Capítulo 21.

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Último capítulo do ano pra vocês!
Feliz ano novo meus amores, que seja um ano melhor pra todos nós, aproveitem! ❤️✨✨

Ísis

— Eu sabia! — Gritei vendo a foto.

— Quem não gata? Essa mona queria ibope, fiquei sabendo que a invejosa da Evelyn tá no meio. — Vitor falou enfiando pipoca na boca.

Fiquei olhando a foto da Rebecca, careca e completamente roxa, a notícia de que ela tinha tentado dar um golpe no Leandro já tinha se espalhado.

— Escobar ainda poupou ela pelo bebê, se fosse em outros tempos essa maluca tava no saco. — Carla disse.

— Aí, nem gosto de ver essas coisas. — Falei deixando o telefone de lado. — Tudo bem que ela é uma vagabunda, mas agressão desse nível não justifica... – Falei.

— Lei é lei né mana. — Carla falou e eu concordei. — Bicha, tu não sai do celular não? O tempo todo. — Ela falou olhando pro Vitor.

— O vovô não tá te dando paz não? Quando não tá na treta com ele, tá nesse telefone o tempo todo.— Falei rindo. Não cansava de zoar ele com o tal sugar daddy.

— Ih mona nem é, o dia dele foi ontem, hoje já to dando pra outro. — Ele falou e eu balancei a cabeça, Vitor não tem jeito, mas certo tá é ele.

Ficamos a tarde toda conversando e comendo, não conseguia ficar muito tempo longe dos meus grudes, não tem jeito. Minha tia tinha ido ontem pra Niterói visitar uma antiga patroa dela, ela dizia que era como uma irmã e ela estava com câncer coitada.

Depois de um tempo eles foram embora pra se arrumarem, a gente tinha combinado de ir pro baile hoje, o Leandro já tinha me chamado então decidi ir.

Tomei um banho daqueles e aproveitei pra escovar meu cabelo, fiz umas ondinhas e escolhi um body branco e um short.

Leandro já estava me ligando igual doido, bicho apressado é homem viu, Deus é mais. Ignorei e me perfumei indo fazer minha maquiagem.

— Ow, tá vendo eu te ligar não doidona? — Ele gritou abrindo a porta me fazendo pular de susto.

— Desgraçado, uma hora você me mata. — Levei a mão no peito e ele me deu um beijo.

— Hum, cheirosona em. Já tá gatona, anda rápido aí pô, tá indo pro baile ou desfilar? — Ele falou se jogando na minha cama.

— Tá muito apressadinho em quase papai. — Debochei e ele fechou a cara.

— Nem brinca não, já to bolado com isso, a vagabunda tirou minha paz.

— Quem sabe assim você aprende com quem se envolver. — Dei um sorriso irônico e ele revirou os olhos. — Vamos?

Ele assentiu e eu guardei minhas coisas, mas antes de sair pedi pra ele tirar uma foto minha.

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Localiza aí! 😝

STATUS Localiza aí! 😝

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👀105

Subi na garupa dele e fomos pro baile, em questão de minutos já estávamos lá. Ele fez aquela cara de mal dele e todo mundo já dava passagem o cumprimentando, quem vê até pensa.

Fomos direto pro camarote e já avisei Carla agarrada no Felipe e o Vitor já estava altinho, e eu tinha certeza que um vapor tava de olho nele, não to louca não.

— To achando que teu funcionário tá de olho no meu amigo em. — Falei e ri no ouvido do Leandro fazendo ele olhar na mesma direção que a minha.

— Tá vendo coisa, P1 é macho brabo pô. — Ele falou e senti vontade de gargalhar, tão inocente.

Fui em direção a eles e cumprimentei cada um com dois beijos no rosto.

— Achei que não vinha mais, tá linda amiga. — Carla falou me abraçando.

— Você que tá, gostosa. — Falei dando um tão na bunda dela. — E você Vitor? to de olho em. — Falei e olhei na direção do tal do P1.

— Não sei em que mona. — Falou se fazendo de sonso.

Ri e fui pegar um copo de whisky com energético pra tomar. O baile já tava lotado e tocando a música da facção.

Do nada senti minhas pernas bambearem, então sentei rápido me sentindo tonta.

— Qual foi maluca? Tá passando mal? — Leandro veio rápido me segurando.

— Foi só uma tonteira, relaxa. — Falei me abanando e já me sentindo melhor.

— Certeza? — Ele falou passando a mão no meu rosto e eu assenti me levantando. Fiquei parada um pouco e logo a sensação de mau estar passou.

Nem dei muita bola, tenho que me alimentar melhor e sei disso, comer só porcaria não tá me fazendo bem.

Decidi ir no banheiro e vi que o do camarote estava ocupado, então avisei Leandro e desci procurando o mais próximo e levando Vitor comigo.

Não demorei muito e já voltei me preparando pra subir quando vi o Leandro conversando com uma loira, que estava cheia de intimidade e falava algo no ouvido dele enquanto ele ria.

Vício.Onde histórias criam vida. Descubra agora