SERPENTE

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- Está sentindo algo? - Perguntou preocupado.

- Estou. - Respondi

- Quer que eu chame um médico? - Perguntou passando a mão no meu pescoço para ver se estava com febre.

- Não. Porque o que sinto é raiva de você e suas atitudes. - Falei sem expressão alguma.

- Então me explica, se sente tanta raiva, por que está aqui?

- Por que... Fiquei sem saber o que falar, pois não sabia.

Ele esperava pela resposta, mas ao me ver gaguejar, puxou  meu corpo para um beijo, me fazendo deitar novamente na cama. Sua língua explorava a minha com fúria, acabei gemendo entre os beijos involuntariamente.

Meu corpo necessitava do seu toque, dos seus beijos... Não consegui empurrá-lo ou pelo menos tentar sair, estava perdida no desejo.

- Estava com saudades do seu gosto. - Falou em meu ouvido com uma voz que parece até um canto dos anjos. Osman tocou minha intimidade ainda por cima da roupa fazendo movimentos circulares. Quando arqueei as costas afundada em desejo. Ele parou com um sorriso no rosto.

- Osman, continua. - Pedi manhosa.

- Antes quero que me perdoe. - pediu mordendo meu queixo e encaixando seu corpo entre minhas pernas.

- Está jogando sujo. Falei enquanto me arrepiava com seus beijos em meu pescoço. Um salafrário ele é, sabe o poder que exerce sobre meu corpo e por isso.

- É uma troca justa. - Falou enroscando seu membro ainda coberto pela roupa em minha intimidade.

- Está perdoado.

- Repete. - Pediu olhando em meus olhos, aqueles olhos negros expressavam mais que desejo, talvez dias o ignorando o tornou muito carente.

- Osman Harra, você está perdoado.

Fiquei surpresa com seu sorriso largo e o admirei passando a mão em sua bochecha.

Seu beijo foi leve como algodão dessa vez, pediu passagem com a lingua delicadamente. Um beijo lento que me deixou mais louca. Meu corpo ardia com seu toque.

Descendo para o pescoço sugando e mordendo com carinho. Enlaçei minhas pernas em seu quadril o apertando contra meu corpo e passei e mexer os quadris por baixo do seu corpo.

 Enlaçei minhas pernas em seu quadril o apertando contra meu corpo e passei e mexer os quadris por baixo do seu corpo

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Sim, esta é a minha despedida, sentir seu corpo pela última vez, saborear cada segundo do seu calor. Ele parecia sentir isso, seus movimentos eram lentos chegando a me torturar.

Tirei sua blusa e desprendi as penas do seu quadril, ficando ajoelhada na cama, passei minha mão em seu peito como se estivesse vendo pela primeira vez. Deixei que tirasse minha camisola revelando meus seios oriços.

- quero que dance para mim. - Pediu passando a ponta do dedo no bico do meu peito como uma criança tocando onde não deve.

- dançar? - Estava espantada.

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