Parte 4

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Não acredito que elas estavam se esfregando e dançando daquele jeito com aqueles dois idiotas quase comendo as duas, quando encarei Mike vi que ele estava afetado do mesmo jeito, no momento até queria confronta-lo a respeito do seu olhar para minha irmã mais quando o vi caminhando em direção a pista meu instinto falou mais alto só o segui e agarrei Karol tirando-a de lá e ele fez o mesmo com Valentina e agora estou levando o carro de Karol com ela para casa.
Ela está em silêncio olhando pela janela.
- Você está diferente? Ela não responde.
- Porque foi aquela boate?
- Alguém precisa se divertir aqui.
- Não sabia que se divertia desse jeito.
- Você não sabe nada sobre mim.
Engulo em seco e volto meu olhar para estrada.
- Desculpe... Digo.
- Pelo que exatamente, por ter extragado meu fim de semana. Sua voz é fria.
- Por tudo, por ter deixado você principalmente.
- Não vamos falar disso.
- Mais eu preciso falar.
- E eu não quero ouvir. Ela grita e jogo o carro no acostamento, tiro o cinto de segurança e a abraço mais ela me empurra e me bate mas não cedo.
- Me large, me solte Ruggero.
- Eu sinto muito Karol de verdade eu fui um completo imbecil e te peço perdão por ter feito você sofrer.
- Eu cair e aprendi a me levantar sozinha e como eu disse antes não preciso das suas desculpas e não quero falar do passado ele ficou lá, já foi e não tem nada do que você faça ou fale que poderá mudar isso agora por favor já extragou minha noite quer levar logo esse carro de volta para casa.
Suas palavras são dura e abrem um buraco no meu estômago só assinto e volto a dirigir.
Quando estaciono atrás do carro de Mike em frente a casa da minha mãe, olho para o lado e Karol está dormindo me aproximo dela e aliso seu rosto.
- O que eu fiz com você hein? Chamo seu nome baixinho e ela resmunga algo, chamo novamente e ela abre os olhos vê onde paramos e revira os olhos.
- Não sabíamos onde levar vocês. Explico.
- Tudo bem. Ela desce do carro e Valentina está parada perto da entrada de casa, abraça Karol e beija seu rosto.
- Suas chaves. Entrego.
- Obrigado. Ela pega sua pequena mala e entra na casa de sua mãe.
Quando entro em casa com Valentina e Mike.
- Vocês dois. Ela aponta o dedo pra gente.
- Nem chegaram e já estão fazendo merda, eu não contestei e vim quietinha para não deixar minha amiga mais puta da vida, mais não pensem que estou de boa. Você. Ela aponta para Mike.
- Se queria algo comigo poderia ter falo e não agir como homem das cavernas nem te conheço, e você, a você. Ela aponta para mim agarra minha orelha e dar um puxão.
- Aí porraaaa, Valentina eu ainda sou o mais velho aqui.
- Merecia que eu arrancasse suas bolas seu idiota, não faça isso, não se meta na vida dela Ruggero. Ela sobe as escadas com raiva.
- Aí doeu em mim esse puxão. Levanto o dedo do meio para ele.
- Então quer dizer que Karol é sua garota do passado. Faço que sim.
- Seu bundão, não se deixa uma mina como aquela.
- Fui covarde amigo, não dei valor coloquei meus estudos e aquilo que queria para mim em primeiro lugar e estou pagando por isso.
- Vem vamos dormir. Ele sobe e entramos no meu quarto, olho pela janela e a luz do quarto dela está acesa, mais logo se apaga, me jogo em minha cama e Mike na cama ao lado que meus pais improvisaram para nós enquanto nosso apartamento fica pronto.

Eu conheci os caras na faculdade um mais louco que o outro, Agus e Mike são meus melhores amigos e tudo que temos conquistamos juntos com muito trabalho, o pai de Mike resolveu nos ajudar investindo em uma sociedade que nos rendeu muito dinheiro para poder começarmos o nosso próprio negócio.

Voltar e encontrar Karol, é reviver o passado de forma bem dolorosa, pensei que tinha esquecido mais não é o que parece, está tudo aqui dentro só estavaq dormindo esperando o momento exato para acordar de vez.

Na manhã seguinte no café, mamãe anuncia que vamos ter um almoço em família para comemorar o meu retorno e o nosso negócio e já sei que quando ela diz família isso inclui a casa ao lado e só de pensar que Karol vira almoçar aqui meu coração dar um solavanco.

Começamos a conversar na sala com meu pai sobre o hospital, Agus chegou e montamos a churrasqueira no quintal,
Mike trouxe uma cervejas e meu pai a carne e começamos a assar enquanto bebiamos e papai contava um pouco do que aconteceu por aqui enquanto estávamos longe, mais minha cabeça estava na casa ao lado porque ela tem que invadir meus pensamentos desse jeito, eu deveria deixá-la em paz e tenho certeza que é isso que ela quer, mais porque meu coração não escuta.

Ainda Existe AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora