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Embarr parou, rodando sobre seus cascos e observando a redondeza à procura do humano que sabia que estava em seu encalço. Não havia sinal dele, seus olhos claros captaram os raios de sol incidindo sobre a vegetação, as sombras azuis e esverdeadas e o ocasional colorido das penas de um pássaro, mas nem sinal do cavalo negro ou da cabeleira dourada do príncipe. Embarr murchou as orelhas em desagrado, onde estava o humano?

A floresta pareceu suspirar e quando Embarr rodou mais uma vez, lá estava o humano, que se aproximara furtivamente com o arco esticado e a flecha mirando certeira em seu peito.

Sem CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora