Capitulo 30.

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COMO ASSIM A WALESKA TÁ LENDO A MINHA HISTÓRIA? Nem preciso dizer que tomei um choque né? Mulher do céu, muito muito muito obrigada, de verdade, to morrendo de vergonha, a foto de vocês foi a inspiração pra eu começar a escrever de tanto que me apaixonei no casal de cara! A história tá numa parte meio pesadinha mas o final vai ser feliz tá bom? KKKK Muito obrigada pela divulgação, to feliz em um tanto que você não tem noção.
P.s: O Jp também repostou ❤️❤️❤️ felicidade que não cabe no peito.

MUITO obrigada também aos meus leitores maravilhosos que indicaram o livro pra ela, vocês são os melhores, sério!!!
To morrendo de vergonha, passada e chocada, mas feliz demais, só GRATIDÃO!

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Leandro

— Acalma o coração papai, tá tudo bem com eles. — O doutor falou dando dois tapinhas nas minhas costas e eu finalmente me senti aliviado.

Namoral, eu não estava conseguindo pensar direito, papo reto, nem sei o que iria fazer se acontecesse algo de ruim com a minha família.

Tomei um susto quando vi a Maria Ísis, por pouco consegui pegar ela antes de cair no chão. Sai dali correndo pro postinho aqui no morro, os canas tão na pista e eu não podia descer. Mandei ligar no doutor e ele brotou aqui.

— Há quanto tempo a sua esposa utilizou o medicamento abortivo? — Ele perguntou me fazendo franzir o rosto.

— Qual foi doutor, minha mulher não usou isso aí não, tá maluco? — Perguntei nervoso.

— Senhor Leandro, eu fiz uma análise aprofundada pra entender o que teria provocado o aborto e encontrei uma quantidade do medicamento misoprotol no sangue da sua esposa. Esse medicamento é indicado para a interrupção da gestação pois inicia contrações no útero. Essa foi a causa do início de aborto da Maria Ísis. — Ele falou e eu não sabia o que responder.

Não sabia o que pensar, papo retão, ela não ia fazer isso, eu sei que não po.

— Já apliquei um medicamento pra manter o feto seguro no útero e impedir o descolamento de placenta. Mas preciso que a paciente permaneça internada em observação por esta noite, e o cuidado deverá ser redobrado até o final da gestação. — Concordei com a cabeça longe. — Qualquer dúvida estou a disposição, já pode ver a sua esposa, com licença.

Sai dali voado até o quarto dela e entrei no mesmo a observando dormir. Me sentei do lado dela e fiz carinho no seu cabelo, ela parecia estar dopada de remédios.

Tava tudo se encaixando na minha cabeça, alguém armou essa porra.

Nem passa pela minha cabeça a Maria Ísis ter feito isso, não teria sentido ela fazer um bagulho desses. Estavam tentando matar a minha cria e de quebra me por contra a minha mulher.

Meu sangue estava fervendo e a vontade de sair dali e meter bala na cabeça de um era grande.

O círculo tava fechando, quem tá tramando contra mim tá mais perto do que eu tava imaginando, e eu já tenho pra mim quem é.

{...}

Ísis

Acordei sentindo uma forte dor de cabeça e tentei me acostumar com a claridade que entrava no quarto. Demorou alguns segundos até eu me lembrar do que tinha acontecido.

— Não não não! — Senti meus olhos encherem de lágrimas tentando me levantar daquela cama mas estava cheia de agulhas no braço.

— A senhora acordou! — Uma mulher que parecia ser enfermeira abriu a porta olhando pra mim.

— Meu...meu filho. O que tá acontecendo? — Falei tentando me movimentar.

— Senhora, se acalma por favor, seu bebê está bem, o que ele precisa agora é que a mãe dele se acalme. — Ela disse se aproximando de mim e eu suspirei conseguindo me sentir mais aliviada.

— Graças a Deus, cadê o Leandro? — Perguntei respirando fundo e me ajeitando na cama.

— Seu marido já está voltando, foi buscar algo pra comer, dormiu do seu lado à noite toda. Vou pedir o doutor que venha aqui também! Por enquanto procure se acalmar e respire. — Ela falou tirando alguns medicamentos do meu braço e eu assenti.

A gratidão que encheu meu peito naquele momento não tinha descrição, por um momento pensei que não tinha mais meu bebê comigo.

Ela saiu pela porta e não demorou muito até o Leandro entrar.

— O preta, não me dá um susto desses não. — Leandro falou quase pulando em cima de mim pra me abraçar.

— Aí! Calma amor, o que que aconteceu? O doutor já conversou com você? — Perguntei tentando me sentar e ele ficou em silêncio até resolver abrir a boca.

— Já. Vou te enrolar não Ísis. Tramaram pra você perder nossa cria. — Ele falou e eu senti meu coração apertar com aquela frase.

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