Capítulo 13.

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Pra começar quero pedir desculpas pela demora pra vocês que acompanham e gostam da história, infelizmente to muito ocupada com meu curso entre outras coisas, além de que minha criatividade estava baixíssima.

Mas prometo que vou voltar com tudo, estou com muitas ideias novas pra história e tenho certeza que vocês vão gostar.
Sem muita enrolação, boa leitura meus amores! 💓

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Escobar

— Manda essa vagabunda entrar P1. — Falei pro mano que me avisou que a Rebecca tava na porta.

Já acordei com mais uma pra minha cabeça, todo dia era uma coisa pra resolver nesse caralho, tinha saído naquela página de fofoquinha do morro que a vagabunda da Rebecca tava grávida de mim, sempre meti de capa nessa porra, tá maluco.

— Entra po, tu vai ficar me olhando? — Falei pra ela que tava paradona.

— Calma gato. — Ela levantou as mãos em rendição e entrou se sentando.

— Da o papo, qual é do k.o que tu tá falando que tá grávida de mim?

— É isso mesmo, fiz o exame ontem e deu positivo, as contas batem certinho. — Ela falou.

— Sempre te comi de camisinha po, tu tá ficando maluca?

— E-edai, a camisinha deve ter furado, esse filho é seu Escobar. — Ela falou nervosa e até gaguejou, essa história tava me cheirando a k.o.

— Se tu tá falando que é meu a gente vai fazer o corre de um exame pra ver isso aí, sou sujeito homem, agora se tu tiver arrumando perreco pro meu lado tu vai pro microondas, não se brinca com a cara de vagabundo. — Falei me aproximando dela e apertei de leve o seu rosto.

— É-é verdade, não tem como fazer por agora, o nosso bebê ainda está em formação.

— Tu vai no posto e a gente vai ver em quanto tempo da pra fazer essa porra, mas que tu vai fazer tu vai, e reza pra essa porra ser verdadeira. — Falei e ela me encarava com uma expressão nervosa. — Desce que vou mandar o menor pro seu barraco e vocês agilizam isso aí.

Ela assentiu e saiu da sala, passei a mão no rosto, puta que pariu, aonde que fui me enfiar, se esse filho for meu mesmo vou assumir, não sou moleque, mas essa vagabunda da pro morro inteiro e quer falar que o filho é meu, logo eu que sempre meti de camisinha.

Meu pensamento foi na Ísis na hora, ela não deve tá querendo me ver nem pintado de ouro e a essa hora a favela toda deve tá sabendo. Tentei ligar pra ela três vezes e ela recusou. Papo reto, que vacilo que fui dar.

Peguei minha moto e fui descendo pelo morro, já avistei a Ísis subindo pra casa, devia tá voltando do trampo, chamei ela e ela me ignorou e continuou andando, já cheguei jogando a moto em cima dela e ela se assustou.

— Tá com algum distúrbio? — Ela falou puta colocando a mão no peito.

— Preciso falar com tu po, conversa séria.

— Você deveria estar falando com a mãe do seu filho, apenas ela, vocês têm muita coisa pra resolver. — Ela disse cruzando os braços.

— Po Ísis, larga de ser criança, eu vou te explicar mas tu tem que me ouvir.

— Acabei de ralar o dia inteiro, to esgotada e só quero a minha cama Leandro, sinceramente já ouvi muita coisa hoje de você e da mãe do seu filho, então da licença que depois a gente conversa. — Ela disse se esquivando e saindo de perto de mim.

Decidi dar um tempo pra ela ficar suave mas ela não vai fugir dessa conversa, não tenho culpa não po.

Rebecca

Desci o morro correndo com medo dele mandar o tal do menor vir comigo, e agora o que eu vou fazer? Contar com a sorte pra não ser morta?

— Evelyn, não sei se vou continuar com isso. — Falei assim que entrei no barraco dela. — Se esse filho não for dele ele vai me matar.

— Claro que tu vai porra, tu sabe o que te acontece se voltar atrás , e ele não vai te matar, qualquer coisa tu foge. — Ela deu de ombros.

Esse filho podia sim ser do Escobar, mas também podia ser do meu ex padrasto, ele sempre jogava dentro. Meu mal foi contar pra Evelyn, ela tá tão recalcada que o Escobar tá com a tal da Ísis que me forçou a falar que o filho é dele pra eles terminarem.

Eu não podia falar não pra essa vadia, ela sabe que o fake da favela sou eu, ameaçou contar pra geral e eu ia ficar careca. O que me restou é torcer pra esse filho ser dele.

— Ele quer que eu faça DNA Evelyn, eu to de dois, daqui a pouco já da pra fazer essa porra eu pesquisei. — Falei sentando no sofá.

— Tu ainda tem um tempo Rebecca, a putinha não vai querer ficar com ele sabendo que ele é o pai do teu filho, e ainda tem chances de ser, só fica na tua que vai dar certo. — Ela falou com um tom de raiva, ela estava digna de dó, cheia de hematomas e  estava usando uma peruca mal feita para cobrir a careca.

Apenas assenti e sai da casa dela, meu cu não passava nem agulha, onde você foi se enfiar Rebecca.

Eu pensei em admitir logo que o fake é meu e sair dessa mas agora era tarde demais, eu ia ter que levar essa história até o fim e rezar pra esse filho ser dele, porque se não for, eu to na merda.

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