Capítulo 31.

12.2K 938 177
                                    

Com o capítulo 31 entramos na reta final da história. Porém... tem outra vindo por aí, aguardem! ❤️
Continuem comentando bastante, leio e amo cada um dos comentários de vocês!

P.s: Capítulo forte e vocês vão passar raiva! Haha

——————————————
Suellen

A uma altura dessas aquela praga devia estar fazendo drama pro meu homem.

Tratei logo de ligar pra ele pra saber se tinha dado certo, fiquei pra morrer quando ouvi que ela e a cria estavam bem, inferno. Por azar a otária não bebeu o suco direito.

Pra piorar, Leandro tinha mandado todo mundo colar na boca. Eu não podia dar bandeira, então estava agindo como se nada tivesse acontecido.

Pedi o numero da vagabunda e aproveitei pra deixar uma mensagem.

Su : Oi Ísis, flor, espero que você esteja melhor, o Leandro já me deu notícias. Pode contar comigo pro que precisar, fica bem linda. ❤️❤️❤️ ✔️

Ri com aquilo e deixei meu celular de lado. Me arrumei rápido e logo sai de casa. Duas ruas antes da boca tava dando pra escutar a gritaria que tava ali dentro.

Me aproximei de mansinho e não acreditei na cena que estava vendo.

Fp estava todo machucado no chão enquanto o Leandro gritava e o chutava, ninguém ali falava nada.

— Tu me traiu porra, te coloquei do meu lado, nós se conhece desde criança! — Ele gritou o dando um soco no rosto.

— Eu não fiz isso, tu tá ficando maluco. — Felipe falou com dificuldade enquanto cuspia sangue ali mesmo.

— Te fiz subir nessa porra, junto comigo, pra tu armar nas minhas costas e colocar minha mulher e minha cria no meio? — Ele gritou. — Tu sabe da conduta, não se mexe com família. — Ele falou dando uma coronhada em seu rosto.

— Acredita em mim irmão, a gente cresceu junto. — Ele falou já ficando sem forças.

— Tu vai pagar da pior forma. — Leandro falou antes de dar um último chute no rosto do Felipe que apagou na hora. — Levem ele pra salinha. — Ele gritou pros vapores enquanto limpava os respingos de sangue do rosto.

Eles obedeceram e eu me aproximei dele tentando o tocar mas ele se afastou.

— O que tá acontecendo Leandro? — Perguntei.

— Namoral, quero descontar em tu não Suellen. To só o ódio, esse filho da puta tramou pra fazer minha mulher perder meu filho. — Ele disse.

— Como assim? Você tem certeza? — Perguntei fingindo surpresa.

— Esse desgraçado me deu um suco na sua festa po, a parada tava com remédio, me deu na maldade. — Ele falou inquieto.

— Meu Deus. — Tampei a boca fingindo estar em choque e o silêncio tomou conta dali. — Agora que você falou, ele estava com uns papos tortos, dizendo que tu tava ligado demais na Ísis e que sem ela tu ia pirar aqui, mas não levei na maldade. — Menti passando a mão no cabelo.

— Vacilo teu não me falar essas ideias, namoral. — Ele apontou a arma pra mim me fazendo suar. — Não aceito idéia de vacilação não, se tá sabendo e tá junto tu tá com ele.

— Leandro, tá maluco cara? Eu não levei na maldade, nunca iria fazer nada pra culminar no seu mal porra. — Falei e ele abaixou a guarda, assentiu e saiu dali.

Esperei ter certeza que ele tinha ido embora e quando ouvi o barulho da moto fui em direção a salinha. Os moleques me deixaram passar e entrei ali vendo Felipe acabado.

— O que tu fez cara? — Falei alto chamando a atenção dele.

— Suellen, eu não fiz nada, fala com ele porra. Tu sabe que eu considero ele meu irmão, caralho. — Ele disse.

— Tu sabe como é a cabeça dele, não vai mudar de idéia Felipe. — Disse me abaixando.

— Eu só dei pra ele a porra do suco... — Ele começou e parou de falar no mesmo instante parecendo raciocinar. — O suco que você me pediu pra entregar. — Ele me encarou me fazendo engolir o seco. — Tu fez isso Suellen.

– Tá maluco Felipe? Tá tentando colocar o meu na reta? – Falei nervosa.

— Sua desgraçada, agora tudo tá fazendo sentido, você me deu aquela porra e pediu pra entregar pra ele. — Ele falou tentando se debater na cadeira onde estava amarrado. — Ele vai saber, sua filha da puta.

— Será que vai? — Sorri indo até a mesinha e pegando a faca que estava ali.

Vício.Onde histórias criam vida. Descubra agora