Parte 6

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Depois do momento com Karol, tentei deixar de lado todos os meus pensamentos sobre ela, um pouco impossível mais eu estava de volta e precisava curtir minha família que me fez uma falta enorme.

No outro dia chego no hospital e Valentina me leva até a sala da presidência onde ficam os escritórios no hospital e vou dizer esse lugar é enorme vou me perder muito aqui.
Escuto risadas e dou de cara com os marmanjos.
- Ei chefe tá atrasado. Fala Agus.
- Não posso te chamar atenção você também é chefe porra. Ele me puxa para um abraço e faço um toque com Michael que no momento tem o olhar grande para algo atrás de mim.
- Oh rapá, tira o olho.
Ele está olhando para Valentina que conversa com uma moça da recepção analisando uma papelada.
- Ih tá gamadão na loirinha. Zoa Agus e
Dou um tapa na cabeça dele.
- É minha irmã seu safado.
-  Ruggero ainda acho que você foi adotado não é possível que essa gata seja sua irmã. Brinca Agus.
- Rara engraçadinho.
- Então Rugge, eu vou descer qualquer coisa pede alguém para me bipar ok, vou entrar em cirugía em meia hora então não sei se te encontro pra almoçar mais me manda uma mensagem qualquer coisa.
- Ok, Valu vou ficar bem com esses idiotas.
Valu cai na risada por ter chamado eles de idiotas.
- Então chefes bom trabalho. Ela diz brincando
-  Valentina, voce é especializada em que? Mike pergunta curioso.
- Orto. Foi um prazer rapazes adoraria ficar mais e tomar chá com bolachas mais tenho que correr.
Beijo irmãozinho e juízo.
Ela me dá um beijo e entra no elevador.
Quando volto para eles os dois estão olhando para o elevador, ergo a sobrancelha e Agus se ajeita no terno.
- Ou a baba tá escorrendo aqui. Falo para Michael e ele bate na minha mão.
- Que baba o que rapaz, vamos temos muita papelada para assinar.

Entre uma papelada e outra e xícaras de café conseguimos colocar uma boa parte das contas em dia, então peço Elisabete que convoque uma reunião com todos os médicos responsáveis. Resolvo sair um pouco com os garotos para visitarmos as outras alas do hospital antes da reunião.
Estávamos conhecendo tudo cumprimentando alguns funcionários quando escuto o nome dela ser chamado nos autos falantes.
- Doutora Sevilla, Doutora Sevilla pediatría 6.
Levanto o olhar e encontro a ala pediátrica na minha frente, assim que abro a porta um garotinho passa em cima de um skate e logo atrás...
Espera... Não acredito Karol ela está usando um tênis com rodinhas.
- Espere aí seu pequeno traidor não se ganha assim heim.. Ela não me vê e acaba se batendo comigo mais seguro seu corpo e trago-a para mim pela cintura ela está de olhos fechados e quando abre, tiro o cabelo que está no rosto dela.
- Opa não foi bem como esperava mais valeu aí.
- E o que você esperava?
- O chão... E sua irmã nos meus ouvidos tentando me remendar.
Dou risada.
- Ehh. Eu estou bem pode me soltar agora.
- Oh claro perdão eu... Você está bem?
- Estou ótima obrigado.
- Doutora Kahzinha, eu ganhei de novo. Ela estreita os olhos para o garotinho.
- Seu pestinha você vai ganhar uma série de cosquinhas e uma injeção gigante.
- Não Tia Kah por favorzão eu faço o que você quiser.
- Eh mesmo então vamos lá falar com a mamãe que você vai tomar todos os remedinhos e vai comer direitinho.
Ela entra na sala 6 e está falando com uma mulher que sorrir para o garoto que está sentado na cama anota alguma coisa e fala com a enfermeira saindo da sala, ela está concentrada em um tablet depois nos olha.
- Ah, você está procurando a Valentina, ela ainda está em cirugía.
- Na verdade não, estou conhecendo o hospital.
- Karol? Michael cumprimenta.
- Ronda.
- Oi sou o Agustín.
- Prazer Agustín.
- Então vamos nos ver bastante por aqui. Fala Agus.
Quando ela abre a boca para falar alguma coisa o auto falante a chama novamente.
- Doutora Sevilla cirugia 2, doutora Sevilla cirugía 2.
- Opa to indo nessa bom passeio para vocês. Ela sai correndo em cima dos seus tênis patins bate a mão com um cara e some pelas portas.
- Nesse hospital só tem doutora gata é isso mesmo? Fala Agus.
Eu e Michael o encaramos.
- Ela é a Karol. Fala Mike.
Apontando para a porta depois para mim.
- Ela é a Karol do Rugge... Sério isso?
Caramba.
Pois é caramba.
- Por isso sua cara de bocó. Ele debocha e Reviro os olhos voltando a caminhar.

Fizemos a volta no hospital até que chegamos na ala de descanso para os médicos onde tem o refeitório e aproveitamos já que era bem tarde para almoçarmos e esperar que os médicos se reunissem ali para nossa reunião.
Nos sentamos em uma mesa, Thiago um dos secretários se junta a nós e conversamos sobre o hospital enquanto os médicos iam sentando.
Até que a porta se abre e Valentina, Karol e mais duas médicas vestidas com uma bata azul passam por ela.
Elas se sentam e uma senhora com um sorriso acolhedor as serve com muito carinho.
Elas conversam e sorriem até que dois caras se aproximam um loiro e um moreno se sentam com elas.
O moreno passa o braço na cadeira de Karol e aperta seu ombro, e um ódio   mortal me sobe me fazendo apertar os punhos.
- Ei calma aí grandão. A voz de Mike me tira do transe e só então me dou conta que amassei a garrafa de água com tanta força que os nós dos meus dedos estão brancos.
Thiago sorrir.
- Voce já foi atingido pelo efeito Sevilla, é meu camarada é assim mesmo não tem um homem nesse hospital que não babe pela doutora. Lanço meu olhar mortal para ele.
- Não me olhe assim, olhe em volta e verá. Mais em defesa da doutora dentro dos 6 anos que ela está aqui nunca ficou com nenhum, nenhum.
Ele repete, mais e aquele cara quem é? E como se lesse meus pensamentos.
- Aquele moreno é Sebastián o cardio do hospital, sempre joga charminho pra ela e recebe toco todas as vezes olha lá.
Na mesma hora está Karol tirando a mão dele do ombro dela e limpando o ombro.
Ela levanta rindo e só consigo ouvir.
- 31 de fevereiro Lobos, espere até lá.
- Você é má Doutora.
- Querido, não sou obrigada.
Procure Madre Tereza ela faz caridades. Então nossos olhares se perdem um no outro e seu sorriso se desfaz, ela corta muito rápido me dando as costas levando a bandeja para o balcão.

Ainda Existe AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora