VNCS - Flashs ✨

32.

- Porra, André! Colabora comigo cara, passei o dia com cólica e tenho que terminar cuidado de você?

André tinha inventado de dormir o caminho da Arena até chegar em casa, a pessoa que tá quase bêbada e inventa de dormir, é só pra ela acordar mais bêbada ainda. Dito e feito, ele acordou e quase não consegue subir até o apartamento. Meu Deus, que ódio de ter que tá tendo que tirar a roupa desse garoto e colocar ele pra tomar banho.

- Calma ai, amor. Calma ai.

- Calma o caralho, André. Eu quero dormir.

- Ai! - Ele gritou com a água fria. - Por que você tá gritando comigo? Pô, minha deusa. Cê sabe que te amo pra caralho.

- Idiota. - eu disse rindo do bico que ele tava fazendo em baixo do chuveiro. - Eu não to gritando, fica quieto e toma seu banho, eu vou fazer um café pra você.

Deixei o bêbado tomando o banho dele, pra ver se com a água gelada ele melhorava. Na verdade, o André SEMPRE melhorava com água gelada. Parecia até que eu tava dando glicose pra ele. Fui fazer o café pra ele e o cheiro tava me dando agonia.

- Credo, parece coisa estragada.

Continuei ali preparando o café e fiquei pensando em quanta coisa na minha vida mudou, desde o dia que eu tava com meu carro no prego, até o dia em que aceitei namorar com o André e melhor ainda, até o dia que eu disse sim pela primeira vez.

Alguns anos atrás...

ANDRÉ NARRANDO.

Tava olhando minha gata deitada naquela cama de hotel e rindo lembrando da noite do caralho que eu tinha tido com ela, a gente tinha feito um sexo muito louco na sauna do hotel e se tivesse demorado mais alguns minutos, certeza a gente seria pegues. O sol já tava estalando dentro do quarto, mas ainda assim ela dormia, linda pra caralho. Fui até a janela do quarto e bolei um cigarro, eu raramente fumava, mas as vezes eu precisava da sensação, adquiri isso depois que a Rafaela morreu e como a Roberta nunca reclamou de nenhuma vez que eu fumei, nunca me propôs a parar.

- Que é que você tá pensando ai... - senti aquelas mãos passando pelas minhas costas e logo seu queixo estava no meu ombro.

- Quem te disse que eu tava pensando em algo?

- Você só fuma quando quer pensar em algo... - ela disse e eu me virei pra ela rindo, com o cigarro preso na boca. Ela tava linda, completamente pelada e eu amava como a Roberta não sentia vergonha de nada na minha frente. -

- Tava pensando na vida, em você, - falei colocando uma mecha do cabelo dela pra trás. - no quanto eu te amo, no quanto eu preciso de você.

E aquele sorrisão com a o olhar que ela dava pra minha boca era o que eu precisava pra mandar o cigarro pra casa do caralho e tomar a boca dela pra mim. Levantei ela, colocando em cima da mesa que tinha ali na varanda do quarto, minha boca já foi direto pro peito dela e a mão na buceta, comecei analisar devagar estimulando e masturbando ela lentamente.

- Bom dia, né? - ela disse em meio aos gemidos manhosos que ela soltava vez ou outra e eu ri. -

- Vai ficar melhor ainda... - disse no ouvido dela e mordi, introduzindo dois dedos em sua buceta, meu pau já tava duro e não ia demorar muito pra gente tá transando, a adrenalina era sempre algo que eu não ia deixar de lado e eu sabia que minha gata se amarrava também. -