Vício.

Capítulo 17.

Amores, ainda estou pensando como vai funcionar a maratona mas estou querendo fazer semana que vem, se tiverem alguma sugestão de como vocês querem deixem aqui! 💖💖💖

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Escobar

Tava pilhado com o bagulho da mãe da morena, ela tinha falado que a coroa era suave mas dava pra ficar nervoso né po.

Acabei de colocar a peita e só joguei um perfume metendo o pé, nem demorei muito e já tava na porta do pagode, tava gostosinho do jeito que eu gosto.

Dei um salve nos parceiros e aproveitei pra tirar uma mídia pra lançar, já avistei a Ísis toda bonitona com a coroa do lado, de longe já dava pra ver que era a velha dela, iguaizinhas po.

Esperei a coroa sair do lado um pouco e aproveitei pra lançar a foto.

STATUS
Nada passa 🧐

Quando avistei ela indo na direção do banheiro colei na da Ísis te dando um beijo no pescoço.

— Cheirosa em. — Falei enquanto passava a mão no seu pescoço depositando um beijo ali.

— Sempre to meu bem. — Ela falou rindo mas dava pra perceber que ela tava meio nervosa.

— E aí, cadê tua coroa?

— Acabou de ir ao banheiro... — Ela disse apreensiva. — Não dá, to morrendo de nervoso. — Ela soltou um riso e me abraçou.

— Ih, fica suave aí po. Se ficar nervosa que da desacerto. — Dei um beijo na testa dela que assentiu.

— Quem é esse garoto bonito Maria Ísis? Não apresenta pra sua mãe? — Ouvi uma voz atrás de mim e me virei vendo minha sogrinha.

— Esse é o Leandro mãe. — Ela disse engolindo o seco.

— Seu namorado? — Sua mãe perguntou logo de cara, porra, diretassa ela.

— Sou eu mesmo, futuro marido po, vamo ver isso aí mais pra frente já. — Tomei à frente falando no bagulho já mandando aquele sorriso e recebi um tapa disfarçado da Ísis.

— Maria Ísis não me conta nada. Que filha é essa que eu tenho. — Ela fingiu indignação.

— Eu ia te contar mãe, só achei melhor apresentar vocês antes. — Ela deu língua toda bobona aparentando estar mais tranquila.

— Ih sogrinha, essa aí é assim mesmo, mas não liga não que ela é doidinha por mim. — Falei dando um beijo nela e ela revirou os olhos.

— Bom, se é assim, tem que conhecer o pai dela também, somos das antigas meu filho. — A mãe dela falou e eu via a Maria Ísis ficando quase branca e eu segurei a vontade de rir.

— Claro po, a gente vê isso aí. — Disse finalizando esse assunto. — O Juninho, desce dois baldes aí. — Gritei pro meu mano.

Não demorou muito pro grupo começar a tocar e que pagodinho gostoso po, não tem nada que melhore meu dia mais do que uma cervejinha gelada ouvindo um pagode com a morena.

Troquei altas ideias com a mãe dela à noite toda, quando fui ver já eram mais de 1 da manhã.

Coroa dela era bacana apesar de umas idéias meio de gente mais velha mesmo, era até suave, o coroa dela que me parecia que ia ser uma pedra no sapato, mas suave, Ísis sabe resolver os b.o.

Mandei descer mais um balde de cerveja e Ísis me avisou que daqui a pouco já iria levar a coroa embora.

Ísis tava conversando com a mulher do Felipe e aquele amigo dela enquanto eu trocava ideia com a mãe dela. Aproveitei pra perguntar como o velho era né, pra ela já fazer aquela mediação, não sou bobo nada.

— Ele é uma pessoa boa meu filho. Vai ficar feliz de ver que a Ísis encontrou uma pessoa de bem e de caráter. — E como vai ficar feliz... pensei. — Vou marcar um almoço pra você lá na casa da tia dela para vocês se conhecerem.

— Demorô, a gente vê isso aí sim. — Falei e ela chamou a Ísis querendo descer pra casa já.

— Já vou ir viu, minha mãe tá cansada e já tá tarde. — Ísis me abraçou e me deu um beijo se aconchegando.

— Levo vocês lá preta, tem caô não. — Falei quando já senti me cutucarem de uma vez.

— Chefe tá tendo operação, os cana tão subindo de uma vez, já caiu um na barreira. — O menor dizia ofegante com mais uns soldados que estavam com ele. Caralho. Tudo na hora errada. A mãe da Ísis me olhou estranho e eu já não podia fazer nada.

— Manda todo mundo se organizar como já tá previsto que eu vou descer. Sem desespero. Se é guerra é isso mesmo. Fé. — Falei com o menor e aproveitei pra lançar o áudio no radinho. Já catei o Felipinho e mandei descer também.

— Vai pra casa agora e tranca tudo. Depois a gente tromba. Se cuida Ísis. — Dei um beijo nela e sai bolado.