos, sobressaltada, e olhou o marido. Seus olhos brilharam pela surpresa ao encontrar o olhar dele. Ela se levantou bruscamente, derrubando a cadeira.

Meredith: Você acordou! – Ela disse, maravilhada, olhando ele. Derek sorriu – Aah! – Ela exclamou, feliz, e o abraçou. Derek grunhiu de dor com o peso dela em sua barriga, e ela recuou – Me perdoe. – Disse, sem jeito. Derek riu de leve. Sentia seu coração pulsar, forte. – Ah, meu amor. – Ela se ajoelhou ao lado dele, sorrindo, com os olhos cheios de agua.

Finn: Ah, meu amor. – Disse, fazendo um sorriso idiota, segurando o jarrinho de flores, e se balançando pros lados. Derek riu mais energeticamente. Dessa vez ele não tossiu. 

Meredith: Saia daqui, Finn! – Brigou, mas sorria. Duas lágrimas caíram de seu rosto – Ande, suma daqui! – Mandou, se levantando.

Finn: Isso é que é gratidão, eu fiz companhia pra você, mulher! – Disse, se fazendo de indignado, mas ainda segurava as flores.

Meredith: Que diabo, saia! – Empurrou ele, rindo e chorando, pra fora do quarto, e fechou a porta.

Derek observou a mulher com fascínio no rosto. Tivera tanto medo de não ver mais o comportamento explosivo dela. 

Meredith: Nunca mais. – Ela rosnou, voltando pra cama – Nunca mais faça isso comigo. Eu te proíbo. – Ela disse, acariciando o rosto dele, chorando e sorrindo. 

Derek: Eu prometi. – Disse, sorrindo.

Meredith: É, prometeu. – Ela revirou os olhos – Eu tive tanto medo. – Assumiu, e agora não sorria.

Derek: Passou, eu estou aqui. – Sussurrou, secando as lágrimas dela. – Posso te pedir uma coisa? – Perguntou, observando-a.

Meredith: O que quiser. – Disse, prontamente.

Derek: Me beije, meu amor. – Pediu, traçando os lábios dela com o dedo. 

Meredith sorriu, e, cuidadosamente, pra não encostar na barriga dele, o beijou. Ela segurou o rosto dele com a mão, e se apoiou na cama com a outra. Derek enlaçou a cintura dela com a mão livre, e retribuiu seu beijo. Estarem um nos braços do outro, novamente, fazia parecer que nada daquele pânico tivera acontecido.

continua...

Pecado Onde histórias criam vida. Descubra agora