Ainda Existe Amor

Parte 13

Eu o vi hoje e já estava preparada achando que ele viria até a mim, mais ele deu meia volta acho que se arrependeu de falar e foi embora, dei de ombros não vou me preocupar com nada a respeito de Ruggero.
- Voce não é corda mais eu me amarro em você. Reviro os olhos.
- Isso foi o que?
- A qual é da um desconto para Sebas aqui.
- Tenho cara de liquidação pra dar desconto meu filho.
- Ihhh já vi tudo que mau humor é esse?
- Xi mulher de mau humor é falta de sexo ou da competência masculina. Fala Chiara parando ao meu lado.
- Que no seu caso, acho que é a competência, porque você querida, trepa mais que britadeira.
Jogo a cabeça pra traz em uma gargalhada que chega sair lágrimas dos meus olhos.
- Não gostei de ouvir isso não, queria essa britadeira em cima de mim.
Chiara empurra o ombro dele e eu volto assinar meus prontuários.
- O que posso fazer meu caro minha vagina não se aposentou ainda e ela adora diversificar senta em todo tipo de pau.
- Bom saber então senta no meu. Ele diz.
- O seu ela dispensa. Ele arqueia a sobrancelha.
- Ele não dá conta vai morrer rapidinho.
Chiara rir.
- Recolhe seu pauzinho e vai enfiar nas enfermeiras elas são loucas por você.
Ele faz careta e ouvimos chamar seu nome no auto falante.
- O dever me chama, mais eu ainda não desistir da sua vagina doutora.
Respiro e faço uma careta pra ele.
- Ele não desiste.
- Ele deve ter problema só pode, tenho que ir, te vejo amanhã?
- Sim, tenho umas gravidinhas...
- Se precisar bate o fio.
- Pode deixar.
Entro no vestiário e me troco pego minhas coisas e vou pra casa da minha mãe, sei que é tarde ela deve está dormindo.

- Mãe? Ainda acordada. Ela baixa o volume da tv.
- Oh meu amor, estou vendo uma série, e não me olhe assim ainda sou jovem e gostosa posso muito bem acompanhar uma série.
- Ok, eu não disse nada, vou tomar um banho.
- Já comeu?
- Não estou com fome.
Entro no meu quarto e acendo a luz, tiro minha roupa e entro no banheiro tomo um banho quentinho relaxando meus músculos e fico mais um tempo no banheiro, quando saiu pego uma camisa grande e visto calço os chinelos e desço.
- Aqui, está bem quentinho.
Mamãe me dar um copo com leite e acabo sorrindo, ela sempre fez isso.
- Venha sente aqui comigo vamos assistir e conversar um pouco. Assinto e me sento perto dela, ela nos cobre com a coberta e vemos a série que ainda não sei o nome.
- O que aconteceu hoje, está tudo bem? Pergunta.
- Você apareceu aqui algumas semanas porque perdeu alguém, hoje foi para ver sua mãe ou tem algo a mais?
- Senti saudade. Falei.
- Oh minha pequena, a mamãe também sente muita saudade principalmente de quando você era pequena e corria com suas pernas e não em cima de uma moto, um dia vou ter problemas de coração.
Acabo rindo do seu drama.
E ela me abraça fazendo eu deitar a cabeça em seu colo, melhor lugar do mundo colinho de mãe.

- Bom dia Kah. Fala Miguel e me dar um abraço.
- Como vão as coisas e aquele curso que está fazendo já terminou?
- Super bem Miguel, estou na parte prática agora.
- Uau filma pra mim ver como é essa técnica.
- Pode deixar te mando mais tarde.
- Filha come mais um pouco você está muito magrinha.
- Estou ótima dona Caro se melhorar estraga. Miguel rir e mamãe me acompanha até a porta, dou um beijo em sua bochecha.
- Quando vem me ver?
- Logo mamãe prometo, agora tenho que correr.
- Quero novidade, desde o dia que comprou esse treco vive correndo.
Dou risada e subo na moto.
- Brinquedinho perigoso esse seu.
A voz rouca me faz saltar e viro a cabeça na direção dele, acabo revirando os olhos.
- Você está com inveja, minha princesa é maravilhosa.
- Princesa? Ah agora entendi, quem é princesa que tanto Valentina fala.
- Ouvi meu nome.
- Cachorra, nem responde minha mensagem, pensei que estava em casa.
- É, reunião de família. Ela sorrir.
- Estou indo nessa você quer carona.
- Não, estou de boa, vou com o Rugge hoje. Dou de ombros.
- Fui.
- Quem sabe você não me ensina a andar na princesa um dia. Encaro bem debochada.
- Não é todo mundo que senta na minha garota chefe.
- Ainda bem que eu não sou todo mundo.
- Não, você não é, quem sabe? Acelero e caiu fora dali, não preciso render conversa com ele sei no que vai dar.

Assim que chego no hospital faço minha rotina de sempre tenho duas cirurgias marcadas para hoje, depois que termino a primeira vou para o refeitório estou varada de fome, me sento e dona Maria me traz a bandeja.

- Porque eu sou o último a saber que você sofreu um acidente grave de carro? Arregalo meus olhos assustada, Ruggero se senta na minha frente com uma cara nada boa.
- Mais... Quem te falou isso?
- Sua mãe, porque não me ligou ou deixou que alguém me contasse?
Fico calada não devo explicações a ele.
- Não vai falar nada.
- Não sei quando pensou que eu devo explicações a você.
- Quando eu pensei? eu era seu namorado esqueceu.
- Falou bem era, ou vou ter que lembrá-lo que foi você quem me deixou e sumiu, e agora vem aqui querendo explicações da minha vida, me erra Ruggero.
A essa altura todos no refeitório já nos olhavam.
- Eu teria vindo  Karol, se eu ao menos soubesse que você estava...
- Não me faça rir, é sério? você não ficou por mim mais voltaria por pena, me poupe cara não preciso disso.
- Não, eu não falei isso.
- Ótimo esse assunto acaba aqui.
- Não eu quero saber.
- Pois vai ficar querendo.
Levanto e saiu do refeitório, mais quem ele pensa que é, eu vou cortar a língua da dona Caro o que ela tinha que falar, respira Karol você ainda tem pacientes para atender.