VNCS - Flashs ✨

47.

ATUALMENTE

- Fala seu pau no cu! - falei dando um toque de mão com o Kaio. - Esqueceu que tem família, porra?

- Me mira mas me erra caralho e agradece pelas folgas que eu te dei. - ele me deu um abraço e quando a gente se separou olhei pra cara da Isadora e ri. -

- Vocês não tem a menor noção que são pais de crianças, né? - ela veio me dar um abraço e em seguida o Vini e a Isa me pediram a benção, Bernardo e Valentina tavam logo atrás deles, parecia até que tinham chegado juntos. Antonella me deu um abraço rápido mas seguiu correndo com os outros. -

- Vieram tudo junto? - perguntei e a Valentina concordou. - E ai porra, que isso menor, tá até mais leve... - falei dando um toque no Bernardo e um abraço na Valentina. Eles tinham acabado de voltar de Jeri e o Bernardo tinha dado a grande notícia pra todo mundo. -

- Coé, agora é só lazer.

Nos fomos entrando e as meninas foram atrás da Marcela e das outras. A mesa de geral tava junto, muita gente, né? Mesão da família porra, são meus irmãos. Aniversário do meu filho, tudo tem que tá perfeito no dia mais importante da minha vida, não economizo mesmo. Whisky na mesa do pai pros crias.

- Finalmente ô filha da puta! Tava encoleirado? O ex PM é o Bernardo caralho. - André falou assim que eu cheguei com os caras na mesa, zoando o Kaio. -

- Tá engraçado né, arrombado. Não é porque você fica fugindo de casa por causa do fogo da Roberta que eu tenho que fugir da minha. - geral riu e o André deu um tapa na cabeça do Kaio. -

- Que isso, amor? - A Roberta perguntou rindo. -

- Aou, cala a boca. - O André disse dando mais um tapa no Kaio. - Não liga pra ele, amor.

Deixei eles ali e fui na patroa, tava me chamando pra tirar umas fotos e falar com algumas pessoas. Coisa chata de aniversário é isso, sempre tem que chamar uns fulanos da família que você nem tem contato, zero intimidade, por educação. Detesto. Bagulho começa a ficar de verdade só quando tá só os de casa, nada melhor.

- Brotei. - falei abraçando ela pela cintura e dando um beijo no seu pescoço. - O que a madame deseja?

- Você pode tentar tirar aquele garotinho de dentro do pula-pula pra mim? - ela disse fazendo bico. -

- Deixa ele se divertir, pô. Moleque quer aproveitar.

- A gente vai tirar só algumas fotos, eu juro. São poucas e aí os dois vão tá livres e eu também. - ela disse segurando meu rosto e me dando um beijo. -

- O que é que tu me pede me beijando que eu não faço sorrindo? Fica aí que eu vou lá.

Foi um custo do caralho fazer com que o moleque saísse, mas ele veio comigo, tiramos algumas fotos e falamos com algumas pessoas que estavam ali. Festa de criança, pelo menos aqui na minha rapaziada, começa cedo e "termina" cedo. Não demorou nada e nos já estavamos batendo os parabéns. Eu podia sempre olhar pra Marcela no instante exato do "que Deus te dê muita saúde", que eu sabia que ia ter lágrimas nos olhos dela. Nosso moleque tava feliz pra caralho também, pulando que nem pipoca pra bater os parabéns.

- Porra, tá passando vergonha você. Ai Felipe, você me mata de vergonha. - Renata disse tentando tampar a boca do Felipe que tava falando alguma merda que eu nem tinha prestado atenção. Tava de olho no meu moleque correndo com os filhos dos meus irmãos, fiquei perdidão vendo a felicidade dele. Como eu disse, bagulho de aniversário só começa quando tá só os de verdade. Clima gostoso, só teus amigos bebendo e falando merda. Geral já tava no brilho e minha patroa aqui sentadinha no meu colo, soltando a gargalhada que eu amava, quero mais o que? -

- Não, to te falando. Olhei pra ela e falei assim: filha, onde come um, come dois. E onde come dois, come o bonde. Coé, eu quero é colocar moleque na pista. - nos rimos. -

- Quem vê ele falando assim jura que a gente tem dois anjinhos em casa. Deus me livre eu ter mais filhos iguais a mim, to fora.

- Pô, amor... esses iam vir que nem o pai, né?

- Porra! Piorou então. - A Valentina disse fazendo todo mundo rir. -

- A meu caralho, não te mete feia! - ele fez bolinha de papel com o guardanapo e tacou nela. -

- Eu quero saber é se a gente vai pra Angra ou Saquarema, porra! O casal lua-de-mel aí já chegou de viagem, vamo organizar isso ou não. - Mateus perguntou. -

- Mateus acha que todo mundo tem a vida dele, só pode. - Roberta falou e a gente riu. -

- Ah não, não vem não. Tu trabalha pra ti, filhona. Como é que não tem a minha vida. Bora, quero ver agilidade.

- Po, a casa de Angra tá liberada sempre. - eu falei. - So que esse final de semana não rola, todo mundo tá escalado pra Errejota.

- Ih, tinha me esquecido disso. - A Renata falou. - MELHOR FESTA DO MUNDO. - disse se levantando e rebolando no ritmo do funk que já tava tocando ali. -

- Ou, ou, segura a emoção filha. - Felipe disse e a gente riu. Esse dai não muda nunca, aliás, acho que nenhum de nós. -

- Solta a blusa dela, deixa ela vacilar, Lipinho. - A Valentina disse. -

- Porra, tu tá com problema comigo hoje só pode. - ele disse e ela riu. -

- Segura você também, ein. - Bernardo disso dando uma mordida na orelha dela. -

- Po, tá vindo um feriado aí. É no meio da semana, depois do final de semana da Errejota, da pra gente ajeitar tudo e partir.

- É por isso que tu é meu caralho. - Mateus disse apertando a mão do Kaio. - Esse aqui é o cara, porra.

- Manhê, eu to com fome, você não pode abandonar sua filha com fome. - uma das gêmeas falou me fazendo rir, era até engraçado como ela era a Renata todinha. -

- Calma ai, esfomeada. Mãe vai pegar comida do aniversário pra você, isso que da só querer brincar e não ir comer como todo mundo.

- Ihhh ó, não chega só pra pedir não. Da um beijo no pai também, né. – Felipe falou e ela riu dando um beijo na bochecha dele e soltando um "te amo papai" e indo na frente pra cozinha.

- Tá vendo? Por isso que esse escroto quer mais filho, quem toma no cu sou eu. – Renata disse a quase a Marcela chora de rir, aliás não so ela, geral... -