Capítulo 12-

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Ele fêz mímica, como a perguntar se eu o acompanharia. Apesar do receio ( não queria me meter em problemas), resolvi almoçar com ele.
Notei que ele escolheu uma mesa bem no fundo do restaurante.
Ao chegar na mesa, ele puxa a cadeira para mim. Que gentil, normalmente, você não vê esses gestos hoje em dia em nosso país. Pelo menos, eu nunca vi nenhum cara ter esse tipo de atitude, no nosso meio. Sei que antigamente, os homens eram mais cavalheiros. Claro, isso não quer dizer que eles não sejam legais e românticos, apenas não tem essa sutileza.
Nas classes altas, devem se praticar o cavalheirismo ainda.
Ele me tirou dos meus pensamentos, mostrando o menu. Que legal, pensei! O menu era escrito em inglês também!
Escolhi um prato com muita carne, um prato menor com camarão e creme, um pouco de arroz e salada. Bom, acho que vou conseguir comer tudo. Estava com uma fome de leão.
Para falar a atendente, sobre o pedido não foi muito difícil, fui tocando na imagem dos ítens ( o menu vem com as imagens dos pratos ) e somente sobre o arroz e a bebida é que ele me ajudou.
Ele escreveu no celular que a bebida, no caso refrigerantes e sucos, eram à vontade.( chama-se Drink Bar ) Paga-se um valor x, e você toma o quanto quiser.
Somente quando os pratos chegaram é que me dei conta de uma coisa: eu pedi tanta coisa, mas e se eu não gostar do sabor? A fome era tanta que nem pensei nessa hipótese!
Todavia vou terei “limpar o prato”, gostando da comida ou não!
Humm, a carne está ótima, apesar do tempero diferente. A salada tinha um molhinho branco, muito bom por sinal. O arroz era diferente, mas gostei.
Já o camarão com o creme, ameii!
Percebi que ele ficou observando a minha reação diante dos pratos. As vezes sorria, as vezes parecia curioso...

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