1- Sakura

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Vamos a mais uma né amores ❤️✨
Reconstruída e repostada em: 24 de março.
Votem e comentem.
Essa história fala um pouco sobre ansiedade e depressão, além de abandono parental.

Essa história fala um pouco sobre ansiedade e depressão, além de abandono parental

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E de uma hora pra outra, o mundo de Bakugou tinha mudado completamente

- Como assim ela morreu? - Questionou.

- Bom, o parto foi de risco. - A enfermeira disse, meio receosa.

Ele tinha feito a burrada de engravidar uma prostituta, e o exame de DNA deu positivo. Ele não tinha o menor interesse em ser pai, não agora no auge de sua carreira. Pretendia apenas pagar a pensão, mas a mulher tinha acabado de morrer no parto e a enfermeira estava com a bebê nos braços.

- Então chame os parentes dela pra cuidarem do bebê! - Disse, tentando afastar aquele infortúnio de suas costas.

- Ela não tem senhor... não tem mais ninguém pra cuidar dela se não o senhor. - Ela respondeu, um tanto quanto angustiada pela maneira que o homem estava tratando a própria filha.

O loiro se sentou. Merda! Merda! Como pode esquecer a camisinha? Maldita cachaça!

- Senhor, a bebê já recebeu alta tem que levar ela pra casa... -A mulher disse entregando o embrulho rosa nas mãos do homem de 28 anos.

- Eu não vou cuidar disso! - Respondeu, áspero, segurando a bebê apenas porque não tinha outra opção.

- Bom, então a entregue pros seus pais ou a deixe em um orfanato, ela não pode mais ficar aqui, e o senhor tem que dar um nome para ela. - Entregou também a certidão de nascimento que precisava ser assinada e decidido o nome. Bakugou pegou aquela merda e escreveu o primeiro nome que veio a mente, Sakura, nada mal. Pegou e saiu com ela nos braços, indo para a recepção, resolver a burocracia, e em seguida saiu com ela nos braços. Ele tomou o cuidado nescessario para que o único documento que comprovasse que ela era filha dele, fosse a certidão.

- O que eu faço? Meus pais não vão cuidar de você! - Resmungou. - Eu também não, ah! - A possibilidade de um orfanato era a única plausível. Mas, droga, o Japão era infestado de pedófilos que adotavam meninas, se fosse pra deixar ela que fosse pelo menos com alguém que iria cuidar, ela não tinha culpa de ser um erro.

Pensou nos amigos

- Denki? Não, não, ia te deixar cair na mesma hora, Mina? Não ela tá grávida não vai querer uma criança.- Resmungou - ... Deku? Não! Não vou deixar ela com o meu rival. Cabelo de merda? Ele tem jeito com bebês, é gay, tem paciência... É é isso! - Entrou no carro, e a deixou na cadeirinha, entrou no banco da frente em seguida e deu partida.

Kirishima... Seu coração acelerou ao pensar nele. E por um segundo, Bakugou cogitou não fazer aquilo com o ruivo. Eijirou era muito carinhoso, amigável e sincero, não era justo com ele jogar uma criança em suas costas, assim como aquela puta jogou nele. É, né? Ele não merecia isso.

Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-Onde histórias criam vida. Descubra agora