Capítulo 9.

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Escobar

Vagabundo não tinha um dia de paz nesse caralho, vi todo mundo juntando num canto e fui pra saber que porra que tava pegando, Maria Ísis parecia um capeta em cima da Evelyn, a menina já tava com a cara suja de sangue e ela não parava.

Mas porra, com aquela bunda daquele tamanho pra cima pra todo mundo ver? já tá brincando com a minha cara, tirei ela de cima da vagabunda da Evelyn e prensei ela na parede. A otária ainda tirou com a minha cara e saiu andando.

Mandei P1 levar a Evelyn pra salinha e deixar careca, Ísis já tinha deixado a cara dela toda cheia de sangue. Até tentei dar moral pelo tempo que era minha fiel mas não dá, você dá o mão e a vagabunda quer o braço.

Peguei minha moto e fui descendo avistando a doidona andando rápido com o salto na mão, já cheguei jogando a moto em cima dela e ela bateu com o salto na mesma.

— Desgraçado, depois de me fazer passar maior vergonha ainda quer me matar? Vai se fuder. — Ela disse tentando passar enquanto eu descia da moto.

— Tá ficando doida Maria Ísis? Sou moleque não pô, te passei a visão que não to com a vagabunda e eu não to, ela fez inferno e agora vai ter o dela pô.

— Eu não preciso ficar me atracando com piranha em lugar nenhum, nunca precisei passar uma vergonha dessas, e depois que a gente se envolveu eu sou obrigada a passar por isso. Além de ficar sendo vista como marmitinha de bandido pra todo mundo. Eu estudo, eu trabalho Leandro, eu corro atrás do meu e não sou mulher disso. — Ela disse me chamando pelo nome e eu engoli o seco, porra.

— Pô morena, to te curtindo pra caralho e você sabe disso. Sei que tá dando os desacertos mas eu já te falei, sou sujeito homem, tudo que te falei é verdade, acredita em mim. — Disse puxando ela pra mais perto e percebi que ela tava com um corte no canto da boca. — Sobe aí pô.

— Não vou pra sua casa, você tá achando que sou o que?

— Tu tá machucada porra, quer ter que explicar pra sua tia? — Eu disse e ela revirou os olhos subindo na moto. Fui em direção a minha casa e ela desceu já entrando. Morena folgada do caralho.

Fui atrás dela e ela foi direto pro banheiro, depois de um tempo escutei o barulho do chuveiro. Tirei a minha roupa e entrei no box ficando atrás dela.

— Vamo ficar de boa preta, me maltrata não. — Falei no ouvido dela e senti ela estremecer.

— Tua sorte é que to cansada pra brigar. — Ela disse e virou com aquela cara de brava.

Ri da cara dela e comecei um beijo lento enquanto desci a mão pra sua bunda apertando com força ali, meu pau já tava duro, gostosa do caralho. Levei a outra mão até seu clitóris e comecei a estimular ela enquanto ouvia seus gemidos no meu ouvido.

Continuei o que estava fazendo, enquanto introduzi dois dedos com movimentos de vai e vem, prensei ela na parede até que ela gozou na minha mão relaxando o corpo.

Introduzi meu pau nela e comecei a socar enquanto segurei sua perna pra cima, puxei o cabelo dela pra trás e seus gemidos já preenchiam o banheiro.

— Gostosa. — Falei segurando seu queixo e desci a mão pro seu pescoço apertando ali forte.

Ela arfava enquanto segurava minha nuca forçando contra ela. Depois de mais algumas bombadas gozei saindo de dentro dela.

Terminamos o banho com ela jogando água em mim, pior que criança namoral, sai primeiro dela e ela veio logo atrás.

— Tu toma remédio né malucona? — Eu disse e me sentei na cama.

— Olha pra minha cara e vê se tenho cara de burra, e depois faz essa pergunta de novo. — Ela riu debochada e entrou no meu guarda roupa, vi ela sair com minha camisa e uma cueca minha. Folgada do caralho.

Deitei na cama e ela se deitou em seguida suspirando fundo, sabia que tinha que falar alguma coisa, mas não sabia falar essas coisas pô.

— Ísis nos tem que resolver essa situação aí, tu vira a cara pra mim sempre pô, numas coisas que eu nem tenho culpa — Falei vendo ela olhar pra mim.

— E você acha que é fácil? Ser taxada de marmita de bandido enquanto tu fica comigo e mais dez? Acha que é fácil aturar isso?

— Me fala o que tu quer que a gente faz pô, já te falei que to te curtindo pra caralho, tu não resolve o que tu quer pra tu.

— Me diz você, o que você quer comigo Leandro? Diz a verdade.

— Eu quero tu só pra mim, quero você como minha fiel, tá satisfeita? Quero tu do meu lado, sei que nos num tá aí a muito tempo mas a minha sintonia com tu é diferente, só de pensar em você com outro cara já quero matar, tá ligada? Então é isso que eu quero Maria Ísis. E aí qual vai ser?

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