Parte 8

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Chego rapidamente no hospital e encontro Simon no colo de sua mãe com uma bacia nas mãos.
- Ei campeão, o monstrinho resolveu acordar não foi?
Ele faz que sim com a cabeça. Pego seus exames e vejo que ele está com uma hemorragia interna uma das veias se rompeu.
- Olá doutora Sevilla, parece que vamos trabalhar juntos que honra. Reviro os olhos para Sebastián.
- Maravilha olha só estou dando pulos de alegria por isso. Ele sorrir de lado
- Prepara uma sala pra gente vamos arrancar o monstrinho. Pisco para Simon.
- Vai dar tudo certo e já já vai poder levá-lo para casa. A mãe dele assente.
- Nos vemos lá em cima Simon.
Saiu da sala com Sebastián no meu encalço.
- Está de mal humor doutora? Posso resolver isso.
Olho para ele de cima a baixo e depois um sorriso de deboche sai dos meus lábios.
- Voce não dá conta querido, procure Madre Tereza.
- Porque me diz sempre para procurar Madre Tereza. Pego seu rosto e viro para a recepção onde está a loira magrelinha e meio sem sal mais que da para todo o hospital sem exitar.
- Madre Tereza. A propósito vou trepar depois do plantão e não, você não está convidado.
- Malvada. Dou risada e entramos na sala para nos trocar e lavar as mãos.

Depois de três horas na sala operatória saímos de lá exaustos.
- Vou falar com a mãe dele.
- Ok eu vou fechar os prontuários dessa noite, tô mortão.
- Viu só?
- O que?
- Voce não dá conta.
O elevador fecha e começo a rir da sua cara.
- Samanta. Chamo a mãe de Simon.
- Foi tudo bem, já vão trazê-lo e vamos monitora-lo ok, se tudo ocorrer bem ele já pode ir pra casa em dois dias.
Ela segura minhas mãos com lágrimas nos olhos.
- Obrigada doutora Karol. Muito obrigado.
- Quer isso, seu menino que é forte, cuide-se nos vemos depois.

Saiu do quarto e chegando na recepção assino os prontuários alguém ainda me chama para ver um recém nascido e depois me troco, olho meu celular tem uma mensagem do Luan meu DJ, depois do dia na boate não nos falamos mais.

Na sua casa em 20 min.

E quando chego no meu prédio ele está do lado de fora, entro em casa e vamos direto para o meu quarto, Luan sabe exatamente o que fazer para que eu relaxe e oh MEU Deus como eu precisava disso depois de duas rodadas caiu no sono.

Sinto uma mão acariciar meu cabelo.
- Gata, estou indo.
- Falow. Digo com a cara no travesseiro. Escuto ele rir.
- Vai me ligar depois?
- Voce sabe que não.
- Eu sei so falei para não perder o costume, foi uma delícia nos vemos por aí. Ele beija minha cabeça e sai do quarto.

Depois de um tempinho acordo vou até o banheiro faço minha higiene ponho uma camiseta e a calcinha e saiu do quarto, ainda bocejando entro na cozinha.

- Quem era o carinha que saiu do seu quarto?
- Porraaaaaa, puta que pariu que buceta dos infernooooo.
- Que boca suja é essa garota eu nunca te ouvir falar assim.
- Que susto do caralho meu irmão, você não tem casa não eu heim.
- Ainda não me respondeu o que aquele cara estava fazendo no seu quarto.
- Fodendo.
- O que?
- Fodendo sabe quando o...
- Eu sei o que é. Só não esperava que você falasse assim na minha cara.
- Ruggero da um tempo ok, ainda estou dormindo em pé, e não devo satisfação da minha vagina para você.
- Da sua?...ok eu só me preocupo com você.
- Não devia eu e minha vagina estamos muito bem. Bato no seu ombro e saiu em direção ao meu quarto.
- Quer parar de secar  minha bunda.
- Bem difícil com você nessa calcinha minúscula. Reviro os olhos.
- Qual o problema da minha calcinha, e você trabalha em hospital o que mais vai ver é gente com menos do que isso.
- Mais nenhuma delas vai chamar atenção dos meus olhos como você.
- Foi você que invadiu minha casa.
Ele abre e fecha a boca. E levo um tapa na bunda.
- Aí porra, sua vadia. Meu traseiro virou tambor agora puta que pariu. Dou as costas para ir pro meu quarto.
- A noite foi boa heim?
- Não sei, vou perguntar para o.. Faço sinal com a cabeça e ela vê Ruggero na sala.
- Tinha esquecido que ele veio me buscar. Sussurra para mim.
- Como foi ontem com Simon?
- Tudo ocorreu bem, apesar de operar com Sebastián, mostrei Madre Tereza a ele vamos ver se aquieta aquele fogo no cu que ele tem.
- Olha boca mocinha estou ouvindo. Ruggero grita da sala.
- Va se foder você também, a boca é minha xingo como eu quero.
- Vou contar para sua mãe?
- Tá, vai la lindão.
- Obrigado eu sei que eu sou.
Valentina olhava de mim para Ruggero e dele para mim e só fazia rir.
- Acho melhor eu tirá-lo daqui, nos vemos mais tarde?
- Sim vou passar para ver o Simon depois do curso.
- Voce não me disse como foi la semana passada.
Entramos no meu quarto e vou para o banheiro tomar banho.
- Foi ótimo essa técnica com os bebês dentro do útero é maravilhosa to super empolgada.
- Voce é maravilhosa amiga vai conseguir facilmente.
- Beijo fui.

Ainda Existe AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora