Capítulo 165

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Em casa novamente

Uma vez sentado novamente, a dor de Derek passou instantaneamente. Ele suspirou, feliz. Sabia que não era impotente, tivera a prova na noite anterior. Sabia que podia andar. Sabia que amava Meredith. E agora tinha esperança, esperança de que pudessem sair disso, e deixar todo o ocorrido pro passado, como apenas um tempo ruim.

Dias se passaram. Logo se formaram 3 semanas desde o ocorrido. Derek já estava bem melhor. Até que, em uma bela manhã, recebeu alta. Foi como ver um raio de sol depois de dias na escuridão. Finn fechou a conta do hospital, enquanto Meredith ajudava o marido.

Médico: Francamente, eu espero nunca mais ter o senhor aqui. – Disse, e Meredith riu.

Derek: Não por isso, não pretendo voltar tão cedo. – Sorriu, abraçando a mulher. 

Meredith: Desculpe o trabalho, doutor. Eu fiquei... descontrolada. – Ela mediu a palavra, e o médico riu.

Médico: Agora que você está indo embora, não há problema. – Brincou, e Derek riu – Mas, eu espero que se, um dia, eu cair na cama de um hospital, minha mulher cuide de mim com 1/3 da devoção que a senhora cuidou dele. – Admitiu, e então a enfermeira apareceu na porta, avisando de uma emergência. – Com licença. – Pediu e saiu.

Derek olhou Meredith, apaixonado. Ela sorriu pra ele, feliz. Ele abaixou o rosto pra ela, beijando-lhe docemente os lábios. Em seguida os dois saíram de mãos dadas no hospital. Meredith obrigou o cocheiro da carruagem a ir devagar, fazendo Derek revirar os olhos e Finn rir. Depois de tempos de viajem, chegaram em casa. Derek nunca esteve tão feliz em voltar pra casa.

Cristina: É bom tê-lo de volta, Derek. – Disse, acanhada, mas contente. 

Derek: É bom voltar. – Disse, sorrindo. 

Meredith: Vamos pro nosso quarto. – Murmurou, só pra ele, e ele sorriu.

Derek: Vamos. – Disse, beijando as costas da mão dela.

Meredith: Derek, não! – Murmurou, rindo, enquanto Derek lhe abraçava por trás, beijando-lhe o pescoço.

Derek: Porque não? – Murmurou, passando o nariz pela nuca dela, vendo-a estremecer e se arrepiar – Nós estamos em casa agora. – Meredith abriu a porta do quarto dos dois, e eles entraram.

Meredith: Porque não pode. Ainda não. – Ela se desvencilhou dele, que encarou a esposa, exasperado.

Derek: Quer me enlouquecer? É isso? – Perguntou, fechando a porta atrás de si.

Meredith: Não é minha intenção. – Brincou, rindo, e se afastando.

Derek: Pois então venha aqui. Agora. – Chamou, e o desejo na voz dele fez ela perder o rumo. Derek sorriu com isso e se aproximou dela, puxando-a pela cintura. Antes que ela pudesse reclamar, ele a beijou possessivamente. 

Que diabo, será que não ia haver uma vez na vida ela não seria capaz de resistir a ele? Parecia que não. O beijo durou minutos, e as mãos dele eram furiosas contra o corpo dela, que suspirava, lânguida. Até que um gritinho alegre avisou que mais alguém estava no quarto. Ellis estava sentada no berço, olhando o pai com os olhinhos brilhando. Meredith se separou de Derek, mas antes que ele relutasse, seus olhos caíram na filha, e ele sorriu.

Derek: Só um minuto. – Pediu, se afastando dela, e Meredith riu.

Quando Derek se aproximou do berço, Ellis estirou as mãozinhas pra ele, feliz. A menina não tinha noção do que tinha acontecido. Só sabia que o pai tinha saído de casa fazia muito tempo, e ela não tinha o visto mais. Derek sorriu e carregou a filha, que se abraçou ao pescoço dele.

Ellis: Papai. – Murmurou, dengosa, abraçada a ele.

Derek: Sou eu, meu amor. Papai voltou. – Disse, enchendo ela de beijos. A menina riu.

Ellis tapou os olhinhos, e Derek riu. Meredith rosnou.

Meredith: Ela não parava de fazer isso, faz uma semana. – Alegou, olhando os dois.

Derek: Cadê o bebê? – Entrou na brincadeira – Olha ele aqui! – Disse, quando Ellis tirou as mãozinhas dos olhinhos brilhantes de felicidade.

Derek sentou na cama, e pôs a filha em seu colo. A menina se aninhou ali, como se fosse o único lugar seguro que ela tivesse no mundo.

Derek: Diz pro papai o que você fez, enquanto ele não tava. – Pediu, meio que brincando. Ellis não sabia falar direito ainda. Mas, ainda assim, ela tentava. Ele viu Meredith, após sorrir, se afastar da cama, indo pro banheiro, tirando o cabelo do rosto – Ei! – Chamou, e ela se virou pra ele – Depois eu cuido de você. – Avisou, com um toque malicioso na voz, e Meredith ergueu a sobrancelha.

Meredith: Vá pro diabo que te carregue, Derek. – Rosnou, retomando seu caminho, mas sorriu ao ouvir o riso do marido.

Tudo tinha voltado ao normal.

continua...

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