Capítulo 5.

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Escobar.

Minha paciência com a Evelyn já tava no limite, já tinha acordado puto de ver que a morena tinha ido embora e nem tinha falado nada, tava brincando demais com a minha cara já.

Eu não tinha nem botado o pé na porra do bar ainda e a piranha já tava atrás, não dava um ar, só sabia ficar no pé, quem visse achava até que a gente tava junto, grude do caralho tomar no cu, eu tinha que dar logo a última forma pra esse assunto.

- Aí amor, mas aí, como eu tava te falando, fiquei chateada que você não foi lá em casa, fiquei te esperando a noite toda. - Ela disse e não parava de falar um minuto na minha cabeça.

- Porra Evelyn, dá um tempo, já cansei, só fica falando na minha cabeça, vai tomar no seu cu. - Disse bolado e ela me olhou puta mas não saindo do meu lado.

Quanto mais eu dava corda pra maluca achar que a gente ia ter volta mais ela não desgrudava. Só não ia dar última forma agora porque não ia me estressar antes do jogo do mengão.

Assim que entrei meu olhar se cruzou com o dela. Puta que pariu, cada vez que eu via essa mulher ela tava mais gostosa, tem condição não. Mas eu ainda tava bolado.

Pedi pra descer um balde da loira e sentei numa mesa próxima a da morena, Felipinho e outros aliados chegaram e também duas amigas da Evelyn, tudo vagabunda, não tinha vergonha, jogava idéia pra mim do lado da otária e ela não percebia.

Começou o jogo do mengão e eu já tava apreensivo, só gritaria e palavrão pra mãe do juiz, fazia minha onda.

Ísis

Já tava puta com o jogo, meu time empatado, 2x2, quase nunca saio e quando saio é pra passar raiva.

Quase no finalzinho Bruno cobrou um escanteio e foi um golasso, porra, todo mundo gritou, inclusive eu, essa adrenalina não tem preço. Tava com um sorriso de orelha a orelha e com uma vontade absurda de ir no banheiro.

Avisei a eles que eu ia ao banheiro e fui direto, fiz meu xixi e sai plena, aproveitei pra ajeitar meu cabelo e retocar meu batom.

- Tá achando que eu sou moleque? - Senti aquele hálito quente na minha orelha me fazendo suar frio.

- Tá falando do que? - Virei pra ele percebendo que Escobar estava colado em mim.

- Tá brincando demais com a cara de bandido, vai pro meu barraco e sai antes de eu acordar? - Ele disse boladinho se escorando na parede.

- Você deveria estar me agradecendo, já pensou se sua fiel chega lá? - Disse com um sorriso debochado.

- Que fiel garota? tá falando de que? - Ele falou abaixando a bola.

- Ué, vai se fazer de desentendido?  A mona que tá colada em você é o que? vai falar que é sua irmã também? - Eu disse e ele riu debochado. - Você deve estar acostumado com piranha, mas eu não fico com homem casado. - Disse apontando o dedo na cara dele.

- Abaixa a bola que eu não tô com paciência não cara. - Ele disse apertando meu dedo com força me forçando a abaixar. - Nem pego aquela mina mais porra, procura saber com o morro todo se tu quiser.

- Não acredito em você e nem faço questão. O que aconteceu não vai se repetir. - Disse fechando a cara e me virando pra sair.

- Tem certeza que não morena? - Ele disse me puxando e me prensando na parede. Ele segurou meu queixo forte me impedindo de virar o rosto e invadiu minha boca com um beijo apressado, enquanto apertou minha bunda com a outra.- Vou colar no teu barraco mais tarde, deixa a janela aberta. - Ele disse e saiu em seguida.

- Mulher, o vaso te engoliu foi? - Vitor disse assim que eu cheguei na mesa e eu gargalhei.

- Acho que não foi bem o vaso não em. - Carla disse e riu olhando na direção de Escobar que estava com a boca suja de batom, puta merda que vergonha.

- Para gente, ih. - Disse com vergonha e vi a mona que chegou com o Escobar me encarando puta. - Só por curiosidade, quem é essa mona que tá colada nele?

- É a Evelyn, já foi fiel dele mas ele largou, a mona só sabia arrumar barraco na rua e ficar se gabando que era bancada, escrota. - Carla disse e eu murmurei um "hum" fingindo desinteresse e terminei de beber minha cerveja.

Decidi descer pra casa, amanhã era segunda né, voltar a rotina. Já cheguei fritando umas coxinhas que minha tia tinha comprado, muito gulosa MESMO, conversei um pouco com ela enquanto comia e subi pro quarto.

Dei uma ajeitada na bagunça que eu fiz enquanto sai e ajeitei meus materiais da faculdade. Fui tomar um banho e coloquei um top e um short legging. Tirei uma foto atoa pra colocar no status e me deitei ligando o ar.

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Escobar👿: To indo prai agora 😋 ✔️✔️ (22:14)

Me assustei com aquela mensagem e tentei lembrar em que momento esse louco salvou meu número, só o que faltava.

Ísis🎀: Quero ver quem vai te deixar entrar. ✔️✔️ (22:17)
Escobar👿: Não me testa preta. ✔️(22:17)

Ri com isso e joguei o celular de lado, olha aonde que eu tava me enfiando. Coloquei um filme na netflix e quando vi já estava cochilando.

Acordei com um barulho alto e quando fui ver o filho da puta tava jogando pedra do lado da minha janela, o que eu fiz pra merecer isso?

- Vou chamar a polícia. - Abri a janela puta e falei o fazendo gargalhar.

- Chama lá Maria Ísis, tô esperando. - Ele disse debochado e começou a subir se apoiando na árvore que tinha do lado da janela.

- Você tá ficando doido? - Falei baixo o vendo passar a perna por ela e entrar.

- Doido por você morena. - Ele disse e puxou meu cabelo me dando aquele beijo gostoso. Essa noite ia ser longa.

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ALTERAÇÃO IMPORTANTE: Alterei o nome do Carlos (amigo da Ísis) agora será Vitor, mas o personagem continua o mesmo.

Já vou começar me desculpando pela demora pra postar, mas tô tendo aula online e atividade avaliativa de manhã então tá foda! Perdão e vou tentar atualizar mais rápido.

Tô sentindo falta dos comentários em, me falem o que estão achando, saudades de interagir com vocês. No mais, soltem a estrelinha aí pra me ajudar pfv beijo meus amores 💓🤤

Vício.Onde histórias criam vida. Descubra agora