Capítulo 30 - Quem é você?

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O clone foi na frente para a cidade Fukuoka Gai, com a missão de rastrear Tsunade. As primeiras horas foram fáceis; ele seguiu para vários cassinos e trocou de identidade uma dúzia de vezes. Alternando entre masculino e feminino, e Tsunade não parecia estar recebendo nenhuma dica. Então, ao cair na noite, meio bêbada, ela se virou e empalideceu, e sumiu.

Foi difícil, mas o clone encontrou onde ela estava hospedada. Em uma hospedaria barata. Ela estava claramente pronta para partir. Tinha seus pertences arrumados, Shizune e a porquinha Tonton em seu enlaço.

O clone deixou cair o disfarce e formou mais uma dúzia de clones, cercando a Sannin loira, que tinha problemas com bebidas e jogatina.

— Olá madrinha. — O clone disse. Raramente Tsunade visitava Konoha ao longo dos anos; nas ocasiões que pisou na aldeia, foram para os aniversários de Naruto, mas ficava poucos dias e apenas um pequeno círculo de pessoas conheciam a sua presença.

— O que faz aqui, pirralho? — mulher loira perguntou em tom irritado.

— O chefe chegará em alguns minutos. — disse o clone, e acenou para outro, indicando que estourasse com a mensagem da localização deles para o verdadeiro genin de vestes laranjas — Meu time estava em uma missão e as coisas deram errado.

— Você está ferido? — Shizune perguntou, preocupada, dando passos para aproximar do afilhado de sua mestra.

— Não, mas minha companheira está... e parece grave. O Temee tentou amenizar, mas...

— Kakashi deixou isso acontecer? Cadê o bastardo preguiçoso? — Tsunade perguntou irritada.

O clone negou.

— A chunin responsável pela missão está ferida mortalmente, se não morta. Tsunade-obasan... por favor...

Ela suspirou pesado. — Me conte o que aconteceu. Vou enviar uma mensagem para seu pai, ele deve enviar uma escolta para Konoha assim que sua companheira de time estiver bem.

— Obrigado Oba-san.

— Não me chama assim, seu idiota. — Tsunade disse dando um cascudo na cabeça do clone, fazendo-o estourar. Por sorte, havia mais quatro.

Tsunade suspirou. Ela preferia arduamente não ter que praticar mais medicina. Suas habilidades não serviram para salvar seu irmãozinho ou noivo. O que adiantava?

-oÕo-

A escuridão em sua explicação mais crua, e apenas, a ausência da Luz. Mas o escuro é mais que a falta da luz, ele é a ausência do calor e a calma. Ele traz consigo o medo, o frio e a solidão.

Mas mesmo mergulhada na escuridão que a cercava, Harumi não sentia medo ou frio, estranhamento aquele lugar tão silencioso, lhe trazia calma. Era como retornar ao lar.

A dor em seu corpo não existia mais. Os pensamentos caóticos pararam como um rio sereno.

Ela manteve se parada por longos minutos ou horas, ela não tinha certeza. Apenas calma e serena.

Em uma respiração funda, seu coração pareceu voltar a bater. Em batidas ritmadas e solene. Ela abriu seus olhos, mas não conseguia ver nada, assim pensou, até que uma pequena chama vermelha surgiu no horizonte.

Seu peito doeu por aquela chama. Aquela brava luz em meio escuridão parecia puxá-la.

Harumi deu o primeiro passo, seguido de outros, sem nenhuma pressa.

Ela percebeu estar mergulhada até os joelhos em água. Um líquido gelado, porém, que não a impediu de continuar andando.

A medida que se aproximava da chama, as brasas vermelhas, iluminava o ambiente. As trevas se retraíram para os cantos, mas nunca distinguindo.

A garota do time 7 - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora