Parte 34

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Depois da cirugia estamos eu e Male em um barzinho no centro da capital Londrina, acabei de contar para ela tudo que aconteceu entre Ruggero e eu.
- Sabe eu acho que você tem que dar a chance pra ele falar o que sente.
- E eu? Ele me ouviu me deu essa chance.
- Pensa comigo Kah, se coloca no lugar dele, a criatura estava em choque fora que ele deve se culpar por tudo de ruim que aconteceu na sua vida.
- E porque me deixou sozinha, nem um telefonema Male nada.
- O que você faria se estivesse no seu lugar?
- Provavelmente não iria querer vê-lo nem pintado.
- Pois é mais esse não acho que seja o caso de Ruggero, ele só precisava de tempo e agora vocês vão conversar e quem sabe...
- Não sei se o quero pra minha vida, já fiz isso duas vezes a terceira acho que é burrice.
- Não seja dura consigo mesma, sua felicidade é aquele homem não o deixe escapar e vá ser feliz.
- Arg você criou team Pasquarelli agora?atchin. Espirro merda acho que estou ficando resfriada.
- Opa saúde, essa mudança de temperatura acaba com todo mundo.
- Era só o que faltava.
- Mais não estou do lado dele, estou a favor da sua felicidade e se ele não fosse pode ter certeza que eu mesma o mandaria pra puta que pariu mais não é assim e como sei que essa sua cabecinha é dura já estou dizendo para aliviar e ouvi-lo.
- Tudo bem vou tentar.
- Ótimo.

Entao passamos a falar do casamento de Valentina o quanto foi lindo e quanto nossa amiga estava feliz ela merece o mundão.

Dois dias depois estou de volta ao meu apartamento no Brasil.
- Doutora espere suas correspondências. Me chama seu João.
- Ah obrigado.
- Você está bem? Ele pergunta.
- Só um resfriado estou bem.
Pego minhas cartas e subo, jogo a mala em um canto e vou na cozinha preparo um chá e vou para meu quarto tiro aquela roupa e fico só de camiseta e calcinha me enfio em baixo do cobertor e sim tudo que meu corpo precisava.

Ruggero

- Doutora Ana aqui estão os pacientes da doutora Sevilla. Escuto quando Alice fala para a doutora ao seu lado, estou assinando os relatórios.
- Ela falou comigo mais cedo, vou ver seus pacientes.
- A doutora Sevilla não vem hoje?Pergunto a Alice assim que a doutora Ana sai.
- Não, a doutora não se sente bem e pediu que a substituíssem.
- Como assim a Karol não está bem?
- Parece que ela pegou um resfriado, e dessa forma não pode entrar em sala operatoria. Assinto e pego meu celular do bolso.
- Valentina a Karol falou com você hoje.
- Sabe irmãozinho eu não deveria te responder, estou em lua de mel esqueceu?
- Mana...
- Chato, sim falei com ela mais cedo tinha acabado de chegar em casa, mais está gripada e teve febre então não vai aparecer no hospital.
- Suas chaves onde estão?
- Nem pensar você não vai entrar lá deixe- a em paz Ruggero.
- Não mesmo, se você não vai me ajudar eu derrubo a porta.
- Dinheiro não é problema pra você então se vira não vou facilitar dessa vez corra atrás do seu prejuízo. Bufo e desligo, e disco outro número.
- Bete, estou indo embora e amanhã não estarei disponível, remarque minhas reuniões por favor.
- Sim senhor, vou fazer agora.
- Obrigado.

Entro no meu carro no estacionamento, ela está gripada passo em uma farmácia e compro algumas coisas que podem servir a ela, ligo para o restaurante do meu amigo e peço uma sopa bem caprichada, passo lá pago e já levo.
- Senhor Pasquarelli. Seu João o porteiro me cumprimenta.
- Oi seu João tudo bem? Eu vim ver a Karol.
- Tudo sim. Ah ela não estava muito bem hoje. Assinto e entro no elevador.
Toco a campanhia, nada bato forte na porta e nada, merda vou ter que arrombar não acredito.
Apoio as sacolas no chão e me preparo, até que escuto um barulho de porta abrindo e uma voz é Karol ela está.
- Quem quer que seja vá se foder não estou em casa. Ela grita e prendo a risada.
- Karol sou eu.
- Ah era só o que faltava vá se foder dobrado você também não estou, não acredito que sai da minha cama quentinha pra isso.
- Karol abra a porta.
- Não. Ela grita.
- Deixe de ser ranzinza e abra a porta.
Silêncio.
- Se você não abrir eu vou derrubar ela, e estou falando sério.
Me preparo para chutar a porta quando ela se abre.
- Pensei que teria que arrombar. Ela revira os olhos e entra minha cabeça cai de lado observando sua bunda escultural naquela calcinha.
- Pare de secar minha bunda caralho.
- Então não deveria abrir a porta assim. Ela faz uma careta bebi a água.
- Ótimo, já  entrou já viu já secou pode ir embora.
- Nem pensar, eu vou ficar aqui com você. Ela revira os olhos, pega mais água e vai para corredor em direção ao quarto e eu coloco as sacolas na cozinha e depois vou até ela, paro na porta do quarto ela está em baixo do cobertor toda encolhida.
Tiro meus sapatos e levanto o cobertor deitando ao seu lado, puxo Karol para mim que fica rígida.
- Me deixe cuidar de você um pouco está bem, depois você me mata. Ela bufa mais e se aninha no meu corpo.
Como senti sua falta Karol, o pior é que descobrir que não posso viver sem você, simplesmente não consigo.
Depois de um tempo ela se mexe e abre os olhos, toco sua testa.
- Você está com febre.
- Jura. Ela resmunga fraquinho.
- Até doente você é impossível.
Espere um segundo.
- Deixo Karol na cama e vou até o banheiro régulo a temperatura da água depois volto para a cama e pego Karol no colo reclamando.
Tiro sua blusa e a calcinha e coloco ela em baixo do chuveiro.
Depois de seca e vestida com um moletom gigante dessa vez.
Vou na cozinha esquento a sopa e pego os remédios.
- Vem senta você precisa comer.
- Não estou com fome.
- É mesmo? pena que eu não perguntei.
Shiu calada. Digo e ela revira os olhos mais começa a comer, assim que termina lhe ofereço o remédio e ela nega.
- Karol você precisa tomar remédio meu amor. Ela me fuzila.
- Sou alérgica a Novalgina Ruggero. Arregalo os olhos estava quase enfiando em sua goela. Ela aponta para cima da cômoda e vejo Tylenol.
Depois do remédio ela se deita.
Levo tudo para a cozinha e entro em seu banheiro tomo um banho, acho em seu guarda-roupa uma calça moletom minha e uma cueca, me deito ao seu lado e Karol se aconchega, faço um carinho em seu cabelo e beijo sua testa.
- Dorme meu amor eu estou aqui com você agora.

Eu estou tão ansiosa quanto vocês para essa reconciliação 😍

Ainda Existe AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora