8.

6.2K 356 25
                                    

— Hoje quando eu tava me arrumando e explicando pro Guilherme o porquê dele não poder sair com a gente, ele disse que nossas saídas só de pais não davam em nada, porque a gente nunca dava um irmão pra ele... - senti os olhos dela brilharem e a olhei tentando ser o mais terno possível. Depois de alguns meses terríveis que passamos com a perca do bebê, quando já estávamos melhores e a Mari voltando ao seu normal, ela descobriu que não podia mais engravidar mesmo e acabou optando por tirar o útero, foi outro baque pra ela, dessa vez conseguimos lidar com mais cautela, mas eu sei que a vontade do Guilherme de ter um irmão deixa ela pra baixo, eu sempre aceitei a ideia muito bem, quando eu disse que nunca mais na vida queria passar pelo medo de perder ela, igual eu passei a outra vez, eu estava falando sério, a saúde e vida da minha mulher em primeiro lugar, eu nunca tive um sonho de formar uma família até conhecer ela e quando eu conheci ela me deu tudo, então não tenho o que reclamar. -

— A gente já conversou tantas e tantas vezes sobre isso amor, ele fala porque ainda não entende, mas quando ele conseguir entender a gente vai explicar.

— Eu sei, mas não deixa de ser uma vontade dele, Mateus... eu queria tanto... - ela disse se aproximando mais de mim, como sempre, uma bebê. Não vai deixar de ser minha bebê nunca. -

— Mas a nossa realidade é outra, aconteceu. A gente não precisa reviver isso e você não merece se sentir assim, fora que filho não é só de sangue, se a gente quiser muito, podemos adotar.

— Você faria isso? - ela disse se sentando e olhando pra mim, de imediato meus olhos desceram pros peitos dela que estavam a mostra. - Mateus! - ela me chamou rindo -

— Ai é foda, né. - eu sorri - mas é claro que eu faria amor, mas acho que essas coisas de adoção não funcionam de um dia pra noite e primeiro que a criança tem que adotar a gente, é uma conexão que eu nem sei se a gente se permitiria ter.

— Você tem razão, mas me deixou muito feliz saber que se fosse o caso você adotaria comigo.

— Amor, eu faria tudo com você.

— Tudo? - ela me olhou, agora o olhar de menina já tinha sumido, não... tinha se misturado com a malícia que ela tinha e me deixava louco. -

— Tudo. - falei me sentando também, passando a mão pela nuca dela e juntando sua boca na minha puxando seu lábio inferior. - isso que você ta pensando principalmente. - falei no ouvido dela dando uma mordida fraca. -

— E como você sabe o que eu tô pensando.

— Porque eu sei todos os sinais que seu corpo dar quando quer que eu te coma. - senti ela suspirar e levei minhas mãos até sua buceta, que como eu imaginava, estava começando a ficar molhada. - Viu? - disse passando meus dedos em sua boca.

VNCS - Flashs ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora