Capítulo 30

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[Narração Luan]

Quando chego em frente a minha casa o ódio me toma, tudo estava queimando, inclusive a mercadoria que eu ia vender ao morro vizinho, agora eu estava fodido, aquilo ia me dar uma boa grana.
- SARA! - Grito nervoso, o que deu naquela mulher? Ele nunca foi assim, sempre foi calma e agora parecia outra, desde quando Gabriela apareceu grávida.
- Vish não sobrou nada hein? Mas pode ficar lá em casa. - Renatinha diz sorrindo.
- SARA! - Grito olhando para onde ela estava, agora não estava mais, os caras todos estavam aqui em cima.
- QUE PORRA VOCÊS TÃO FAZENDO AQUI CARALHO? QUEM TÁ CUIDANDO DA ENTRADA DO MORRO? - afirmo e logo eles começam a descer, pego meu celular e ligo para o Urubu.
- Fala aí chefe, já tô chegando aqui no outro morro. - Afirma, ele estava indo buscar o dinheiro.
- Volta pra cá, deu ruim e se ver a Sara quando você tiver voltando trás ele nem que seja arrastada, ela.quis mexer com fogo eu vou fazer questão de queimar. - Afirmo irritado e desligando em seguida.

[Narração Sara]

Quando o táxi já está chegando na entrada do morro sorrio ao não ver nenhum dos caras que trabalhavam para o Luan, mas eu vejo uma vadia, a marmita que se passou por minha amiga quando eu estava sem memória e ela ainda não sabia que minha memória havia voltado.
- Pode parar por um segundo? Só tenho que resolver uma coisinha, vai ser rápido. - Afirmo ao taxista que para, desço do carro e vou até Gabriela que caminhava na rua, me aproximo e ela sorri.
- Oi amiga! - Diz sínica.
- Oi, - Afirmo indo para comprimenta lá, quando chego vem perto a pego pelos cabelos.
- O quê? - Diz sem entender, eu a derrubo no chão,
- Sara eu tô grávida esqueceu? - Ela diz.
- E daí? Só não posso bater na barriga. - Afirmo a segurando no chão com uma mão e com a outra enchendo de soco a cara dela, escuto o estalo do nariz dela.
- SOCORRO! - Ela grita, arrasto ela pelos cabelos até o táxi e pego a tesoura do taxista que estava junto de alguns papéis, é ai que começo a cortar.
- Isso é pra você se lembrar sempre de mim. - Afirmo deixando nas orelhas o cabelo.

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora