27. Um Aliado Odiável

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(Atenção ! Os capítulos 27 e 28 foram postados ao mesmo tempo ! Se não recebeu as notificações, volte ou avance para ler os capítulos.)


NOAH

- Sim. Sigam por aqui. - Falo, ajudando na evacuação do hospital. - Pode levar esse para a ambulância.

Algumas enfermeiras fazem o que eu disse, ajudando a levar os pacientes em macas até as ambulâncias disponíveis. Os policiais também ajudam nas evacuações, enquanto percebemos que o tal foragido ainda continuava dentro do hospital.

- Xerife. - Parrish se aproxima. - Uma das enfermeiras não saiu. Melissa McCall.

- É a mãe do Scott. - Falo, vendo a foto na ficha. - Ela estava em serviço hoje ?

- Sim. É provável que ainda esteja lá dentro. - Parrish olha para o hospital. - Eu posso entrar, senhor.

- Não, filho. - Falo. - Você não será de grande ajuda lá dentro, sozinho. Preciso de você aqui.

Parrish me olha, decepcionado e preocupado ao mesmo tempo.

- Xerife. - Um dos policiais me chama, perto do carro. - Precisa ver uma coisa.

Me aproximo, junto com o Parrish.

- O que foi ?

- Eu saí rapidamente para ajudar com a evacuação. - O policial responde, abrindo o bagageiro. - E, quando voltei, encontrei isso aqui no carro.

Olho para dois caixotes e abro a tampa, analisando o conteúdo.

- O que é isso ? - Pergunto, confuso.

- São balas. - Parrish fala, como se já tivesse visto isso antes. - Balas feitas de madeira.

Olho para ele, perdido.

- Quem deixou isso aqui ? E por que precisaríamos de balas de madeira ?

- Eu não sei, Xerife. - Parrish fala, recarregando sua arma. - Mas é melhor nos equiparmos com elas também.

SCOTT

Algumas partes do hospital estavam escuras e desertas.

Malia e eu ativamos os nossos olhos, conseguindo enxergar melhor na escuridão. Meus olhos estavam profundamente vermelhos e os dela estavam azuis.

- Droga, mãe. - Falo, baixo. - Onde você está ?

- Ouviu isso ? - Malia se vira para trás e eu deixo as minhas garras aparecerem.

Não encontro nenhuma ameaça, mas noto o quanto estávamos perto um do outro.

- Acho que não foi nada …

- Não parece que não foi nada. - Malia responde. - Se eu pegar o desgraçado que está fazendo isso comigo, eu mato.

Continuamos andando, olhando para os quartos com atenção. Em um súbito ato de idiotice, penso no último assunto que deveria abordar com a Malia agora.

- Malia, você sabe … sobre o Baile de Formatura ?

- Sei. - Ela fala, atenta a qualquer perigo. - O que que tem ?

Fico até abalado com a resposta em forma de coice que ela deu. Ainda bem que não falei do nosso beijo.

- Bom … eu estou pensando em ir.

- Ah. - Malia responde, mal me dando atenção. - Legal.

Suspiro, não sabendo exatamente como melhorar aquele assunto.

Lua de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora