- Prólogo - O rei de Theia

72 2 6
                                    

Este capitulo não precisa ser lido necessariamente agora, sintase livre para pular direto para a ação no próximo capitulo!

Castela (gênero) é um gênero botânico pertencente à família Simaroubaceae.

O Castela é um tipo de sabão.

O castella ou kasutera é um popular bolo japonês.

Castelã, mulher ou filha de castelão que mora ou é dona de um castelo.

O Reino de Castela foi um dos antigos reinos da Península Ibérica, de 1200.

Essa história não é sobre nada disso. Ela se passa em meados de 1700, 70 anos antes de napoleão. Onde dois reinos inimigos disputam a pouca terra que lhes resta, de uma ilha fictícia chamada Kreg situada no norte da Europa.
Ela conta sobre um príncipe gênio, e um príncipe de coração grande, e o mistério por trás dos seus destinos. Em um reino fictício chamado Castela.

Infelizmente você só o conhecerá no próximo capítulo, já que agora vou falar de uma história que aconteceu na mesma ilha, 100 anos antes do nosso protagonista nascer (1600).

Vejamos o que esse lugar tem e tão especial!

Era uma vez, há muito tempo na ilha de Kreg, um garoto que apareceu repentinamente dentro do castelo de um conde sem que nenhum guarda notasse.

O garoto não falava nenhuma língua conhecida e se vestia de maneira extremamente antiquada, até mesmo para a época. Pensando de que ele era um enviado dos deuses ou um bruxo, o conde de Kreg o criou como o próprio filho e o nomeou Nabee de Kreg.

Depois decerto tempo Nabee não era diferente de nenhum outro garoto, se não pelas incontáveis histórias que tinha para contar, e que elas se tornavam verdadeiras! A mais famosa delas também é a única que não era uma profecia, mas somente um conto sobre um passado distante. Se passava em campos de beleza inimagináveis e montanhas maiores do que qualquer uma na terra. Era o mundo mágico de Theia. E esse era o conto de uma fada.

Uma fada do tamanho de uma criança pequena de pele pálida como a neve, cabelos ruivos como fogo e olhos verdes como as florestas. Trajada no mais fino vestido branco, tecido com teias de aranha.
Nascida das quentes entranhas de Theia, vinha como mensageira, profeta e messias da mesma. Admirada por todos os seres vivos e protegida pelas oito criaturas mais poderosas daquele mundo, dragões.

Passava seus dias em um radiante palácio natural feito de montanhas e gelo.

Sozinha, sentada. Não que ela conhecesse outra coisa.

Assim passava o tempo, até que, em um dia quente de primavera, uma borboleta voou por entre as montanhas e geleiras, e como se só estivesse ali para esta causa, ela pousa no pulso da fada.
A fada não tem reação nenhuma, nem se mexe, fica ali parada como faz há muito tempo, fitando as asas azuis e pretas da borboleta. Esta, fica ali por alguns instantes, abrindo as asas como se fosse se espreguiçar só para fechá-la em seguida, repentinamente como se tivesse mudado de ideia, volta a bater as asas e voa por entre as colossais colunas de gelo, desaparecendo do castelo.

Agora um novo brilho surgia nos olhos da fada, curiosidade.
Ela lentamente se ergue abrindo e fechando as próprias asas transparentes enquanto fita a fissura pela qual a borboleta havia sumido de sua vista.
Um passo, asas abrem, outro passo, asas fecham, mais um passo, e o abrir e fechar ganha um ritmo mais rápido. Logo, os pés da fada já não tocam mais o chão.

Começa devagarinho flutuando sobre o gelo liso então sobe um pouco e mais um pouquinho até estar diante da fenda que iluminava o aposento.
Ela chega mais perto e espia o lado de fora.

Herdeiros de TheiaOnde histórias criam vida. Descubra agora