Capítulo 23

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Na manhã seguinte já está tudo pronto para a cirugía do pequeno, ontem saímos e fomos para o meu apartamento bebemos um vinho lá e dormimos agora estamos nos aprontando para pegar o Matteo.
Entramos no quarto e vejo Ruggero nervoso.
- Bom dia, como está nosso pequeno Alvin hoje vamos destruir esse monstro de vez bate aqui.
Ele sorrir batendo na minha mão. Sorrio e de canto posso ver Ruggero nos observando, os enfermeiros preparam Matteo e Male conversa com Ruggero explicando o procedimento Agustín entra no quarto acompanhado por Mike.

Enfim saímos do quarto empurrando a maca e eles nos acompanham.
- Se vocês se sentirem mais tranquilos podem assistir a cirugía da bancada com os estudantes.
- Não, eu não consigo. Mike fala.
- Eu vou. Diz Agustín
- Eu também. Ruggero o acompanha.
- De qualquer maneira eu venho assim que puder dar detalhes de como está indo ok vai ficar tudo bem.
Coloco minha máscara e me viro.
- Karol? Paro
- Pode segurar a mão dele por mim.
- O tempo todo. Respondo piscando para ele.

- Matteo a titia vai fazer você dormir um pouquinho e quando você acordar não vai ter mais monstro ok.
Ele faz que sim e o adormentamos.
- Prontos? Male pergunta
- Sim.
Ela olha pra mim me passando segurança e seguro a mão de Matteo.
Peço uma das médicas que avise como está procedendo porque não quero deixar a mão do meu pequeno.
Meu pequeno.
Aí meu Deus estou enlouquecendo.
Olho para Male que está finalizando e respiro de alívio, acabou.
- Acabou senhores o pequeno Matteo vai esta correndo em alguns dias.
Todos aplaudem e olho pra cima vendo Ruggero batendo palmas e uma lágrima escorre por sua bochecha.
Engulo em seco.

Acompanho Matteo até o quarto e vou até Ruggero avisar que ele já pode entrar.
Me aproximo e tiro a máscara, ele me surpreende com um abraço e sussurra no meu ouvido.
- Muito obrigado, muito obrigado te devo a vida por isso. Meus olhos molham e tento me conter pigarreio.
- Vocês podem ir para o quarto, ele já está lá, precisamos mantê-lo em observação pelas próximas doze horas, a Carolina estará de plantão e cuidará dele essa noite.
Eles assentem.
E dou as costas saindo rapidamente dali faço o possível para não correr e entro no vestiário o mais rápido que posso e fecho a porta.
Me encolho no chão e as lágrimas vem e deixo que venha pois só assim vou conseguir seguir em frente, ele está bem esta a salvo.
Estou tão submersa na minha dor que não vejo Ruggero sentar ao meu lado.
Ele puxa minha cabeça para seu peito e choro como uma criança.
Não sei quanto tempo estamos aqui ele está acariciando meu braço.
Saiu um pouco do seu agarre e enxugo minhas lágrimas.
- Eu... Engulo em seco.
- Está tudo bem, você conseguiu ele está bem.
- Eu tive tanto medo de não conseguir salvar o Matteo de não poder devolver ao menos ele inteiro pra você.
- Shi..não chora linda, está tudo bem, você conseguiu e agora não precisa ter medo.
Ele entrelaça nossos dedos e me puxa para seu colo me abraçando.
Quando desfazemos o abraço nos olhamos por alguns segundos e não espero para ver, beijo seus lábios no início ele fica surpreso mais depois me beija de volta com mais intensidade mais fevor enfia as mãos no meu cabelo e segura minha cabeça no lugar que ele quer sua mão desliza pelo meu corpo deixando um rastro de fogo fazendo meu corpo arrepiar ele sobe minha bata e beija cada pedacinho de pele que encontra abaixa meu sutiã e abocanha meu seio sugando com força até que minhas costas arqueiam, rapidamente levantamos e começamos a nos despir sem deixar de nos beijarmos, Ruggero me da um impulso e enrosco minhas pernas na sua cintura ele me apoia na bancada da pia que tem ali e me penetra, arrancando gemidos dos nossos lábios, e me sinto no céu ele entra e sai sem perder o ritmo e nao deixamos de nos olhar nem um minuto ele toca meu corpo todo com carinho, quando estou chegando ao ápice ele percebe e acelera mais o ritmo até que um gemido rouco sai da sua garganta me fazendo vibrar com o orgasmo que me atingi, não consigo conter as lágrimas que me escapam e ele beija cada uma delas.
- Não vou te fazer promessas Karol, vou te mostrar dia a dia que podemos ser felizes de novo, me da uma chance nosso amor ainda existe aqui.
Ele toca meu coração. E eu tento falar mais minha voz ainda está perdida no meio do sexo selvagem que fizemos.
- Isso é um sim.
- Estou tentando recuperar minha voz para responder. Minha voz sai rouca e ele sorrir e por um momento me perco nesse som.
- Acho melhor nos vestirmos alguém pode querer entrar, e não consigo pensar com voce dentro de mim.
Ele me da um sorriso malicioso.
- Olha só, se eu soubesse que você não pensaria, teria arrancado suas roupas a mais tempo.
- Rara, oportunidade não faltou não é mesmo.
- Aé quem tem um bisturi em mãos é você não posso perder meu amigão.
Ele se afasta e meu olhar cai justamente la não consigo desviar e que amigão minha gente, não me recordava assim, talvez porque você era tímida demais para secar seu pau antes, mais agora não.
- Voce está secando meu pau na cara dura é isso mesmo?
Agora é minha vez de sorrir com malícia, passo a ponta do polegar limpando o pouco de semem que ficou e ele estremesse, levo meus dedos até a boca e chupo.
Ruggero enfia as mãos no meu cabelo e choca sua boca na minha em um beijo mais que desesperado e quando se afasta sua voz sai como um sussurro.
- Voce vai acabar comigo não vai?
- Pode apostar que sim.

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