Parte 10

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Depois de ajudar Karol, ainda estou tremendo é claro que já participei e fiz pequenos procedimentos mais quando ela me olhou com aqueles olhos lindos e desafiadores tremi e até esqueci como se respirava só posso dizer uma coisa eu fui um covarde imbecil mais tudo o que eu sentia por ela está aqui dentro e eu cheguei a pensar que realmente tinha esquecido que realmente ela fazia parte do meu passado.
Mike e Agus entram no meu escritório e começamos a ler os relatórios e fazer os planos de compras para o hospital.

3 meses depois.

Acabo de sair do forum, pego meu carro e vou direto para o hospital assim que me ver Elisabete me chama.
- Doutor. Me viro antes de entrar na minha sala.
- Tem uma pessoa esperando por você. Volto e me aproximo da sala de visitas e não acredito no que vejo.
- Emília?
- Ruggero finalmente te encontrei.
Ela levanta um jornal onde tem uma foto minha e dos caras. Franzo o cenho.
- Podemos conversar?
- Claro. Aponto para o meu escritório e ela me segue.
- Sente-se você quer um café ou água?
- Não obrigado, estou bem assim. Ficamos em silêncio não sei o que dizer me envolvi com Emília em uma festa mais não passou disso uma noite não é que éramos amigos, e agora ela está aqui diante de mim e eu estou começando a ficar nervoso.
- Você estava me procurando? Arrisco perguntar.
- Sim, na verdade são três anos que te procuro.
- Três anos. Repito.
- Vou ser direta Ruggero.
- Eu espero, porque não estou entendo nada.
- Ok, você se lembra da nossa noite juntos? Faço que sim.
- No dia seguinte eu estava deixando o campus eu comentei com você isso, meu pai estava muito doente e eu precisava ficar com ele, então descobrir que estava grávida quando já estava no Brasil.
- Gr-av-ida. Gaguejo meus olhos arregalados.
- Sim, e como não estava saindo com ninguém minha última noite de sexo foi você.
- E-euuuu. Mas eu usei camisinha naquele dia.
- Tem certeza estávamos bêbados, Ruggero, o fato é que eu liguei para o campus atrás de você e ninguém sabia dizer em que dormitório estava...
- Eu morava fora do campus com os meus amigos. Ela assente.
- Eu tentei juro que tentei, mais não podia deixar meu pai e ir até Nova York caçar o pai do meu filho, meu pai veio a falecer e eu tive o bebê, e então eu fui atrás de você mais não o encontrei e só agora eu me deparo com esse jornal e estou aqui contando para você que tem um filho ele se chama Matteo e tem dois anos.
- Ruggero você está bem?
Ruggero....
- Emilia eu preciso de um tempo, você me pegou de surpresa eu não esperava por isso.
- É? e eu você acha o que? Que eu esperava, não querido eu tenho a vida inteira pela frente, tenho negócios e ainda me ocupar de um bebê.
Ela se altera.
- Desculpe posso está sendo um imbecil agora mais não tenho certeza que ele é meu.
- Claro, podemos fazer um exame de DNa comprova que estou falando a verdade.
- Tudo bem. Ela anota um número de telefone e me entrega.
- Esse é o meu número, quando o chilique passar você me liga e trago o garoto até aqui para fazer o exame.
Posso até está errado mais pelo seu tom de voz parece que ela não gosta desse bebê. Assinto e ela sai da minha sala e eu caiu sentado afundando na minha cadeira.
O resto do dia passou e eu não conseguir me concentrar direito, não parava de pensar, e tentar reviver aquele dia mais não conseguia lembrar, duas semanas se passaram então resolvo.

- Thiago preciso fazer um teste de DNa e quero sigilo absoluto sobre o assunto.
- Claro doutor pode contar comigo, entre naquela salinha que eu mesmo faço.
Agradeço e vou para o local que ele me indicou.
- Uma mulher por nome Emília vai te procurar e quero que faça o exame, estou confiando a você a minha vida e será muito bem recompensado.
- Que isso doutor não precisa, estamos do mesmo lado aqui, fique tranquilo.
Termino tudo com o Thiago e ligo para Emília, passo as informações e vou para minha sala.
- Ei mano posso? Sorrio ao ver Valentina e levanto dando um abraço na minha irmã, desde que mudei com os caras não a vejo com muita frequência.
- Vim saber como você está?
- Bem, só com muita coisa na cabeça.
Ela arqueia uma sobrancelha igualzinho quando era criança indagando e suspiro alto.
- Vai me contar o que está acontecendo ou vou ter que arrancar.
- Eu fiz merda.
- Que tipo de merda Rugge.
- Das grandes, ou devo dizer ainda pequena.
- Não estou entendendo.
- Eu sou pai de alguém.
Valentina sobe as sobrancelhas.
- Você soube?
- Como assim eu soube, você conhece a Emília?
- Emília? N-não, eu só divaguei. Valentina responde e depois da de ombros.
- Explique essa história direito.
Conto para Valentina tudo desde quando conheci Emília e fui pra cama com ela até hoje em que fiz o exame.
- Precisamos beber.
- Valu eu te conto meu problema e você quer beber?
- E você não? Ela me encara e eu levanto pegando meu paletó.
- Vamos.
Quando chego ao estacionamento vejo Karol subindo em uma moto.
- Aquela é a Karol em uma moto?
- A princesa.
- Desde quando Karol tem moto, pensei que ela dirigia uma jeep?
- A jeep é de Jorge. Responde Valu.
- Jorge?
- Sim o Lopes, você o conheceu na festa. Assinto lembrando do cara.
- Eles estão juntos?
- Eu não posso falar da vida dela com você.
- Foi só uma pergunta simples.
- Não eles não estão, Karol não se prende a ninguém e isso é tudo.
- Como assim não se prende a ninguém?
- Quer mesmo falar sobre isso?
- Quero.
- Você destruiu o coração dela, estragou ela pra qualquer pessoa até mesmo para você, falei e não voltarei mais nesse assunto, Karol está muito bem vivendo a vida dela então deixe-a em paz.
- Eu a amo.
- Não, não ama.
- Porque não acredita em mim. Valu bufa.
- Eu devia parti sua cara seu retardado.
- Eu a amo. Sussurro
- Eu sei.

Ainda Existe AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora