Capítulo 44

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- Aí tô cadelinha do teu vestido garota. Carolina fala nos fazendo rir.
- Sexy, mais delicado, é como se dissesse arranque minha roupa mais com cuidado, olha só até rimou.
As vendedora riem com os comentários de Valentina e Carolina já liguei até para Malena pedindo opinião sobre meu vestido ela amou.
Saímos da loja já com tudo certinho e vamos direto para casa da minha mãe.

Meu celular começa a tocar assim que entro no carro de Valentina.
- Oi Ema aconteceu alguma coisa?
Ema é praticamente minha assistente pessoal, ela é uma das médicas fazendo residência.
- Kah amiga tenho que te contar, precisa descobrir quem era a loira esnobe que estava conversando com o seu boy hoje cedo.
- Han?
- Sim na cafeteria, eu estava passando e vi, eles pareciam discutir mais não conseguir ouvir, olho Kah, olho.
- Pode deixar vou descobrir que história é essa agora. Valeu. desligo.
- Problemas? Carolina Pergunta.
- Uma loira aguada parece que tentou ciscar no meu terreiro, vou jogar essa oferenda de volta no mar.
Elas riem que Valentina chega a bater a mão no volante para tentar segurar o riso.

- Entro na casa da minha mãe com algumas sacolas de roupas que compramos no shopping.
- Chegamos. Digo e levanto as sacolas.
- O que tem aí? Minha mãe pergunta.
- Vestidos. Falo.
- Vou ver meu amor lindo. Minha mãe revira os olhos.

- Sogrinha. Falo assim que entro na casa e está uma bagunça.
- O que passou aqui terremoto.
- Nada minha filha estamos fazendo a mudança, comprei a fazenda e lá em cima já estão reformando tudo.
Arregalo os olhos.
- Sério e quem vem morar aqui?
- Ué vocês. Ela fala como se fosse óbvio e Ruggero desce as escadas.
Cruzo os braços e arqueio a sobrancelha.
- Quando foi que decidiu viver aqui?
- Oi amor sentir sua falta também.
- Responda de uma vez Pasquarelli.
- Eu queria fazer uma surpresa, só isso.
- Sem me consultar Ruggero, eu adoro meu apartamento.
- Mais não é uma casa amor, e vamos precisar de uma casa, Matteo precisa de espaço e nossos outros filhos tambem vão precisar. Engulo em seco.
- Você não gosta daqui?
- Eu gosto foi aqui que eu cresci...
- Então, e olha a novidade Valentina e Mike vão ser nossos vizinhos de frente.
- Sério ela não me falou nada bandida.
- Mike está resolvendo e ficou de contar para ela.
- Vocês e suas surpresas, por falar em surpresa quem era a loira aguada que estava conversando com você hoje na cafeteria. Ele arregala os olhos abre e fecha a boca e não sai nada.
- Ruggeroooo, nem invente de passar mal aqui eu soco você. Dou dois tapas no braço dele.
- Aíiii porra de mulher nervosa do caralho.
- Ruggero Pasquarelli...
- Foi mal mãe desculpe.
- Se eu ouvir você xingando com minha norinha como fez agora eu arranco seu saco fora.
- Mas mãe....
- Mamãe nada. Estou vermelha de tanto rir.
- Tá rindo né, sua cara nem arde. Ele me pega pela cintura e beija meu pescoço.
- Mulher gostosa do caralho. Ele sussurra.
- Isso é para sua mãe não ouvir.
- Imagina ela arrancando meu saco.
Rimos.
- Não me enrole quero saber.
- Quem te contou?
- Tv patrulha meu bem, o team Sevilla não dorme tô de olho. Ele rir e fico admirando seu sorriso, que morre e se transforma em uma carranca.
- Ninguém com que você deva se preocupar, já ajeitei tudo.
- Não estou convencida mais vou deixar passar.
- Ótimo porque estou com fome e seu filho também, foi só ouvir filho que ele aparece.
- Papai eu tô cun fome... Mamãe. Ele corre para os meus braços e beijo sua bochecha.
- Vamos, vai dar um beijo na vovó.
Nos despedimos e fomos almoçar em um restaurante perto da casa de Ruggero depois passeamos na pracinha com Matteo e tomamos um sorvete, Matteo chegou em casa morto, coloquei ele no banho e depois apagou.

Tomei um banho e quando estava deitando na cama escuto meu peige pensei até que estava de férias.
- O que foi?
- Tenho que correr no hospital surgiu uma emergência.
- Ah não amor....
- Nem adianta resmungar escolheu se casar com uma médica, agora aguenta as pontas doutor. Beijo seus lábios sentando no seu colo.
- Não temos tempo para uma rapidinha? Nego e pulo do seu colo, vestindo minhas roupas e pegando um casaco.
- No meu carro mocinha, nada de andar de moto a essa hora.
- Sabe que eu mandaria você se foder não sabe?
- Sim, mais obedeça..sorrio e beijo seus lábios de novo e de novo e saiu correndo.

Assim que entro na emergência, eles tinham acabado de estabilizar uma criança de cinco anos que caiu do segundo andar, Ema me passa o tablet para checar os exames.
- Caramba ela tem sangue no abdome e pulmão, preparem uma sala e chamem o Lobos.
- Ele está em cirugia doutora.
- Chamem o Ronda, agora vai. Grito.
- Precisa de uma mãozinha aqui.
- Jorge caramba caiu do céu.
Ele pega o tablet das minhas mãos.
- Precisa fazer uma traqueostomia agora Karol e ela precisa de oxigênio.
- Eu sei, vamos gente se movam.
- Procurem uma bata para o doutor aqui.

Subimos para cirugia e Michael logo aparece com cara de sono.
- É chefe sinto muito te tirar da cama mais precisava de suas mãos.
- Todas suas, vamos lá.

Depois de cinco horas conseguimos, vou me arrastando até a recepção vejo a hora são seis da manhã, Thiago me passa um café enquanto preencho os relatórios.
- Doutora Sevilla. Me viro e vejo uma mulher loira, magra e mais alta do que eu.
- Sim, pois não?
- Sou Emília Lisboa, a mãe do Matteo.
Ela me oferece a mão para que eu aperte e o faço mesmo a contragosto.
- Tem um minuto, preciso conversar com você, prometo não tomar muito o seu tempo.
- Tudo bem, Thiago estou na cafeteria.
Informo e vou até a cafeteria, pego um café forte e me sento.
- Karol posso te chamar assim.
- Pode.
- Então Karol vou direto ao ponto, eu preciso garantir o futuro do meu filho e para isso, tenho que assumir as ações dele que meu pai deixou na empresa da família, meu problema é que meu primo que tem mais ações que eu está tentando me passar a perna e assumir tudo até a maioridade do Matteo e isso eu não posso permitir ele é um irresponsável e vai nos levar a falência e destruir todo o trabalho que eu fiz sozinha.
- Não entendi porque isso é da minha conta.
- Meu pai deixou para Matteo cinquenta e cinco por cento das ações.
- Ainda não entendi o porquê quer falar comigo, não tenho nada com isso.
- Sei que está com o Ruggero e com meu filho e uma das cláusulas do testamento do meu pai é que para assumir as ações de Matteo eu deveria me casar.
- Legal e aí, onde eu entro? Pergunto dando um gole no meu café.
- Casar com o pai dele. Paro o copo no ar e começo a rir, rir mesmo descontroladamente e quando consigo me recuperar a expressão em seu rosto é de pura irritação eu hein.
- Tá de sacanagem com a minha cara minha filha.
- Não nem um pouco e preciso de sua ajuda, não quero o Ruggero, so preciso me casar com ele no papel assumir as ações e assinamos o divórcio simples assim.
- Simples assim, ficou doida?
- Não, eu sei que parece loucura mais eu preciso disso.
- Problema teu da teus pulos querida, não vou cancelar meu casamento pra ajudar você, nem te conheço e já tenho antipatia.
- Pense bem é pelo Matteo.
- Pelo Matteo uma ova, ele não precisa disso ele tem o Ruggero e tem a mim não vai faltar nada a ele.
- Se não me ajudar eu vou levá-lo comigo.
- Pirou foi, você rejeitou o garoto deu a guarda dele ao pai, acha mesmo que é só vim aqui e pegá-lo como se fosse um objeto.
- Eu já falei com Ruggero se vocês não querem colaborar eu vou entrar na justiça e pegarei Matteo, preciso das ações e esse é único jeito.
-  Pegue suas malditas ações e enfim no cu sua porra maluca dos inferno, no meu filho você não encosta.
- Seu filho? Matteo é meu filho foi de mim que ele saiu.
- Que pena não é ele ter saído justo de você, mais foi a mim que ele escolheu e mãe é quem cria, e deixa eu te dar um conselho de mãe.
Nós estamos as duas de pé uma de frente para outra só com a mesa nos separando.
- Não mexe com minha cria não, eu viro bicho e despacho rapidinho esse teu rabo seco para o quinto dos  infernos de onde você não devia ter saido, só tenta queridinha... Tenta.
- Tudo bem aí doutora? Lucas pergunta parado na porta.
- Tudo ótimo, a senhora aqui já estava de saída.

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