3.

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— Vão logo, chega disso. Não precisa agradecer - André disse - Até mesmo porque curto essa casa pra caralho, da umas trinta do nosso apartamento, né amor. - falou enquanto esticava as pernas no sofá. Roberta riu concordando e se escorou nele. - Tchau pra vocês que agora a casa é nossa.

Demos mais um tchau pra eles e seguimos em direção ao carro, eu e o Mateus fomos o caminho todo conversando sobre algumas coisas, nada muito importante ou que fosse demais, na verdade a gente mais ria de algumas besteiras que o Mateus falava do que outra coisa. Até que eu observei o caminho que a gente tava fazendo e comecei a estranhar.

— Ué, que restaurante novo é esse? A gente já veio em algum aqui?

— Não, porque não é pro restaurante. - Só quando ele falou isso que eu reparei que a gente tava no Fasano. -

— Mateus?! - ele sorriu e saiu do carro, o contornando e abrindo a porta pra mim, em seguida entregou as chaves pro manobrista, passou a mão pela minha cintura e foi caminhando comigo até a recepção, lá ele pegou as chaves e subimos pro quarto. - Você é louco! - eu disse assim que entramos no quarto e eu vi que tinha uma mesa com jantar armada ali, a vista é incrível mesmo que de noite. - Que ideia é essa, amor? Você sabe que o André e a Roberta tão lá em casa esperando a gente voltar ainda hoje, né?

— Já ta tudo certo amor, eles já estão sabendo, relaxa e senta. - ele disse com entonação pra eu perceber que tinha o duplo sentido, puxou a cadeira p eu sentar e destampou os pratos, se sentando em seguida. - A gente vai dormir aqui, aproveitar nossa noite e depois a gente pensa em ir pra casa.

— Mateus! Você ta louco amor! - foi inevitável não rir - O Guilherme ta em casa e quando ele acordar e não vê a gente em casa, nossa, bichinho...

— Ta tudo no controle, confia. Já falei com meu parceirinho, ele ta entendido de tudo. Come, pedi o que você mais gosta. - Olhei pro prato e deu até vontade de chorar com aquela comida que eu amava. Começamos a comer e a conversar sobre algumas coisas, depois de algumas várias taças de vinho, as minhas preocupações tenho que confessar que foram sumindo aos poucos e tudo que eu conseguia fazer era me concentrar no Mateus, em como ele era lindo e no tanto que ele tava me provocando também. -

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