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Gente, antes de tudo, quero agradecer a minhas leitoras que não desistiram de mim. Em especial: Azullejo GeovanaAparecidaB Rosane1982 vocês realmente me inspiraram a terminar a fic. Beijoooos!

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Ele sorriu sem se conter, agora que ela estava ali novamente, à sua frente. — Você está de tirar o fôlego. — Ele estava sendo sincero. Seus cachos escuros estavam presos no alto da cabeça com pérolas minúsculas que pareciam estrelinhas e o fizeram lembrar-se daquela noite emBrighton, quando ela ergueu os olhos ao céu e perguntou quantas estrelas havia.

Para ele, agora, só havia uma.

Dulce Saviñon. Ele a amava com todo seu coração, de corpo e alma.

Dentro dele, uma pequena voz dizia Finalmente, já não era sem tempo. Ele teve uma estranha ideia de que seria a voz de Anahí.

— Grieves me trouxe aqui para cima para encontrar uma empregada — ela exclamou, gesticulando, zangada, para sua saia. Para uma mulher perceptiva, ela estava sendo um tanto obtusa.

— Receio que não haja nenhuma empregada aqui. — Ele veio mancando. — E eu não posso descer só com um joelho, então vamos ter de dar um jeito.

Os olhos dela se arregalaram.

Ele estava observando seu rosto. — Por que seus lábios estão tão vermelhos?

— Meus...? Bem, lady Mercy achou que eu deveria usar e eu... Christopher Uckermann, o que está acontecendo? — Ele ouviu a porta do quarto anexo se abrir atrás dele e soube que ela tinha visto o pastor Bentley entrar.

Ele estendeu a mão e passou o polegar em seu lábio, tirando o vermelho. — Gosto dos seus lábios do jeito que foram feitos.

— Christopher, nós não podemos...

— Saviñon, eu a deixei escapar muitas vezes. Agora finalmente a tenho onde eu queria. Lamento por tê-la insultado, quando você tinha dezesseis anos, mas eu era tolo e negligente. Pronto, pedi desculpas. — Ele enfiou a mão no paletó e tirou uma certidão especial que ele tinha arranjado.

— Podemos discutir depois e tenho certeza de que discutiremos. Mas, neste momento, nós estamos nos casando, mulher. — Ele estreitou os olhos para os lábios dela. — A menos, é claro, que você prefira ser presa pela farsa de se fazer passar pelo conde de Bonneville e roubar osdiamantes Uckermann.

Ela emburrou só por um instante. Quase imediatamente, abriu a boca para discutir. — Chantagem, de novo? Bem típico de você, Uckermann.

— Devo lembrá-la, Saviñon, que você me impôs um desafio no verão passado, em Brighton, quando me abandonou naquele labirinto?

Diante disso, ela só suspirou, como se estivesse cansada demais para relembrar.

Ele estava maluco. Só podia estar.

— Uckermann, está tendo um baile cheio de noivas compatíveis lá embaixo, sem mencionar sua avó que, sem dúvida, as escolheu cuidadosamente.

— Sim. Imagine a alegria delas quando nós descermos e anunciarmos nossa união improvável e imprudente.

— Alegria? — Ela podia pensar em outra palavra. 

MADRUGADAS DE DESEJO - Adaptada | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora