Capítulo 18 - Eu não vou morrer!

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Kakashi estava andando a frente com o velho e Naruto seguia despreocupado ao seu lado. Sasuke olhou para o amigo, que estava retornando o olhar com seus olhos claros.

— O quê? — ele perguntou em um tom lamentoso.

Naruto olhou-lhe por mais alguns passos antes de olhar para frente. — Por que você tem andando mais calado que o normal? — Naruto perguntou.

Sasuke inclinou a cabeça e encarou seu amigo. — Eu sempre fui silencioso, você que é o falador do grupo.

— Não seja uma merda, você sabe o que quero dizer — Naruto grunhiu em resposta.

— Esta situação toda me deixa tenso.

— Daremos conta — Naruto disse com confiança — Ficaremos todos bem.

O moreno apenas fez uma careta profunda enquanto lentamente desviava o olhar para longe do amigo.

— Eu percebi estar olhando muito para Harumi. Decidiu ser fisgado? — Naruto brincou.

Piscando os olhos escuros, Sasuke olhou para as costas do loiro. — Não diga besteira. Ela apenas me surpreendeu. É mais forte do que aparenta ser, apenas isso.

Os dois se aproximaram do fim da ponte de Tazuna, onde os outros permaneceram congelados. Sasuke observou o que chamou toda a atenção deles. Os trabalhadores estavam todos esparramados pela ponte.

— Em posição! — Kakashi latiu enquanto examinava a área, estendendo o braço para impedir que o cliente se aproximasse dos corpos dos amigos caídos.

Naruto criou mais clones e os espalhou ao redor, não demorou muito para ter retorno das memórias dos clones dispensados. Kakashi arregalou os olhos, — Quando foi... — ele não se lembrava de ter ensinado ao seu aluno loiro esse jutsu.

— Surpresa? — disse Naruto, mas eles não tiveram tempo para muita conversa, pois uma névoa começou a tomar conta do lugar — Kakashi-sensei, este é o...

— Kirigakure no Jutsu — O jounin terminou — Equipe, prepare-se! — ordenou, e prontamente Naruto e Sasuke sacaram suas kunais e colocaram-se em posição de combate.

Uma risada familiar e sombria eclodiu de dentro do recém-formado banco de nevoeiro. — Quanto tempo, Kakashi.

Naruto olhou em volta, ele disse:

— Puta merda! Ele está vivo! Eu nunca mais vou chamá-lo paranoico, Kakashi-Nii.

O homem lançou-lhe um olhar desanimador e um pouco confuso. — O quê?

O loiro riu nervosamente. — Você! — Ele apontou para o clone mais próximo. — Vá avisa Haru-chan.

— Hai chefe! — gritou o clone. O bunshin colocou as mãos em um selo, preparando-se para se despedir, mas a mão de Kakashi se prendeu em seu braço.

— Espere — Kakashi ordenou — Ainda não. Reúna mais informações antes de dissipar, para que Harumi tenha uma ideia melhor do que esperar — O bunshin assentiu lentamente e recostou-se em uma posição pronta.

Um círculo dos clones de água de Zabuza apareceu e rodeou o grupo, cada um carregando um zanbato.

— Parece que vocês estavam nos esperando — Um dos clones zombou. — Que grande honrar enfrentar Kakakshi Sharigan, melhor que aquela desculpa de Jounin. Ops!

Souja grunhiu e sacou suma duzia de Senbon. Ele queria atacar diante de seu orgulho ferido, porém, ele tinha conhecimento do limite de suas habilidades. Ele duvidava que teria a sorte de sobreviver novamente em um ataque direto contra aquele monstro da névoa.

A garota do time 7 - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora